Serviço de exportação - Serviço facilita exportação de produtos de pequenas empresas.
Exporta Fácil, dos Correios, agiliza preparação da documentação, a liberação alfandegária e o embarque da mercadoria. Mais de 127 países estão incluídos nos destinos.
Serviço facilita exportação de produtos de pequenas empresas.

Exporta Fácil, dos Correios, agiliza preparação da documentação, a liberação alfandegária e o embarque da mercadoria. Mais de 127 países estão incluídos nos destinos.

Conheça o passo a passo para exportar seus produtos. Cada vez mais, pequenas empresas descobrem o caminho para conquistar o mercado externo e realizar bons negócios.

A estilista Renata de Lucca produz biquínis e acessórios para exportação. A matéria-prima usada é um tecido de microfibra Amni, que dá um toque macio à peça. Na cintura, é usada borracha em vez de elástico. E a costura é com o fio de elastano, que estica junto com o tecido. Com as peças, a empresária conquistou o mercado externo.

“Além dos biquínis, somos conhecidos pela inovação, tanto em estamparia como em tecido e metais. O que temos aqui eles não têm lá”, afirma a empresária.

A estilista trabalhou em lojas de alta costura nos Estados Unidos. E foi lá que percebeu a oportunidade de exportar moda praia brasileira. A empresária partiu para desafio da produção e deu o primeiro passo para quem quer vender lá fora: ela adaptou o produto brasileiro ao mercado externo.

O consumidor europeu e o norte-americano, por exemplo, querem biquínis maiores e mais discretos. As cores são em tons pastel, sóbrias. E quanto ao tamanho, se colocarmos um ao lado do outro, o tipo exportação tem uns seis centímetros a mais do que o vendido aqui. Isso quer dizer que lá fora eles são mais comportados?

“Uma modelagem maior já é tradição. O top pede mais estrutura porque precisa de um bojo de espuma ou de uma taça de metal e a lateral mais larga”, explica Renata de Lucca.

Qualidade é outra exigência para exportar. São os produtos bons que se diferenciam em um mercado cada dia mais globalizado e competitivo. Renata de Lucca procurou a Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecções (Abit). E então descobriu que a melhor maneira de mostrar o produto lá fora é participar de feiras internacionais. Hoje a Abit ajuda mais de 500 empresas a exportar.

“As feiras são muito importantes para o nosso setor. Apoiamos cerca de 28 feiras internacionais por ano. E, para uma empresa pequena, o apoio do projeto é extremamente importante. Ela recebe até 80% de desconto na participação desses eventos e tem diversas ações de promoção que o programa também oferece durante sua participação na feira”, diz a gerente de marketing da Abit, Lilian Kaddissi.

A Abit trabalha em convênio com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), do governo federal. A Apex apoia 12 mil empresas, em 80 setores da economia. Mais de 80% delas são micro e pequenas.

“Nós temos vários instrumentos dentro da Apex – desde o processo de capacitação, auxílio com o setor privado, adaptação do produto, normas técnicas até conseguirmos colocar o produtor em contacto direto com o melhor comprador. Queremos cada vez mais que o comprador esteja ajustado àquilo que nosso empresário tem para vender”, diz o presidente da Apex Brasil, Alessandro Teixeira.

Para exportar, a empresária Renata de Lucca investiu R$ 25 mil. Em uma feira internacional em Paris, ela recebeu as primeiras encomendas. E, para a remessa dos produtos, escolheu um sistema usado por milhares de pequenos empresários brasileiros: o Exporta Fácil, dos Correios.

O programa permite enviar qualquer produto ao exterior, com exceção de armas e objetos cortantes. A mercadoria deve ser embalada em caixas de papelão. O peso máximo permitido é de 30 quilos. Quanto ao tamanho, a soma da altura, largura e comprimento da caixa não pode ser maior que 1,5 metro. O valor da venda é de até US$ 50 mil. O empresário pode exportar quantas caixas quiser e o preço varia. Uma remessa de meio quilo para os Estados Unidos, por exemplo, custa R$ 58 e leva de dois a três dias úteis para chegar.

“Só no ano passado foram R$ 23 milhões de exportações cursadas pelo Exporta Fácil. São mais de 127 países de destino dessas exportações. Em relação a valores, nós tivemos um crescimento de 8% com relação ao ano anterior”, revela Manuela Derra, representante de Comércio Exterior dos Correios.

Para usar o programa, o empresário só precisa apresentar nota fiscal nacional e internacional e preencher o formulário de postagem. Se necessário, os Correios enviam um consultor até a empresa do interessado.

“O Exporta Fácil agiliza a preparação da documentação, a liberação alfandegária, o embarque da mercadoria e contribui também na simplificação do recebimento das exportações”, diz Manuela Derra.

A empresária Renata usa o Exporta Fácil há dois anos. Em minutos, ela despacha uma encomenda. “É uma maneira mais fácil porque você consegue, com um custo mais baixo, enviar um produto para fora do país. E consegue também mandar uma quantidade menor. Uma empresa nova exportadora precisa enviar pouca mercadoria com um custo mais baixo”, ressalta Renata de Lucca.

Atualmente, Renata de Lucca exporta mil peças por ano, para França, Portugal, Espanha, Itália e Estados Unidos. A exportação compensa um grande problema para quem trabalha com moda praia: a sazonalidade. As vendas de biquínis só são fortes no verão e o inverno aqui ocorre justamente durante o verão lá fora.

“A exportação não deve ser encarada como algo de curto prazo. Pelo contrário, a empresa tem de se preparar para isso, adequar sua coleção, contratar um profissional de comércio exterior. O mais importante é que a exportação traz competitividade. Então, mesmo que a empresa não pense em exportar em curto prazo, é muito importante que ela esteja preparada para enfrentar um competidor internacional que vai chegar ao Brasil em algum momento”, comenta Lilian Kaddissi.


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