Negócio de energia - Equipamentos geram energia solar e renda para pequenos empresários.
Sistema reduz gastos e não prejudica o meio ambiente.
Equipamentos geram energia solar e renda para pequenos empresários.

Sistema reduz gastos e não prejudica o meio ambiente.

Energia solar é a mais limpa das fontes alternativas. No Brasil, pequenas empresas já produzem equipamentos para a geração dessa energia natural. Ela não gera gases de efeito estufa e nem resíduos durante o seu uso.

O engenheiro elétrico Márcio Takata sempre admirou o sol. Há três anos, ele realizou um sonho antigo: montou uma empresa que faz projetos de aquecimento solar para a água em empresas e residências.



“A solução de energia solar é toda verificação inicial com relação à necessidade do cliente para o aquecimento, seja para piscina, consumo ou indústria. Fazemos todo o levantamento e entregamos a solução completa para o cliente, inclusive a manutenção, caso seja necessária depois da instalação”, explica o empresário Márcio Takata.

O investimento no negócio foi de R$ 100 mil. O empresário montou um escritório, comprou móveis, computadores, softwares e reservou capital de giro. Em pouco tempo, o negócio deslanchou.

“É um mercado muito bom porque tem um potencial muito grande de crescimento. A sociedade está acordando agora para todas as vantagens que uma energia renovável pode trazer, não só do ponto de vista da economia, mas também dos ganhos ambientais para a sociedade”, conta Márcio Takata.

O sistema de aquecimento é feito com placas de captação solar e um reservatório térmico onde fica a água aquecida. A empresa faz cinco projetos por mês e cada um custa de R$ 5 mil a R$ 150 mil. O planejamento inclui os equipamentos, que são comprados de outras empresas.

“De acordo com a necessidade do cliente, nós especificamos os equipamentos, compramos e faturamos. Entregamos a solução completa, com o sistema funcionando”, diz Márcio Takata.

Um condomínio contratou o empresário para fazer um projeto para a piscina. O objetivo é economizar com o aquecimento solar. A piscina era aquecida a gás.

O sol sempre fascinou a humanidade. São bilhões de quilowatts à disposição para quem sabe converter essa energia em lucro. É o que faz o sistema de aquecimento solar.

Funciona assim: o sol bate nas placas. Dentro delas existem pequenos dutos cheios de água que esquentam por contato e descem até a piscina. Como é um sistema que dura 20 anos, o investimento é só no início. A partir daí, o aquecimento é de graça, e a conta de energia despenca.

No local, 100 metros quadrados de placas coletoras ficam no telhado. Elas aquecem 10 mil litros de água por hora, à temperatura de 35°C. Uma bomba puxa a água fria da piscina até as placas e traz água quente de volta. Tudo é controlado por um painel que aciona o sistema automaticamente.

“Quando não tem sol, naturalmente a temperatura cai. Então, o sistema de complementação, que funciona a gás, é acionado automaticamente, de forma a compensar essa falta de sol”, diz o empresário Márcio Takata.

O sistema a gás é acionado durante 30% do tempo de cada dia. Mesmo assim, o resultado é muito bom, garante o gerente do condomínio, Reginaldo Batista. O condomínio gastava R$ 10 mil por mês para aquecer a piscina. Hoje, gasta R$ 4 mil.

“A piscina realmente fica bem aquecida. A temperatura varia entre 30ºC e 35°C, dependendo da maneira como queremos usar”, diz o gerente do condomínio Reginaldo Batista.

Na empresa de Márcio Takata mais da metade dos projetos são para casas. Já nas residências, a grande economia da energia solar está nos chuveiros. A família Silva, por exemplo, usava quatro chuveiros elétricos. A conta de energia chegava alta.

“Era entre R$ 150 e R$ 160. O chuveiro gastava muito, porque a criançada ficava muito tempo no banho. O consumo era bastante alto”, lembra Paulo Henrique Silva.

O sistema custou quase R$ 8 mil. Agora, a água aquecida vai para a casa toda. Maura Silva conta que a água que sai na torneira da cozinha é tão quente que não dá para colocar a mão. A família espera uma redução de mais de 50% nos gastos de energia da casa.

Dica de negócio

Pequenas empresas que querem trabalhar no promissor setor de aquecimento solar podem se especializar na instalação de equipamentos. A Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) dá cursos para quem está interessado em entrar no segmento. O curso completo custa R$ 2 mil e dura oito dias. Segundo o gerente de aquecimento solar da Abrava, Marcelo Mesquita, para montar uma empresa de instalação de equipamentos, o investimento é de R$ 20 mil. São necessários espaço para um escritório e um veículo.

“Procura tem. Por ano, são instalados cerca de 800 mil metros quadrados de placas solares no Brasil. A tendência é que esse crescimento se dê na faixa de 15% a 20% nos próximos anos. São números extremamente interessantes”, comemora Marcelo Mesquita.


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