Turismo - Passeio de dromedário é atração em dunas de Natal.
Empresário suíço descobriu negócio das arábias nas areias de Jenipabu. Nos dromedários, uma armação de madeira com duas cadeiras transporta turistas pelas dunas. É obrigatório usar um turbante para entrar no clima. O passeio custa R$ 35 por pessoa.
Passeio de dromedário é atração em dunas de Natal.

Empresário suíço descobriu negócio das arábias nas areias de Jenipabu. Nos dromedários, uma armação de madeira com duas cadeiras transporta turistas pelas dunas. É obrigatório usar um turbante para entrar no clima. O passeio custa R$ 35 por pessoa.

Empresário suíço oferece passeio de dromedário nas dunas de Natal

A atração é tão inusitada que chama a atenção dos turistas.
Passeio de 20 minutos por 500 metros custa R$ 35.

Em Natal, no Rio Grande do Norte, um empresário suíço oferece passeios de dromedário pelas dunas da praia de Genipabú. A atração é tão inusitada que chama a atenção dos turistas.

Quilômetros e quilômetros de areia. Para vencer essas distâncias, só mesmo em cima de um dromedário. Uma empresa fatura com passeios sobre dromedários pelas dunas do Rio Grande do Norte. O cenário é ótimo e não faltam turistas empolgados.

O negócio começou em 2000. O investimento foi de R$ 200 mil. A cena já é uma das atrações turísticas do Rio Grande do Norte, que tem paisagens lindíssimas e dunas que chegam a mais de 30 metros de altura. No local, os turistas passeiam de bugue e praticam o esquibunda.

O empresário Philippe Landry importou seis dromedários da áfrica e montou o curral com baias onde ficam os animais. “Eu andei lá na África do Norte, tive oportunidade de viajar na Índia também, que eu fiz passeio de dromedário por lá, na Espanha também. E quando vim morar aqui, só de olhar para esta duna, começou a mexer na minha cabeça e comecei a procurar, a pesquisar mais sobre estes animais”, afirmou.

No Brasil, os dromedários procriaram. Hoje a empresa tem 17 animais. Embora sejam da família dos camelos, os dromedários têm apenas uma corcova - essa é a diferença.

Com 2,2 metros, sendo mais de um metro só de pescoço, o incrível é a resistência do dromedário, que aguenta 15 dias sem comer e sem beber. “É um sobrevivente, muito resistente (…). No deserto, esses animais conseguem agüentar até 70 graus durante o dia, e a noite eles agüentam até geada”, afirma o empresário.

Os dromedários são muito bem tratados. Recebem ração farta todos os dias, vitaminas, e têm até plano de saúde. O veterinário do plano de saúde conta que não teve dificuldades para descobrir como tratar os animais. “Nós identificamos que os animais eram bastante semelhantes aos bovinos. E aí nós instituímos a questão, o tratamento, o manejo nutricional, qual a ração que ele ia comer o sal mineral, a fibra que ele ia comer. E todas as vacinas que iam ser estabelecidas no manejo profilático”, diz o médico veterinário George Villar.

Todos os dias, às 6h, os animais são preparados para sair. Os treinadores dão o comando para os bichos se sentarem. A lição vai ser útil na hora dos turistas embarcarem. Uma armação de madeira é colocada sobre cada dromedário.

Em fila indiana, eles atravessam as ruas da cidade e seguem para a praia de Genipabu, a 25 quilômetros de Natal.

Em cima da duna, fica o QG da empresa de dromedários. Os bichos chegam cedo, e ficam sentadinhos à espera dos clientes que não demoram a aparecer. Um ritual antes do passeio é obrigatório: colocar o turbante oferecido pela empresa, para entrar no clima das arábias.

O passeio custa R$ 35 por pessoa e o percurso é de 500 metros por 20 minutos. O guia vai
puxando os animais e descrevendo a paisagem.

Na alta temporada, a empresa faz 85 passeios por dia, para todas as idades. No passeio, todos os cuidados são tomados para tranquilizar o cliente, como avisar os turistas como sentar no animal.

O negócio inusitado se divulga sozinho, mas o empresário também faz sua parte. Cria as ações de marketing para o Sudeste do país, principalmente São Paulo, de onde vem a maioria dos turistas. “A gente participa de eventos, de feira, de congresso, nacional e às vezes internacional também, que acontece aqui no Brasil para divulgar nosso trabalho”, diz o empresário.

Embora o empresário não revele valores, ele garante: de 2008 para cá, o faturamento dobrou.


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