Augusta, Respeitável e Grande Benfeitora Loja Francisco Glicério 1522
Loja Maçônica - Fundada em 15 de agosto de 1958 - Sessão as 3ª feiras as 20:00h.
(11) 2659-5735 -
Rua Iguatinga, 93 - Santo Amaro - São Paulo / São Paulo / Brasil - CEP 04744-040
Falar com Ir:. Pedro Itiro Ito - VM

 

 








 

Administrações da A.'.R.'.G.'.B.'.L.'.M.'. Francisco Glicério 1522: Cargos Eletivos


Administração 2013 - 2015

Venerável Mestre: Ir.’. Pedro Itiro Ito
1º Vigilante: Ir.’. Adilson Gervásio Regis
2º Vigilante: Ir.’. Pedro Paulo da Silva
Orador: Ir.’. Ronald Tennenbaum
Secretário: Ir.’. Nelson Gonçalves
Tesoureiro: Ir.’. Jairo Ortiz de Camargo
Chanceler: Ir.’. Raul Bertolini Rodrigues

Gestão 2011-2013

Venerável Mestre: Ir.’. Adhemar Amaral de Almeida
1º Vigilante: Ir.’. Pedro Itiro Ito
2º Vigilante: Ir.’. Adilson Gervásio Régis
Orador: Ir.’. Pedro Paulo da Silva
Secretário: Ir.’. Nelson Gonçalves
Tesoureiro: Ir.’. Jairo Ortiz de Camargo
Chanceler: Ir.’. Ronaldo Marcos Nogueira
Dep. Fed.: Ir:. Romualdo Pereira Jorge

Augusta, Respeitável e Grande Benfeitora Loja “Francisco Glicério” 1522
Fundada em 15 de agosto de 1958

A Augusta e Respeitável e Grande Benfeitora Loja “Francisco Glicério” foi fundada em 15 de agosto de 1958, data do nascimento de seu patrono, e regularizada perante o Grande Oriente do Brasil em 23 de janeiro de 1962 (Breve Constitutivo sob n°1522).
Seus primeiros estatutos, ainda em vigor, foram aprovados em 14/4/1970 e homologados pelo Ilustre Conselho Estadual do Grande Oriente de São Paulo, em 25/5/1970 (Processo n°2179/69) e publicado no Boletim Oficial n°1661, de 1/6/70. Aprovados Pelo Ilustre Conselho Federal da Ordem em 20/8/70 (Processo n°1974/70). Registrado no 3°Cartorio de Títulos e Documentos de São Paulo, sob n°22.105, em 23/6/1971, no livro “A”, n°10.
Em sessão de 24/11/87 os estatutos originais foram alterados, e aprovados pelo Ilustre Conselho Estadual do Grande Oriente de São Paulo, em 10/9/88. Remetidos ao Ilustre Conselho Federal da Ordem, formou o processo n°0803/88, cujo relator mandou devolver a Loja, para cumprimento de exigências.

PEQUENA BIOGRAFIA DE FRANCISCO GLICÉRIO - Por João Nery Guimarães

O Patrono desta Loja, FRANCISCO GLICÉRIO DE CERQUEIRA LEITE, nasceu em Campinas, Estado de São Paulo, a 15 de agosto de 1849, e faleceu no Rio de Janeiro, a 12 de abril de 1916.
Foi iniciado o maçom na Loja Independência, do Or:. de Campinas, E pertenceu ao quarto da Loja Ordem II, do mesmo Or:.
Exerceu o Grão Mestrado do Grande Oriente do Brasil de 1/2/1905, sendo o segundo paulista, depois de José Bonifácio de Andrada e Silva, a ocupar esse cargo. Pelo decreto n°292, de seis de abril de 1905, foi distinguido com o título de Grão Mestre Honorário “adivitam”, do Grande Oriente do Brasil.
Republicano e abolicionista, Francisco Glicério foi o companheiro de Quintino Bocaiúva, Benjamin Constant e Ruy Barbosa, na jornada de quinze de novembro de 1889. Campos Salles Estava em São Paulo, donde só deveria chegar no dia 17. Curiosa e difícil de apreender a figura de Glicério. Rábula em Campinas, foi sempre o cabo dos cabos eleitorais, a maior força das urnas em seu Estado.
Campinas era a Meca da República. Ninho de Estadistas, ali moravam, ou lá se reuniam, os grandes personagens da futura república. Mas nem Prudente de Moraes, com a sua Austeridade, nem Bernadino de Campos, com sua audácia dinâmica, nem Campos Salles, com sua eloquência enfática, atras da qual avia contudo, um grande senso das realidades, nem Jorge de Miranda, com o seu desapego ás posições, que lhe dava entre os companheiros de propaganda republicana a limpidez de um diamante que desenha um engaste, nenhum deles pode jamais competir em popularidade, ante o povo, e em eficiência antes os companheiros, com o modesto leguleio do foro campineiro.
Ao tempo da propaganda Republicana era Glicério a grande figura de São Paulo. Outros os Excederiam sob vários aspectos, nem ninguém se lembraria de nega-lo. Mas, pelo conjunto de autoridade que só ele era capaz de consertar nas mãos, pelas rivalidades pessoais que delia, pela multiplicidade de amigos que aproximava, Glicério era a encarnação visível do partido Republicano Paulista. Vivendo para os outros, Glicério nunca soube viver para si. Escolhendo o fazer-se amar, qualidade negativa nas democracias, nunca soube fazer-se temer, talismã de vitória nos regimes populares. Paupérrimo sempre, da advocacia com que procurava ganhar o pão, o interdito proibitório contra qualquer aspiração. E o mais esforçado, o mais prestigioso, o mais eficaz dos propagandistas de São Paulo, teve de morrer com esta mágoa: nunca se lembraram dele para exercer o governo em sua terra.
Em 1888, quando agravava-se o Estado de saúde de Dom Pedro II, que estava na Europa, Francisco Glicério leu, num comício em Campinas um manifesto do Diretório de São Paulo, propondo que no caso da morte do imperador, o povo fosse convocado para dizer se queria o 3° Reinado, com a Princesa Isabel, ou um novo regime, repetindo o que já fizera a câmara Municipal de São Borja.
Francisco Glicério, um sos convencionais de Itú, chegara a conclusão que a Monarquia só cairia pela união de forças dos republicanos e dos militares, atitude essa que Quintino Bocaiuva discordava, por achar ser isso precipitação.
Em 1° de fevereiro de 1890, Francisco Glicério foi convidado pelo governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca, para ocupar a pasta da agricultura. Gozando da estima pessoal de Floriano Peixoto, autodidata inteligente, sagaz, maneiroso, paciente, que subera abrir brilhantemente o próprio caminho, num meio de plutocratas rurais, como era São Paulo, Francisco Glicério tinha as virtudes precisas para dirigir, entre mil escolhos diários, a espécie de caravançará partidário que construíra.
Glicério era o “general das Brigadas” (a representação parlamentar dos vinte Estados e do Distrito Federal), justificando, assim, pela primeira vez, os bordados de general honorário, que Governo Provisório lhe concedera, como aos seus outros ministros.
Como Ministro da Agricultura, Glicério opoz-se á concessão de garantias de juros para a construção do Porto das Torres, solicitada por um amigo íntimo de Deodoro. Como o Marechal insistisse, o Ministro pediu demissão, que não foi aceita.
O prestígio eleitoral de Glicério era tão forte, que em agosto de 1888, em pleno regime monárquico, o seu nome foi apresentado pelo Partido Republicano á uma vaga no senado, logrando a maior votação, ou seja, o dobro do seu opositor, não sendo porém o sido escolhido pelo seu Imperador.
Quando, em 1897 explodiu a revolta da Escola Militar do Rio de Janeiro, cujos oos cadetes navegavam-se a entregar as armas e munições ali guardadas, que seriam enviadas ao Rio Grande do Sul, onde se anunciavam novos movimentos dos Federalistas, J.J. Seabra propôs na Câmara dosa deputados a formação de uma Comissão para se congratular com Prudente de Moraes. Glicério foi contra a proposta, que foi derrotada por 86 x 60 votos. Glicério, líder do Governo, dissera que se opunha á moção porque a Escola Militar era o reduto das glórias republicanas. Prudente Rompeu com Glicério. Artur Rios renunciou á presidência da Câmara dos deputados. Glicério reuniu seus companheiros para a escolha do próximo candidato á Presidência da República, tendo sido escolhido o maçom Lauro Sodré, que disputou com Quintino Bocaiuva e Julio de Castilhos.
Chefiando os cadetes da Escola Militar, Lauro Sodré foi detido quando marchava contra o palácio do Governo, e levado preso incomunicável ao navio Deodoro. O Grande Oriente do Brasil solidarizou-se com Lauro Sodré, então seu Grão Mestre.
O Grão Mestre Adjunto, senador Sá Peixoto, governista, afastou-se do cargo, ficando o Grande Oriente acéfalo. Assumiu então o Primeiro Malhete da Ordem o senador Francisco Glicério, que empenhou-se na defesa de Lauro Sodré, no que foi bem sucedido.
Glicério era homem de grandes horizontes, e preocupado com o ensino – ele nunca pisará numa escola -, deu valioso apoio a miss Browe, que propunha a formação de uma Escola Modelo, ponto partida para a reforma do ensino, até então em moldes arcaicos. Essa escola foi realizada e se transformou na Escola Normal da Praça da República berço de tantos professores ilustres que tornaram o ensino paulista um dos melhores do País.
A figura de Francisco Glicério, no cenário nacional, popular que sustentou a nova Republica. A sua voz Autorizada evitou que Floriano Peixoto, que assumira a Presidência da Republica em substituição ao Marechal Deodoro, num momento de greve e Crise, estende-se a São Paulo as Medidas coercitivas utilizadas severamente em outros Estados.
Como maçom, Francisco Glicério ocupou vários cargos na Instituição, a qual se orgulhava de pertencer. Na nossa Loja temos um fac-símile de um recibo, Assinado por Francisco Glicério como Tesoureiro da loja “Independência”, para alforria de uma pretinha escrava, como era comum fazerem as Lojas Maçônicas, assim aplicando o seu Tronco de Beneficência.
Francisco Glicério foi sogro de Herculano de Freitas, ministro da Justiça no período republicano, e muito ligado a Santo Amaro, onde Glicério passou diversas vezes, em suas incansáveis andanças.Escolhendo o nome de Francisco Glicério para seu patrono, como já o fizera outra Loja maçônica que existiu em Santo Amaro, na década de 20 – a Loja “General Glicério” -, esta Loja procurou homenagear a memória de um dos mais ilustres patriotas republicanos e maçom de elevada estatura.

DADOS JURIDÍCOSA

Augusta e Respeitável e Grande Benfeitora Loja “Francisco Glicério” foi fundada em 15 de agosto de 1958 – data do nascimento de seu patrono – e regularizada perante o Grande Oriente do Brasil em 23 de janeiro de 1962 (Breve Constitutivo sob n°1522). Seus primeiros estatutos, ainda em vigor, foram aprovados em 14/4/1970 e homologados pelo Ilustre Conselho Estadual do Grande Oriente de São Paulo, em 25/5/1970 (Processo n°2179/69) e publicado no Boletim Oficial n°1661, de 1/6/70. Aprovados Pelo Ilustre Conselho Federal da Ordem em 20/8/70 (Processo n°1974/70). Registrado no 3°Cartorio de Títulos e Documentos de São Paulo, sob n°22.105, em 23/6/1971, no livro “A”, n°10.
Em sessão de 24/11/87 os estatutos originais foram alterados, e aprovados pelo Ilustre Conselho Estadual do Grande Oriente de São Paulo, em 10/9/88. Remetidos ao Ilustre Conselho Federal da Ordem, formou o processo n°0803/88, cujo relator mandou devolver a Loja, para cumprimento de exigências.

HISTÓRICO DO Ir.. JOÃO NERY GUIMARÃES

Foi iniciado na Loj.. Monte Líbano nº 708, Or.. de São Paulo em 05/08/1947, Elev.. em 11/11/47 e Exalt.. em 16/03/48. Foi instalado em 14/06/75 na Loj.. Francisco Glicério nº 1522. Obteve os títulos de Benemérito da Ordem, Grande Benemérito da Ordem, Estrela da Distinção Maçônica, Cruz da Perfeição Maçônica e Comendador da Ordem do Mérito D.Pedro I.
É fundador e membro das Lojas Francisco Glicério, José Bonifácio e Bernardino de Campos. Anteriormente pertenceu às lojas Monte Líbano, Evolução III, Roma e América. Nasceu em Ribeirão Preto no dia 23/05/1921. É advogado, escritor e editor.
É casado com Marta Cristina Guimarães com quem teve quatro filhos.Tem cinco netos adotados como Lowtons.
É membro honorário do Conselho Estadual do G.. O.. S.. P.. .
Foi consultor jurídico de quatro Grãos Mestres Gerais da Ordem.
Foi Deputado Federal pela Loj.. Fr.. Glicério em vários mandatos e Dep.. Estadual pela Loj.. Monte Líbano, Fraternidade Paulista de Barretos e Francisco Glicério.
Foi Orador da Pod.. Assemb.. Est.. Leg.. e autor de seu Regimento Interno que durou 30 anos.
Foi Ven.. da Loj.. José Bonifácio nº 2793, fundador e Ven.. da Loj.. Frat.. Acad.. Univ.. Bernardino de Campos nº 3392 .
Foi advogado do G.. O.. B.. e do G.. O.. S.. P.. nas questões na Justiça Profana contra o ex-Grão Mestre Danylo José Fernandes, vencendo todas as demandas e a reconquista do Palácio Maçônico da Rua São Joaquim, 457, durante treze anos e defendeu criminalmente Altas Dignidades da Ordem.
Foi assessor do interventor do G.O.B. no G.O.S.P., Ir.. Luiz Braga Mury, general do Exército no mundo prof.. . Redator do decreto que determinou a mudança da sede do G.O.B.para Brasília.
Redator dos discursos de posse do Grão Mest. Cyro Werneck de Souza e Silva em duas oportunidades. Redator dos jornais maçônicos Folha de Acácia,Mensageiro Romano e da Ordem Maçônica (tiragem mensal de 10.000 exemplares) durante 2 anos. Tradutor das Constituições de Anderson de 1723 e das Obras Maç.. de Hipólito José da Costa, editados pelo G.O.B., da Filosofia da Maç.. ,de Johann Gottlieb Fichte, de Os Maçons Construtores, de John Fort Newton.
Autor de Um Estudo sobre os Lowtons, editado pelo G.O.S.P., de Maçonaria sem Comunismo, editado pela Prelo Editora e da Maçonaria e a Liturgia em dois volumes, editados pela A Trolha, de Londrina.
Orador oficial do G.O.S.P. na solenidade de assinatura do Tratado de Amizade com a Sereníssima Grande Loja de São Paulo, em 15 de novembro de 1952. Esse foi, meus IIr.. um resumo da vida e obra do nosso Amado Ir.. JOÃO NERY GUIMARÃES.

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