Novos mercados - Móveis e equipamentos médicos feitos em Ribeirão Preto são vendidos em todo Brasil.
Com ajuda do Sebrae, fabricantes se uniram, melhoraram a produção e conquistaram novos mercados.
Móveis e equipamentos médicos feitos em Ribeirão Preto são vendidos em todo Brasil.

Com ajuda do Sebrae, fabricantes se uniram, melhoraram a produção e conquistaram novos mercados.

Em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, um arranjo produtivo local produz equipamentos para hospitais e consultórios odontológicos. Os fabricantes se uniram, melhoraram a produção e conquistaram novos mercados.

A empresa de Gilson Nei Guimarães é uma das 25 participantes do projeto do Sebrae. Lá são fabricados três modelos de um aparelho de raio-X odontológico.

“Hoje, ele já é um produto obrigatório num consultório. Então é um mercado, ainda, ainda com muita demanda, muita procura do produto”, conta o empresário Gilson Guimarães.

A estratégia do empresário para conquistar o mercado é produzir aparelhos diferentes e inovadores. Como um feito com um comando eletrônico, com várias funções.

“Ele pode ser utilizado com algumas facilidades de automatização, a exemplo de tipos de película, se ela é mais sensível, menos sensível, tipo de paciente adulto ou criança – ele pode ser selecionado, também e nisso, o profissional vai ter a facilidade de não precisar consultar uma tabela pra isso, e também alguns tipos de técnicas e dentes para serem radiografados”, revela o empresário.

O aparelho tem grande mobilidade. Ele movimenta 360 graus em diversos conjuntos.
“O giro é livre também 360 graus do cabeçote. Ele não tem stop pra romper ou torcer fio”, diz um funcionário.

Criatividade ajuda, mas não é suficiente. É preciso conhecimento empresarial. E para isso, o sebrae trouxe consultorias de gestão para os fabricantes de equipamentos médicos, hospitalares e odontológicos.

“O objetivo do Sebrae é melhorar a competência gerencial delas e a competitividade desses produtos no mercado” revela Ana Paula Nespolon, do Sebrae de SP.

As consultorias facilitam a certificação do produto. Para garantir a segurança no trabalho, os 15 funcionários usam luvas, óculos, e protetores de ouvidos. Na área de gestão ambiental, foi criado um processo de reciclagem. A sucata é separada para ser vendida. Por semana, são recolhidos 30 quilos de metal, plástico e papelão.

Outra ação do projeto é a participação das empresas em feiras do setor. Os fabricantes se unem e divulgam seus produtos num estande coletivo.
Essa divulgação em feiras do setor foi a grande responsável pelo sucesso da empresa.

No primeiro mês de trabalho os operários fizeram 30 aparelhos. Dois meses depois, a produção havia triplicado. E agora começam a aparecer encomendas do mundo inteiro. Participar de feiras significa mais clientes e mais lucros para empresários que participam do arranjo produtivo local.

“Eu já estive visitando algumas feiras na Bolívia, no México e a gente teve visita aqui de possíveis clientes do Peru, da Colômbia e hoje nós temos aí, alguns negócios em andamento com todo o mercado da América do Sul, Turquia, Egito, Líbano, Rússia, Espanha, Honduras, Nicarágua, México”, diz Gilson Guimarães.

Outra empresa, de Luiz Alberto Saponi, produz móveis hospitalares, como o biombo duplo. O divã clínico, a mesa auxiliar e a cadeira de três posições. São 150 modelos, vendidos em todo o país.

“A gente manda bastante para Manaus, Bahia... Manda bastante móveis para lá”, afirma Luiz Alberto.

A primeira orientação do Sebrae para o empresário, foi trocar a sede da empresa. Luiz Alberto instalou a fábrica num galpão com o dobro do tamanho. Também não havia uma linha de produção contínua e o trabalho não rendia.

“Hoje mantém a linha de produção do corte até o acabamento da peça final, até voltar na montagem, em sequência”, conta.

A segurança é total. Os 12 funcionários usam equipamentos de proteção o dia inteiro. O parque de máquinas foi modificado. O empresário comprou equipamentos que fazem menos barulho. Tudo isso aumentou a produção, 300 móveis são feitos por mês.

Na média, as empresas participantes do projeto do Sebrae tiveram um aumento de 10% no faturamento e uma redução de 10% no custo de produção. A próxima meta é aumentar a exportação.

“O trabalho que a gente está começando agora, esse ano, é auxiliá-los a preparar aquele produto específico para venda num determinado país, de acordo com a legislação daquele país”, conta.
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