ARLS Semeador da Fraternidade 2803
Loja Maçônica - Loja Maçônica federada ao Grande Oriente do Brasil
(11) 2659-5735 -
Rua Iguatinga, 93 - Santo Amaro - São Paulo / São Paulo / Brasil - CEP 04744-040
Falar com Ir:. Daniel Max Klaussener - VM







As sessões da ARLS Semeador da Fraternidade 2803 são realizadas às 2ª e 4ª quartas feiras do mês (quinzenalmente), às 20:00 horas.



Veja o Banquete Ritualístico organizado pela nossa Loja: http://www.banquete.club33.com.br/

 



ARLS SEMEADOR DA FRATERNIDADE No. 2803 - COMISSÕES - Gestão 2015-2017

Conforme Art. 26º do Regimento Interno ficam nomeados para as Comissões os Irmãos: 
 
Formação e Nomeação das Comissões da A.’.R.’.L.’.S.’. Semeados da Fraternidade 2803  para o biênio 2015-2017   Formada pelo V.’.M.’. Daniel Max Klaussner.
 
São Paulo  23 de setembro de 2015.
 
COMISSÃO DE JUSTIÇA:
Ir.’. Juan Gutierrez Garcia
Ir.’. Antonio Simões Parente
Ir.’. José Carlos Capitani
 
COMISSÃO DE FINANÇAS:
Ir.’. João Baptista Campos Frias
Ir.’. Marcelo Gotardo
Ir.’. Juan Gutierrez Garcia
 
COMISSÃO DE ADMISSÃO E GRAUS:
Ir.’. José Carlos Capitani
Ir.’. Pedro Itiro Ito
Ir.’. João Baptista Campos Frias
 
COMISSÃO DE BENEFICÊNCIA
Ir.’. Marcelo Gotardo
Ir.’. Rodrigo de Jesus Costa
Ir.’. Leandro Bueno Santana
 
COMISSÃO DE RITUALÍSTICA:
Ir.’. Pedro Itiro Ito
Ir.’. Juan Gutierrez Garcia
Ir.’. Lindalberto Alves de Brito
 
COMISSÃO DE COMEMORAÇÕES E EVENTOS
Ir.’. Dirceu Gomes Caramaschi
Ir.’. Geison Yuso Bulsonaro
Ir.’. Maurício Oliveira Lang
Ir.’. Hugo Oliveira Crisafulli
Ir.’. Kleber Gomes Caramaschi
 


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Administrações da ARLS Semeador da Fraternidade 2803: Cargos Eletivos

Gestão 2015-2017
 
Venerável Mestre: Ir.’. Daniel Max Klaussener
1º Vigilante: Ir.’. Antônio Simões Parente 
2º Vigilante: Ir.’. Marcelo Gotardo
Orador: Ir.’. Francisco Casella 
Secretário: Ir.’. Rodrigo de Jesus Costa
Tesoureiro: Ir.’. Leandro Bueno Santana
Hospitaleiro: Ir.’. Lindalberto Alves de Brito
Chanceler: Ir.’. Saturnino Olímpio dos Santos 
Dep. Estadual: Ir.’. Juan Gutierrez Garcia
Dep. Federal: Ir.’. João Baptista Campos Frias

Gestão 2013-2015 
 
Venerável Mestre: Ir.’. Francisco Casella 
1º Vigilante: Ir.’. Martin Ingo Feldenhaimer 
2º Vigilante: Ir.’. Daniel Max Klaussener
Orador: Ir.’. Antonio Simões Parente 
Secretário: Ir.’. Marcelo Gotardo
Tesoureiro: Ir.’. Lindalberto Alves de Brito
Chanceler: Ir.’. Marco Antônio Godoy Reis Santos 
Dep. Estadual: Ir.’. Juan Gutierrez Garcia
Dep. Federal: Ir.’. João Baptista Campos Frias


Gestão 2012-2013

Venerável Mestre: Ir.’. Antonio Simões Parente
1º Vigilante: Ir.’. Francisco Casella
2º Vigilante: Ir.’. Paulo de Miranda Guedes Pereira
Orador: Ir.’. José Carlos Capitani
Secretário: Ir.’. Martin Ingo Feldenhaimer
Tesoureiro: Ir.’. Marco Antônio Godoy Reis
Chanceler: Ir.’. Saturnino Olímpio dos Santos
Dep. Estadual: Ir:. Juan Gutierrez Garcia
Dep. Federal: Ir:. João Baptista Campos Frias

Gestão 2011-2012

Venerável Mestre: Ir.’. José Carlos Capitani
1º Vigilante: Ir.’. Adilson Gervásio Régis
2º Vigilante: Ir.’. Francisco Casella
Orador: Ir.’. Armando Varroni Neto
Secretário: Ir.’. Pedro Itiro Ito
Tesoureiro: Ir.’. Daniel Max Klaussener
Chanceler: Ir.’. Paulo de Miranda Guedes Pereira
Dep. Estadual: Ir:. Juan Gutierrez Garcia
Dep. Federal: Ir:. João Baptista Campos Frias

Gestão 2010-2011

Venerável Mestre: Ir.’. Armando Varroni Neto
1º Vigilante: Ir.’. José Carlos Capitani
2º Vigilante: Ir.’. Antonio Simões Parente
Orador: Ir.’. Adilson Gervásio Régis
Secretário: Ir.’. Paulo de Miranda Guedes Pereira
Tesoureiro: Ir.’. Sérgio Ronaldo Martins
Chanceler: Ir.’. Fernando Micheletto
Dep. Federal: Ir:. João Baptista Campos Frias

Gestão 2009-2010

Venerável Mestre: Ir.’. Alexandre Giandoni Wolkoff
1º Vigilante: Ir.’. Armando Varroni Neto
2º Vigilante: Ir.’. José Carlos Capitani
Orador: Ir.’. Juan Gutierrez Garcia
Secretário: Ir.’. Antonio Simões Parente
Tesoureiro: Ir.’. Sérgio Ronaldo Martins
Chanceler: Ir.’. Fernando Micheletto
Dep. Estadual: Ir:. Adilson Gervásio Régis
Dep. Fedederal: Ir:. João Baptista Campos Frias

Gestão 2008-2009

Venerável Mestre: Ir.’. Juan Gutierrez Garcia
1º Vigilante: Ir.’. Alexandre Giandoni Wolkoff
2º Vigilante: Ir.’. Armando Varroni Neto
Orador: Ir.’. Mauri Gotardo
Secretário: Ir.’. Antonio Simões Parente
Tesoureiro: Ir.’. José Carlos Capitani
Chanceler: Ir.’. Hélio Manoel Fernandes dos Santos
Dep. Estadual: Ir:. Adilson Gervásio Régis
Dep. Federal: Ir:. João Baptista Campos Frias

Gestão 2007-2008

Venerável Mestre: Ir:. Mauri Gotardo
1º Vigilante: Ir:. Juan Gutierrez Garcia
2º Vigilante: Ir:. Alexandre Giandoni Wolkoff
Orador: Ir:. Itagyba Prantera de Toledo
Secretário: Ir:. Armando Varroni Neto
Tesoureiro: Ir:. Hélio Manoel Fernandes dos Santos
Chanceler: Ir:. Cícero Oliveira Maciel
Dep. Federal: Ir:. João Baptista Campos Frias

Gestão 2006-2007

Venerável Mestre: Ir:. Itagyba Prantera de Toledo
1º Vigilante: Ir:. Mauri Gotardo
2º Vigilante: Ir:. Juan Gutierres Garcia
Orador: Ir:. João Baptista Campos Frias
Secretario: Ir:. Armando Varroni Neto
Tesoureiro: Ir:. José Carlos Capitani
Chanceler: Ir:. Alexandre Wolkoff Neto
Dep. Estadual: Ir:. Arthur Bernardes da Fonseca Filho

Administração da Loja Sumaré 2803: Cargos Eletivos

Gestão 2005-2006

Venerável Mestre: Ir:. João Baptista Campos Frias
1º Vigilante: Ir:. Itagyba Prantera de Toledo
2º Vigilante: Ir:. Elyseu Stropa Ponce
Orador: Ir:. Mario Mariano Machado
Secretario: Ir:. Juan Gutierres Garcia
Tesoureiro: Ir:. Mauri Gotardo
Chanceler: Ir:. José Carlos Capitani
Dep. Estadual: Ir:. Arthur Bernardes da Fonseca Filho

Gestão 2004-2005

Venerável Mestre: Ir:. Elyseu Stropa Ponce
1º Vigilante: Ir:. Itagyba Prantera de Toledo
2º Vigilante: Ir:. João Baptista Campos Frias
Orador: Ir:. Mario Mariano Machado
Secretario: Ir:. Alexandre Wolkoff Neto
Tesoureiro: Ir:. Juan Gutierres Garcia
Chanceler: Ir:. Mauri Gotardo
Dep. Estadual: Ir:. Arthur Bernardes da Fonseca Filho

Gestão 2003-2004

Venerável Mestre: Ir:. Mario Mariano Machado
1º Vigilante: Ir:. Elyseu Stropa Ponce
2º Vigilante: Ir:. Itagyba Prantera de Toledo
Orador: Ir:. Antonio Austregésilo Neto
Secretario: Ir:. Valdemar Parra
Tesoureiro: Ir:. João Baptista Campos Frias
Chanceler: Ir:. Fued Abrão
Dep. Estadual: Ir:. Arthur Bernardes da Fonseca Filho


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PALAVRA DO GRÃO-MESTRE GERAL
Fonte: http://www.gob.org.br

A Hora das Lojas

Momento muito especial para as lojas do Grande Oriente do Brasil é este que passa, este ano de 2012; é quando a nossa Sublime Instituição completa 190 anos de existência e continua a merecer o respeito e a confiança do povo brasileiro, ao qual tem servido desinteressadamente nos lances mais críticos de sua História.
A passagem da data histórica – 17 de junho – faz-nos atentos para o crescimento da nossa Ordem, que, acompanhando o desenvolvimento do País que criou, hoje a sexta potência econômica do planeta, também se coloca em posição elevada na comunidade, ostentando o título de maior potência maçônica do mundo latino.
Somos reconhecidos ao nosso povo pela deferência com que nos distingue, num ambiente de violência desenfreiada, corrupção em perigoso avanço, perversão dos costumes afetando progressivamente a sociedade, nesse ambiente, os homens de bem procuram nossas lojas como refúgio da alta moralidade e dos procedimentos nobres com relação à sociedade.
Não obstante o clima geral de desconfiança que parece governar as relações sociais, homens de valor submetem-se à verdadeira devassa em sua vida particular, realizada por desconhecidos – os mestres maçons encarregados de examiná-los – para ingressar no reino dos mistérios, as nossas lojas, que guardam as chaves dos acontecimentos históricos e do aperfeiçoamento humano.
Uma Loja Maçônica exerce certo poder de atração nas camadas moralmente superiores da vida nacional, aumentando, assim, a responsabilidade da Oficina e de seus Obreiros, individualmente, antes de todos, o Venerável-Mestre, perante o Governo da Ordem e perante aqueles que nos procuram em busca do saber e da atuação, discreta mas efetiva, na determinação dos fatos históricos.
Que as nossas lojas saibam valorizar a passagem dos 190 anos do GOB, reforçando suas colunas com obreiros úteis e dedicados, e que o estudo aprofundado dos rituais os leve, enfim, ao portal da verdadeira Iniciação, que lhes dará acesso à completa visão do universo e à síntese do conhecimento e da sabedoria.

Marcos José da Silva - Grão-Mestre Geral
24.03.2012.

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A Responsabilidade do Maçom

Aspecto essencial da prática maçônica, do dia a dia do Maçom, do funcionamento da Irmandade em sua experiência concreta, é a dedicação que cada obreiro concede à Ordem, não só pela qualidade intrínseca do seu caráter - o coração sensível ao bem – mas por imposição, também, de solenes compromissos livremente assumidos.
A sensibilidade dos maçons diante de problemas alheios, ou coletivos, é conhecida tradicionalmente pela sociedade dita profana. Na solução das grandes questões nacionais, a Ordem tem comparecido, e os maçons têm dado demonstrações de completa integração nas campanhas da maior magnitude, oferecendo, até exemplos de sacrifícios pelo bem comum.
Inspirados nesses comportamentos revestidos de total desapego pessoal, é que os servidores da Sublime Instituição criaram a expressão “De pé e à Ordem” para simbolizar a condição do verdadeiro Maçom, sempre dispostos a colocar os princípios maçônicos em primeiro lugar, e sempre, em primeiro lugar, cumprir as missões que lhes são cominadas, com prontidão e eficiência.
Diz-se da felicidade de qualquer Loja Maçônica de ter obreiros úteis e dedicados, e cuja lealdade é provada diuturnamente no exercício do trabalho prático, seja colocando à disposição da Oficina a sua capacidade física, ou seu vigor pecuniário ou sua aptidão intelectual. Quando o Iniciado Maçom, com alegria no coração profundo sentimento de fraternidade presta à sua Loja serviço dessa categoria eleva a Arte Real a um nível superior de legitimidade.
O contrário disso, seria o Maçom inconfiável, indolente, bem falante sobre si mesmo, invariavelmente disposto a prometer e assumir obrigações e usando, indevidamente, a tão edificante fórmula maçônica para revelar-se, em seguida, no cumprimento do dever, um obreiro desinteressado, imprestável, trazendo prejuízo à Ordem e à humanidade.
Pela atividade conjunta dos verdadeiros Iniciados Maçons, desprovida de qualquer nódoa de má vontade para com a Ordem e seus altos objetivos é que a Maçonaria é respeitada e reconhecida como instituição nacional de perene credibilidade.

Marcos José da Silva - Grão-Mestre Geral
4.11.2011

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A Preparação do Maçom

Talvez não seja exagero insistir na responsabilidade das Lojas Simbólicas e seus Mestres na formação Maçônica dos Irmãos aprendizes, estes que estão dando os primeiros passos na longa estrada que se estende a seu olhar, sedentos de verem o predomínio, no mundo, da virtude e da justiça. O sonho do iniciado do primeiro grau é ver a exaltação da fraternidade humana, tema praticamente alijado da presente ideologia da competitividade.
A grande prova de confiança e de entusiasmo natural com que o homem profano se candidata a ingresso na Sublime Instituição, ao aceitar a devassa em sua vida privada por pessoas geralmente desconhecidas, no processo de admissão, deve ter, em contrapartida, o carinho e o desvelo da Loja em sua preparação maçônica, de modo a não se frustrarem as expectativas do principiante na senda da virtude.
Em sessões dedicadas aos aprendizes, que se realizam em nossos templos uma soma considerável de conceitos maçônicos são oferecidos à reflexão do novel maçom que deseje estudar criteriosamente o seu ritual e tenha disposição mental de repousar o pensamento sobre cada um desses conceitos. Mas, é dever dos Mestres da Loja orientar os estudos, deixando sempre cada Irmão livre para enriquecer seus conhecimentos e premiar seus próprios esforços.
Embora o ensinamento maçônico não siga o modelo do magister dix, está subordinado aos princípios gerais e aos postulados da Ordem, e o estudante tem liberdade para explorá-lo especulativamente, sob orientação, claro, do Mestre, cuja principal missão é justamente essa, como se diz nas instituições iniciáticas em geral: espargir a luz.
O descaso com a preparação do maçom que engatinha nos primeiros graus é um dos mais perversos desserviços à Maçonaria, eis que o aprendiz de hoje pode ser o mestre e Grão-Mestre de amanhã, cabendo-lhe, nesse momento, a missão de conduzir os destinos da Sublime Instituição. A formação deficiente do Maçom pode ser causa do enfraquecimento da Ordem.
Maior atenção deve ser dedicada aos que ingressam na Maçonaria, via de regra movidos por impulso interior, intuição pessoal, á áspera de estímulos de toda natureza para que realize, em si mesmo, com toda perfeição, em ambiente de verdadeira fraternidade, o ideal maçônico em benefício da humanidade.

Marcos José da Silva - Grão-Mestre Geral
02-09-2011

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Deveres do Maçom

O espírito de fraternidade e a tolerância são as virtudes que ocupam maior espaço no universo da vivência maçônica, onde o Iniciado forja o seu caráter e eleva sua alma para a compreensão dos grandes dramas da vida e para a necessidade de intervir sempre que sua presença possa ser útil ao injustiçado, ao desamparado, enfim, onde a Ordem possa atuar por um mais alto grau de felicidade humana.
O Maçom tem o dever do aperfeiçoamento próprio, de manter a posição e a imagem que a Sublime Instituição lhe confere, situado nos destacamentos avançados das forças do bem, que se movimentam na direção de um superior estado de paz, harmonia e bem-estar para o gênero humano espalhado pela superfície da Terra.
O dever do Maçom é, antes de tudo, seguir a Lei Divina, segundo os ditames da religião que professe; é também respeitar a lei moral da sociedade em que vive, observando seus usos e costumes geradores da boa convivência das pessoas e das instituições; é, ainda, acatar e obedecer às leis dos homens, às quais estão submetidos todos os cidadãos.
O espírito de fraternidade é o óleo precioso que emana da sabedoria maçônica e fecunda todos os aspectos da vida sobre o planeta, lubrifica o funcionamento das peças que constituem a humanidade e suas estruturas, levando todos a uma existência mais digna e completa, onde cada um sinta as dores e alegrias de todos.
A tolerância também é vivificada pelo espírito de fraternidade. Nenhum ser pode se considerar melhor do que o outro que esteja em menor grau de desenvolvimento do espírito. A indiferença para com os fracos não é permitida, e muito menos o ódio aos considerados inferiores. Os mistérios maçônicos são muitas vezes comparados aos mistérios divinos. Podemos ignorar as profundezas dos mistérios, mas não podemos odiar por não compreendê-los.
O Grande Arquiteto do Universo estende seus raios de amor e tolerância sobre toda a Criação, e a Ele cabe o julgamento. Aos homens está delegada a missão de perdoar. Que Ele, em sua infinita bondade, derrame Suas bênçãos sobre todos, e oriente e ilumine o caminho a ser trilhado segundo o destino reservado a cada um.

Marcos José da Silva - Grão-Mestre Geral
8-07.2011

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TOLERÂNCIA E CONIVÊNCIA

Pronunciamento do Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Soberano Irmão Marcos José da Silva, em 19 de novembro de 2009.

Entre as virtudes mais intensamente cultuada pelos maçons, a tolerância tem especial destaque. É a arte de colocar-se do ponto de vista do interlocutor para compreender as suas razões, os seus motivos, os seus argumentos. A tolerância tem sido através do tempo o principal instrumento para manter em alto nível a convivência entre os irmãos e as relações humanas da Maçonaria com a sociedade.
Sem dúvida, faz parte da boa educação individual, o hábito de ouvir com paciência as opiniões contrárias e respeitar as idéias que podem surgir das mentes de outras pessoas. Afinal, as melhores coisas de que o mundo desfruta são resultado de muitos talentos valorizados anteriormente.
Vale citar a famosa frase de Voltaire, aliás, Maçom da Loja “As Nove Irmãs”, de Paris, no século Dezoito: “posso não concordar com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até à morte o vosso direito de dizê-las.”
A intolerância, ao contrário, leva à desarmonia, à dissensão e discrepância. Em prosseguimento, conduz ao fanatismo, cujas modalidades mais nocivas são o fanatismo religioso e o fanatismo político, o que, dentro da Ordem Maçônica, seria demolidor.
A tolerância é principio básico da Maçonaria nas relações sociais e humanas. Só não é admitida a tolerância diante do erro e do crime premeditado, pois seria adotar a conivência como regra na Sublime Instituição. E seria aceitar o dilaceramento da Cadeia de União, a verdadeira base da Maçonaria em todas as nossas ações em favor da Humanidade.

Ir:. Marcos José da Silva - Soberano Grão-Mestre Geral

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PERGUNTAS MAIS FREQUENTES

O que é a Maçonaria?

A Maçonaria proclama a prevalência do espírito sobre a matéria. Pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da constante investigação da verdade. Seus fins supremos são: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Perguntas mais freqüentes:

1. O que é Maçonaria?
A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista.

2. Por que é filosófica?
É filosófica porque em seus atos e cerimônias ela trata da essência, propriedades e efeitos das causas naturais. Investiga as leis da Natureza e relaciona as primeiras bases da moral e da ética pura.

3. Por que é filantrópica?
É filantrópica porque não está constituída para obter lucro de nenhuma classe, pelo contrário, suas arrecadações e seus recursos se destinam ao bem estar do gênero humano, sem distinção de nacionalidade, sexo, religião ou raça. Procura conseguir a felicidade dos homens por meio da elevação espiritual e pela tranqüilidade da consciência.

4. Por que é progressista?
É progressista porque, partindo do princípio da imortalidade do espírito e da crença em um princípio criador regular e infinito, não se apega a dogmas, prevenções ou superstições e não opõe nenhum obstáculo ao esforço dos seres humanos na busca da verdade, nem reconhece outro limite nessa busca senão a da razão com base na ciência.

5. Quais são seus princípios?
A liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças ou nações; a igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a religião, raça ou nacionalidade; a fraternidade de todos os homens.

6. Qual é seu lema?
Ciência, Justiça e Trabalho. Ciência para esclarecer os espíritos e elevá-los; Justiça, para equilibrar e enaltecer as relações humanas; e Trabalho por meio do qual os homens se dignificam e se tornam independentes.

7. Qual é seu objetivo?
Seu objetivo é a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes.

8. O que entende a Maçonaria por Moral?
A moral é, para a Maçonaria, uma ciência baseada no entendimento humano. É a lei natural e universal que rege todos os seres racionais e livres. É a demonstração científica da consciência. E essa maravilhosa ciência nos ensina nossos deveres e a razão do uso dos nossos direitos. Toda vez que a moral penetra fundo em nossa alma podemos sentir a Verdade e a Justiça triunfarem.

9. O que entende a Maçonaria por Virtude?
A Maçonaria entende que a Virtude é a força que nos impele a fazer o bem em seu mais amplo sentido; É a força que nos impele ao cumprimento de nossos deveres para com a sociedade e para com a nossa família sem interesse pessoal.

10. O que entende a Maçonaria por Dever ?
A Maçonaria resume o Dever do homem assim: "Respeito a Deus, amor ao próximo e dedicação à família". Em verdade, essa é a maior síntese da fraternidade universal.

11. A Maçonaria é religiosa?
Não é religiosa, apenas reconhece a existência de um princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito ao qual dá o nome de Grande Arquiteto do Universo; É uma entidade espiritualista em contraposição ao predomínio do materialismo. Estes fatores, indispensáveis para a interpretação lógica do Universo, formam a base de sustentação e são as grandes diretrizes de toda a ideologia e atividade maçônica.

12. A Maçonaria é uma religião?
Não. A Maçonaria não é uma religião. É uma sociedade que tem por objetivo unir os homens, no sentido mais amplo e elevado do termo e, nesse seu esforço de união dos homens, admite em seu seio pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção.

13. Para ser Maçom é necessário renunciar sua religião?
Não, porque a Maçonaria abriga em seu seio, homens de qualquer religião, desde que admitam um Princípio Criador. A afirmação de que é necessário renunciar a religião para ser recebido Maçom foi feita durante a Inquisição e difundida pela ignorância que grassava à época. Acreditada como verdade possui resquícios até os dias atuais, principalmente entre fanáticos religiosos. Ilustres prelados têm pertencido à Ordem Maçônica como, por exemplo, o Cura Hidalgo, Paladino da Liberdade Mexicana; o Padre Calvo, fundador da Maçonaria na América Central; o Arcebispo da Venezuela, Don Ramon Ignácio Mendez; o Padre Diogo Antonio Feijó; Cônegos Luiz vieira, José da Silva de Oliveira Rolin, da Inconfidência Mineira, Frei Miguelino, Frei Caneca e muitos outros.

14. A Maçonaria é tolerante?
A Maçonaria é eminentemente tolerante e exige dos seus membros a mais ampla tolerância. Respeita as opiniões políticas e crenças religiosas de todos os homens, reconhecendo que todas as religiões e ideais políticos são igualmente respeitáveis, rechaçando toda pretensão de outorgar situações de privilégio a qualquer uma delas em particular.

15. O que a Maçonaria combate?
A ignorância, a superstição, o fanatismo, o orgulho, a intemperança, o vício, a discórdia, a dominação e os privilégios.

16. A Maçonaria é uma sociedade secreta?
Não. Pela simples razão de que sua existência é amplamente conhecida. As autoridades de todos países democráticos lhe concedem personalidade jurídica. Seus fins são amplamente difundidos em dicionários, enciclopédias, livros de história etc. O único segredo que existe e não se conhece senão por meio do ingresso na instituição, são os meios usado pelos Maçons para se reconhecerem entre si, em qualquer parte do mundo e o modo de interpretar seus símbolos e os ensinamentos neles contidos.

17. Quais são as condições indispensáveis para ser Maçom?
Crer na existência de um princípio Criador; ser homem livre e de bons costumes; ser consciente de seus deveres para com a Pátria, seus semelhantes e consigo mesmo; ter uma profissão ou ofício lícito e honrado que permita prover as suas necessidades pessoais, de sua família e a sustentação das obras da instituição; ser convidado por um Maçom e aprovado pelos demais.

18. O que se exige dos Maçons?
Em princípio, tudo aquilo que se exige para o ingresso em qualquer outra instituição: respeito aos seus estatutos e regulamentos, além de acatamento às resoluções da maioria, tomadas de acordo com os seus princípios que as regem os quais, no caso da Maçonaria, são: "amor à Pátria, respeito aos governos legalmente constituídos e às leis do país". Em particular, se exige: a guarda do sigilo dos rituais maçônicos; conduta correta e digna dentro e fora da Maçonaria; dedicação de parte do seu tempo para assistir às reuniões maçônicas; prática da moral, da igualdade e da solidariedade humana e da justiça em toda sua plenitude. Além disso, proíbe terminantemente dentro da instituição, ou em seu nome, as discussões político partidárias ou religiosas sectárias, porque prefere uma ampla base de entendimento evitando que sejam divididos por pequenas questões da vida civil.

19. O que é um Templo Maçônico?
É um lugar onde se reúnem os Maçons periodicamente para praticar as cerimônias ritualísticas que lhe são permitidas, em um ambiente fraternal e propício pra concentrar suas atenções e esforços para melhorar seus caráter e espírito, desenvolvendo seu sentimento de responsabilidade, fazendo-lhes meditar tranqüilamente sobre a missão dos homens na vida e recordando-lhes constantemente os valores eternos cujo cultivo lhes possibilitará acercar-se da Verdade.

20. O que se obtém sendo Maçom?
A possibilidade de aperfeiçoar-se, instruir-se, disciplinar-se, de conviver com pessoas que por suas palavras e obras podem constituir-se em exemplos, de encontrar afetos fraternais em qualquer lugar do mundo, de ter a enorme satisfação de haver contribuído, mesmo em pequena parcela, para a obra moral e grandiosa do desenvolvimento humano. A Maçonaria não considera possível o progresso senão com base do respeito à personalidade, à justiça social e a mais estreita solidariedade entre os homens. Ostenta o seu lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" com a abstenção das bandeiras políticas e religiosas.

Fonte: http://www.gosp.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=49&Itemid=12

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Requisitos para convidar alguém para ser Maçom.

Antes de mais nada, o postulante ao ingresso nos quadros da Ordem Maçônica, deve auto-avaliar-se em busca de valores, costumes, atitudes (interiores), e comportamentos sociais exteriorizados cotejando-os com algumas premissas a seguir apresentadas. O Candidato deve, portanto, identificar-se com os aspectos a seguir:

Legal:
  • ser emancipado e ter completado 18 anos antes da cerimônia de Iniciação;

  • ser dependente pecuniariamente, obter anuência dos tutores ou genitores;

  • ser engajado em união estável, contar com a concordância da esposa;

  • ser um homem íntegro, ligado e atualizado em relação ao seu tempo;

  • ser empreendedor e capaz de assumir responsabilidades;

  • ter emprego, residência e domicílio fixos, no Oriente (estado, município) pleiteado; suas atividades profissionais devem ser lícitas, não importando o metier;

  • esperar encontrar na Loja pleiteada, homens livres, de bons costumes, capazes de realizar obras poderosas em benefício da Humanidade, da Pátria e da Família;

    Doutrinário:

  • ter religiosidade, melhor do que religião;

  • crer em Deus, acima de tudo;

  • ter uma idéia clara da virtude e do vício, adotando aquela e rejeitando este;

  • estar apto a apreender conhecimentos litúrgicos e filosóficos;

  • distinguir entre religião e maçonaria;

  • ser respeitado na Iniciação, não só pelas características esotéricas, exotéricas e metafísicas do evento, como pelo significado simbólico trazido pelas nossas tradições e regularidade;

    Prático:

  • apresentar bons costumes;

  • ter boa família;

  • seguir as leis;

    Metafísico:

  • ser receptivo às idéias;

  • estar ideologicamente alinhado com a idéia de Deus;

    Da Tradição:

  • estar apto; ou pronto, disposto e capacitado;

    Iniciático:

  • creditar respeito ao processo;

  • manter o espírito receptivo (“nada lhe será cobrado; tudo lhe será dado”);

    A admissão à Maçonaria é restrita a pessoas adultas sem limitações quanto à raça, credo e nacionalidade, desde que gozem de reputação ilibada e que sejam homens íntegros.
    Nenhum homem, por melhor que seja, poderá ser recebido na Maçonaria, sem o consentimento de todos os maçons. Se alguém fosse imposto à Maçonaria, poderia ali causar desarmonia, ou perturbar a liberdade dos demais, o que sempre deve ser evitado.
    A aceitação do pedido de ingresso na Ordem depende bastante da declaração de motivos do candidato. A Ordem espera que o candidato seja sincero perante sua própria consciência, quando do preenchimento da proposta de admissão.
    Quando alguém se candidata a ingressar na Maçonaria, é verificado em sindicância se dispõe de ganhos pecuniários que permitam cumprir os compromissos maçônicos, sem sacrificar a família.
    Vale dizer que nenhum homem casado poderá entrar para a Maçonaria sem que a esposa esteja de acordo.
    É óbvio que, ao se iniciar na Maçonaria, o indivíduo deverá assumir compromissos derivados de participação engajada e responsável nas lides maçônicas. Entre os compromissos e responsabilidades, encontram-se aqueles de estudar, com mente aberta, as instruções maçônicas, bem como, o de considerar denso sigilo sobre os ensinamentos recebidos e contribuir pecuniariamente para a manutenção de sua Loja e sua Obediência. Os compromissos e responsabilidades, a propósito, são do mesmo gênero daquelas encontradas em qualquer associação humana.
    É fato inconteste que uma das finalidades da Ordem é a de implantar sistematicamente na sociedade humana uma efetiva fraternidade entre os homens.
    Ao contrário do “folclore” que alimenta a crença de muita gente, a Maçonaria não é uma sociedade secreta e exerce suas atividades extensivamente, sob o pálio da legitimidade de sua natureza e da legalidade de seus atos e fatos administrativos, fiscais e tributários. Suas Propriedades, Constituições, Emendas, Regimentos e Estatutos são registrados em cartório de imóveis, títulos e documentos, e publicados em Diário Oficial.
    Uma vez Iniciado, o postulante torna-se Maçom, e, como tal, estará, para todo o sempre, sob constante vigilância de sua própria consciência e dos demais Maçons.

    Fonte: Rede Colméia

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    AS ORIGENS RELIGIOSAS E CORPORATIVAS DA MAÇONARIA

    por: Antonio Rocha Fadista - Loja Cayrú nº 762 GOERJ/GOB

    A pesquisa das origens da maçonaria leva à busca das características das instituições primitivas. De modo resumido, estes traços são os seguintes:

  • Em primeiro lugar, trata-se de uma organização de trabalho, a da construção, onde o trabalho não era especializado como atualmente, mas implicava num vasto conhecimento da Arquitetura.

  • Esta organização ia além do caráter estritamente profissional. Os seus membros deviam se considerar irmãos e se assistir mutuamente.

  • Esta associação, operativa e de assistência mútua, possuía ritos tradicionais. A admissão era feita através de iniciação e as suas reuniões continham práticas ritualísticas.

  • A partir do século XVII a associação passou a aceitar membros estranhos à sua atividade profissional e, finalmente, assume acentuado caráter universal.
    A partir destas características, dois métodos se oferecem ao estudo histórico da instituição maçônica:

  • O primeiro método limita-se à pesquisa das origens da maçonaria moderna . As fontes estão principalmente na Inglaterra e nos remetem às Guildas dos séculos XIII e XIV.
    No entanto, este método não explica a universalidade da Instituição e a existência, na mesma época, de associações idênticas no continente europeu, onde os seus ritos pareciam nascidos de uma fonte comum, existente em épocas mais recuadas.

  • O segundo método leva-nos à pesquisa de grupos ou associações da Antiguidade e da Alta Idade Média cujas características se aproximem daquelas que levaram ao desenvolvimento da Maçonaria Operativa.
    Um fato, porém não deve ser posto em dúvida: a Maçonaria atual nasceu da Maçonaria Operativa e, portanto devemos estudá-la . Outro fato igualmente certo é que a Maçonaria incorporou influências diversas em seus ritos, influências estas que também devem ser estudadas. Para ser completa, uma pesquisa histórica precisará considerar o contexto social, político, econômico, jurídico, religioso e filosófico que condicionou a ocorrência destes eventos.
    Do ponto de vista cronológico, estes eventos são os seguintes:

  • Os Colégios Romanos, seus derivados Galo-Romanos, Italianos e Bizantinos, e seus descendentes da Idade Média.

  • As Associações Monásticas dos Construtores, constituídas pelos Beneditinos, Cistercienses e Templários.

  • Sob a égide destas associações e sob a forma de confrarias laicas ou de Guildas, ocorre o nascimento e a formação da Maçonaria Operativa.

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    AS ANTIGAS CORPORAÇÕES
    OS COLÉGIOS DE CONSTRUTORES DE ROMA

    Em razão do caráter sempre sagrado do trabalho e da ciência, as associações profissionais foram sempre sacerdotais entre os povos da antiguidade.
    No Egipto, os sacerdotes formavam classes separadas e consagravam-se ao ensino de algum ramo especial do conhecimento humano. Em todos os casos, os alunos passavam por um noviciado e por provas de iniciação para se assegurar de sua vocação.
    Como as demais ciências, a Arquitetura também era ensinada em sigilo . A função sagrada de arquiteto construtor era exercida pelos sacerdotes, como por exemplo Imhotep, sacerdote do Deus Amon, que era conselheiro do faraó Sozer (3.800 AC) e que construiu a primeira pirâmide em Sakkarah. Sennemout, arquiteto da rainha Hatsepout, era o controlador dos domínios de Amon e chefe dos sacerdotes de Monthou, na cidade de Armant.
    O caráter sacerdotal e místico das associações de construtores é encontrado entre os persas, os caldeus, os sírios e os gregos. A religião também era o fundamento dos Colégios Romanos e de nossas antigas confrarias.
    Em Reis V, 13 e seguintes e em VII, versículos 13 e 14, vê-se que Salomão teve, sob a direção de Hiram, milhares de obreiros envolvidos na construção do Templo de Jerusalém.
    Na Grécia, as associações profissionais eram conhecidas por Hetarias. Uma lei de Sólon de 593 AC e cujo texto consta da obra de Gaius (sobre os Colégios e as Corporações) permite às Hetarias, ou Colégios, ter seus próprios regulamentos, desde que não fossem contrários às leis do Estado .
    O caráter sagrado dos construtores sobrevive nas lendas dos reis arquitetos como Dédalo, Trophonius e Agamedes. Um exemplo típico é o dos sacerdotes de Dionísios ou Iachus, o Sol. Estes sacerdotes foram os primeiros a construir estradas e estádios para os jogos de provas físicas e de ginástica. Em suas cerimônias secretas, os dionisíacos usavam simbolicamente os seus utensílios de trabalho.
    Estrabão, em sua obra Theos, afirma que os reis de Pérgamo (300 AC) tinham uma iniciação particular que incluía palavras e sinais de reconhecimento.
    O mais antigo código chegado até nós, o código babilônico de Hamurabi, (2.000 AC) descoberto em Susa, já menciona as associações dos carpinteiros e dos talhadores da pedra.

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    OS COLÉGIOS ROMANOS

    Segundo Plutarco, os Colégios de Artesãos foram fundados em Roma pelo rei Numa Pompílio, no ano 715 AC. A influência dos Colégios Romanos foi fundamental nas confrarias de construtores da Idade Média.
    Sob Sérvio Túlio (578-534 AC) os Colégios Romanos aparecem com o caráter definitivo de corporação. Cícero na sua obra De Oficies ( sobre as profissões ) coloca os integrantes dos Colégios entre os cidadãos de primeira classe do Império Romano .
    No reinado de Alexandre Severo, apesar de reprimidos pela Lei Iulia, existiam já trinta e dois Colégios em atividade no Império. Como em todos os povos da antiguidade, o Direito e as Instituições Romanas tinham base essencialmente religiosa.
    O caráter sagrado do trabalho tinha por objetivo a divinização do Homem. Para os membros dos Colégios de Construtores o mundo era um imenso canteiro de obras. O uso de sinais de reconhecimento garantia e protegia os segredos de sua profissão, herdados dos egípcios, dos gregos, dos judeus, dos persas e dos sírios.

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    O COLÉGIOS ROMANOS NA GÁLIA CENTRAL ( FRANÇA )

    Estes Colégios foram facilmente implantados na Gália, após a sua conquista por Caio Júlio César.
    No século IV DC eles já existiam em Marselha, Valência, Nimes, Aix-la-Chapelle, Leão, Narbona e Lutécia (Paris), onde assumiram grande prestígio com a construção de importantes edifícios.
    Escavações realizadas em 1715 no subterrâneo da Catedral de Notre Dame de Paris encontraram uma lápide escrita em Latim, cuja inscrição era um cântico de louvor, dedicado a Júpiter pelos habitantes de Paris.
    Os Colégios também floresceram em Trèves, a rica capital dos Gauleses, e na Renânia onde existem numerosos vestígios romanos.

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    OS COLÉGIOS ROMANOS NA INGLATERRA

    Uma vez que a Maçonaria moderna teve sua origem na Inglaterra, devemos conhecer em maior profundidade a história dos seus Colégios de Construtores.
    No ano 43 DC o imperador Cláudio enviou à ilha algumas brigadas dos Colégios de Construtores então estacionadas com as legiões romanas ao longo do rio Reno, na Gália. O seu objetivo foi construir as defesas romanas dos ataques dos celtas do norte (os escoceses).
    Na época ainda não existiam cidades nem castelos na Grã-Bretanha. Os Colégios foram encarregados de construir campos fortificados para as legiões. Em pouco tempo estes campos se transformaram em cidades dotadas de termas, templos e palácios.Uma destas cidades foi York, então chamada de Eboracum, célebre na história da Maçonaria. Os Colégios de Construtores edificaram também três grandes muralhas no norte do país, na intenção de conter os ataques dos celtas.
    Em 287 DC, Carausius, comandante da frota romana na Gália Superior (Bélgica), declara-se imperador da Inglaterra e confirma todos os antigos privilégios dos Colégios de Construtores que foram estabelecidos ao tempo de Numa Pompílio e de Sérvio Túlio.
    Em 306 DC Constantino assume o poder em Roma e proclama o cristianismo a religião oficial do Império . Durante um século a nova religião se expande na Inglaterra, onde os celtas finalmente conseguiram expulsar os romanos, no início do séc. V DC. Na mesma época toda a Europa caía no domínio dos bárbaros.

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    OS COLÉGIOS ROMANOS E AS INVASÕES BÁRBARAS

    Na Gália, as leis romanas subsistiram nos reinos dos Visigodos e dos Burgúndios, através da Lex Romana Visigothorum ou Breviário de Alarico . Este código de leis, que também vigorava na Aquitânia, no Languedoc e em Narbona, protegia os Colégios dos Construtores.
    Com a sobrevivência destas instituições também no Loire, nos vales do Reno e do Saône, várias construções de grande porte foram realizadas, como por exemplo a catedral de Clermont (450-460 DC) cujos muros tinham gravados os utensílios usados na sua construção.
    Entre 475 e 550 DC os Construtores edificaram muitos palácios e monumentos, como por exemplo as Colunas de Auvergne, a Catedral dos Santos Apóstolos em Rouen e a magnífica igreja de São Vicente em Paris, no bairro de Saint-Germain-de-Pres.
    Ao final do século VII e início do século VIII os Anglo-Saxões recrutaram mestres construtores de Roma e da Gália, herdeiros dos Colégios Romanos e organizados em forma de associações. Na época, as basílicas da Gália já mostravam estilo diferente das romanas, devido às influências orientais introduzidas pelos Godos e pelos Visigodos, trazidas do Egito, da Palestina, da Síria e da Pérsia sassânida.
    Em 568 DC os Visigodos Lombardos invadiram a Itália e fundaram um reino que só seria vencido por Carlos Magno em 774 DC. Nesta época, somente Roma, Ravena e Veneza permaneceram livres e ligadas ao Império Romano
    do Oriente, em Bizâncio (Constantinopla/Istambul). É no reino Lombardo que surgem os Mestres Comacinos, da região de Côme, reconhecidos como excelentes artesãos da arte de construir. A sua ação influenciou o desenvolvimento da Arquitetura no norte da Itália entre os séculos VII e XII. A sua organização era semelhante à dos Colégios do Império Romano do Oriente.

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    AS ASSOCIAÇÕES MONÁSTICAS

    Ao final do Império Romano, com o aparecimento dos pequenos Estados suseranos, as antigas instituições foram gradualmente desaparecendo, substituídas pelas classes dos homens livres, dos aldeãos e dos servos. Para garantir a sua sobrevivência, os Mestres Construtores se refugiaram nas igrejas, nos mosteiros e nos conventos que haviam construído na alta Idade Média.
    A história das Associações Monásticas está ligada à das Ordens Religiosas, em particular à Ordem dos Beneditinos e à Ordem do Templo.
    O papel dos Templários está intimamente ligado ao surgimento da Maçonaria Moderna . Para conhecer a extensão da influência dos Templários, seria necessário analisar a formação das Associações Monásticas nas regiões góticas, assim como a sua atuação na transição da arte romana para a arte gótica.
    Na Inglaterra, as confrarias monásticas se desenvolveram sob a proteção dos Beneditinos de Santo André. Entre os anos de 856 e 1307 DC diversas igrejas e catedrais foram construídas na Inglaterra pelas associações monásticas de construtores, comandadas por mestres notáveis como Santo Augustin, São Dunstan, arcebispo de Canterbury, Gauthier Gifford, arcebispo de York e Gauthier Stapleton, bispo de Exeter.
    Uma destas associações monásticas, a dos Colideus, relacionou-se com o rei Athelstan, que iria ter papel decisivo na hist


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