Reflexão - Quando inimigos declarados se tornam amigos...
Colaboração do Ir:. Euro
Sobre o conflito árabe-israelense.

O conflito árabe-israelense (português brasileiro) ou conflito israelo-árabe (português europeu) é um longo conflito no Oriente Médio. Ocorre desde o fim do século XIX, tendo se tornado um assunto de importância em nível internacional a partir do colapso do Império Otomano em 1917. Marcos importantes para o desenrolar deste conflito foram a autodeterminação do Estado de Israel e, posteriormente, o relacionamento deste último estado com seus vizinhos árabes, com ênfase para o povo palestino, que devido a não reconhecer o Estado de Israel, acabou não tendo seu próprio Estado estabelecido.

O conflito teve como resultado o começo de pelo menos cinco guerras de dimensões maiores e um número apreciável de conflitos armados de menores dimensões. Foi também fonte de duas Intifadas (levantamentos populares).

História[editar] Antes de 1947
1918: Faisal I e Chaim Weizmann.As tensões entre judeus e árabes começaram a emergir a partir da década de 1880 do século XIX, quando judeus provenientes da Europa começaram a emigrar, formando e aumentando comunidades judaicas na Palestina, quer por compra de terras aos otomanos, quer por compra direta a árabes proprietários de terrenos. Estabeleceram-se assim comunidades agrícolas nas terras históricas da Judeia e de Israel, que eram então parte do Império Otomano.[1]

Assinado em janeiro de 1919, o Acordo Faysal-Weizmann promovia a cooperação árabe e judaica para o desenvolvimento de uma Terra de Israel na Palestina e uma nação árabe numa larga parte do Oriente Médio.


As principais diferenças entre a proposta de partição de 1947 e 1949 linhas de armistício estão em destaque nas cores vermelha e magenta.Em 1920, a Conferência de San Remo, suportada em grande medida pelo Acordo Sykes-Picot (acordo anglo-francês de 1916), alocava ao Reino Unido a área que presentemente constitui a Jordânia, a área entre o Jordão e o mar Mediterrâneo e o Iraque. A França recebeu a Síria e o Líbano.

Em 1922, a Liga das Nações estabeleceu formalmente o Mandato Britânico para a Palestina e Transjordânia, indo parcialmente ao encontro dos compromissos assumidos pelo Reino Unido estabelecidos na Correspondência Husayn-McMahon (1915-1916): todas as terras a leste do rio Jordão eram entregues ao Emirado da Jordânia (governado por Abdullah I da Jordânia, mas que estava em parte em dependência do Reino Unido), deixando a parte a oeste da Jordânia como o Mandato Britânico da Palestina.

O líder religioso muçulmano Mohammad Amin al-Husayni opõs-se à ideia de transformar parte da região da Palestina num Israel, objetando a qualquer forma de Terra de Israel. Durante a década de 1920 do Século XX, as tensões aumentaram dando lugar a episódios de violência tais como as revoltas de Nebi Musa (1920) e as revoltas de Jaffa (1921). Para satisfazer os árabes e devido à inabilidade britânica para controlar a violência instalada no Mandato, foi criado, em todos os territórios a leste do rio Jordão, o semi-autônomo Emirado Árabe da Transjordânia (correspondente a cerca de 80% do território do Mandato). Apesar disso, a violência continuou a aumentar durante as décadas de 30 e 40, resultando em perdas de vidas em ambos os lados. Alguns dos fatos mais marcantes nesse período foram o Massacre de Hebron de 1929, as atividades da organização islâmica Mão Preta, a grande revolta árabe (1936-1939), os ataques realizados pelo grupo terrorista Irgun, os massacres como o de Ein al Zeitun e o atentado do Hotel Rei Davi em 1946.

[editar] Guerra de 1948Ver artigo principal: Guerra árabe-israelense de 1948

15 de Maio - 10 de Junho.A guerra árabe-israelense de 1948, também conhecida como a "guerra de independência" (hebraico: ????? ???????) ou como "a catástrofe" ("al Nakba," árabe: ??????), começou após a retirada britânica e com a declaração do Estado de Israel a 14 de Maio de 1948.

Os árabes rejeitaram o plano de partilha da Palestina (Resolução 181 de 29 de novembro de 1947 da Assembleia Geral das Nações Unidas), que propunha o estabelecimento de um estado árabe e outro judaico na região da Palestina. Milícias árabes começaram campanhas com vista ao controle de territórios dentro e fora das fronteiras estabelecidas.

Tropas da Transjordânia, Egipto, Síria, Líbano e Iraque invadiram a Palestina, ao que Israel, Estados Unidos, União Soviética e Trygve Lie (Secretário-Geral da Nações Unidas) consideraram como uma agressão ilegítima. A China deu o seu apoio às pretensões árabes. Os estados árabes declararam o propósito de proclamar um "Estado Unido da Palestina" [2] em detrimento de um estado árabe e de um estado judaico. Eles consideravam que o plano das Nações Unidas era ilegal porque vinha em oposição à vontade da população árabe da Palestina. Reclamaram também que a retirada britânica tinha deixado um vazio legal em termos de autoridade, tornando necessário a sua atuação com vista à proteção dos cidadãos árabes e das suas propriedades.[3]

Cerca de dois terços dos árabes da Palestina fugiram ou foram expulsos dos territórios que ficaram sob controle judaico; praticamente todos os judeus (em número muito menor) que habitavam territórios ocupados pelos árabes (como por exemplo na cidade de Jerusalém) também fugiram ou foram expulsos. As Nações Unidas estimam que cerca de 711 mil [4] árabes tornaram-se refugiados como consequência do conflito.

As lutas terminaram com a assinatura do Armistício de Rodes, que formalizou o controle israelita das áreas alocadas ao estado de Israel juntamente com mais de metade da área alocada ao estado árabe. A Faixa de Gaza foi ocupada pelo Egipto e a Cisjordânia foi ocupada pela Transjordânia (que passou a se chamar simplesmente de Jordânia), até junho de 1967, altura em que Israel voltou a tomar posse desses territórios durante a Guerra dos Seis Dias.

[editar] Pós-guerra de 1948Aos palestinos que abandonaram ou foram expulsos das áreas ocupadas pelos israelitas não foi permitido o regresso às suas casas. Deslocaram-se para campos de refugiados localizados em países vizinhos tais como o Líbano, a Jordânia, a Síria e para a área que mais tarde se tornaria conhecida como a Faixa de Gaza. A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente foi criada para melhorar as condições destes refugiados.

Durante as décadas seguintes ao fim da guerra de 1948, entre 700 e 900 mil judeus abandonaram os países árabes onde viviam. Em muitos casos isto foi devido a um sentimento anti-judeu, ou devido a expulsão (no caso do Egipto) ou ainda devido a opressões legais (no Iraque). Deste número, cerca de dois terços acabaram por se deslocar para campos de refugiados em Israel, enquanto que os restantes migraram para França, Estados Unidos da América e para outros países ocidentais (incluindo a América Latina).

Até a Guerra dos Seis Dias a Jordânia controlou a Cisjordânia e o Egipto controlou a Faixa de Gaza. Em 1950, a Transjordânia anexou a Cisjordânia, mas tal facto foi reconhecido apenas pelo Reino Unido. Ambos os territórios foram conquistados (mas não anexados) por Israel durante a Guerra dos Seis Dias. Nem a Jordânia nem o Egipto permitiram a criação de um estado palestino nestes territórios.

[editar] Guerra de 1956Ver artigo principal: Crise de Suez
A Guerra do Suez, de 1956, foi uma operação conjunta de Israel, Reino Unido e França, na qual Israel invadiu a Península do Sinai e as forças francesas e britânicas ocuparam o porto de Suez para ostensivamente separar as partes conflituosas, apesar de a real motivação destes dois últimos países ter sido a de proteger os interesses dos investidores no Canal do Suez. Esses interesses tinham sido afectados devido à decisão do presidente egípcio, Gamal Abdel Nasser de nacionalizar o canal.

Israel justificou a invasão do Egipto pela necessidade de se proteger de ataques à sua população civil pelos fedayin e de restaurar os direitos de navegabilidade pelo estreito de Tiro, que os egícios reclamavam estar nas suas águas territoriais. As forças invasoras concordaram em se retirar, sob pressão internacional, particularmente dos Estados Unidos da América e da União Soviética. Israel se retirou da Península do Sinai, que foi ocupada por uma força da Nações Unidas (UNEF), em troca de garantias de utilização e navegabilidade no canal, que afinal ficou sob o controle do Egito.

[editar] Entre 1956 e 1967Durante este período deu o surgimento do Nasserismo; a proclamação da República Árabe Unida em 1958 e o seu colapso em 1961; disputas entre Israel e Síria relacionadas com áreas fronteiriças terrestres e marítimas: a continuação dos ataques dos fedayin, principalmente a partir da Síria e da Jordânia e represálias israelitas; e o aumento do alinhamento dos estados árabes com a União Soviética, principal fornecedora de armas.

No início da década de 1960, os estados árabes estabeleceram a OLP. O artigo 24º da carta (ou pacto) de fundação da OLP, de 1964 [5] estabelecia: "Esta Organização não exerce qualquer soberania territorial sobre a Cisjordânia, sobre a Faixa de Gaza e sobre a Área de Himmah."

[editar] Guerra de 1967Ver artigo principal: Guerra dos Seis Dias
A Guerra dos Seis Dias decorreu entre 5 e 10 de Junho de 1967. Foi desencadeada por Israel contra o Egito e a Jordânia nos termos de uma guerra preventiva, já que o estado israelita sentia-se ameaçado pela política pan-árabe do presidente egípcio Nasser (que se traduziu em alianças militares com a Síria e a Jordânia) e pela partida de forças das Nações Unidas presentes no Sinai desde 1956. Sendo iminente um ataque do Egito e da Jordânia, que também mobilizavam suas tropas, Israel antecipou-se, atacando preventivamente.

Em consequência da guerra, Israel expandiu-se territorialmente, ocupando a Cisjordânia (conquistada à Jordânia), a Faixa de Gaza e a Península do Sinai (conquistadas ao Egito) e os Montes Golã (conquistados à Síria). A parte da Cidade Antiga de Jerusalém (também chamada Jerusalém Oriental), tomada a 7 de junho por Israel à Jordânia, seria reunificada por Israel com a Cidade Nova, formando um único município sob jurisdição israelita. Em 1980, uma lei israelita declarou Jerusalém como capital eterna e indivísivel de Israel, mas a ocupação de Jerusalém Oriental é considerada ilegal do ponto de vista do direito internacional, tendo sido condenada por uma resolução das Nações Unidas.

[editar] Guerra de 1968-1970Ver artigo principal: Guerra de Desgaste
A Guerra de Desgaste foi uma guerra entre Egito e Israel de 1968 a 1970. Foi iniciada pelo Egito com o objetivo de reacapturar a Península do Sinai de Israel, o qual a havia ocupado desde a Guerra dos Seis Dias. A guerra terminou com um cessar-fogo assinado entre os países em 1970 com as fronteiras no mesmo lugar de antes de a guerra começar.

[editar] Guerra de 1973Ver artigo principal: Guerra do Yom Kippur

Quando o cessar-fogo entrou em vigor, Israel havia perdido território na parte oriental do Canal de Suez para o Egipto (em vermelho), mas ganhou território a oeste do canal e nos montes Golan (em verde)A 6 de Outubro de 1973 os exércitos do Egipto e da Síria atacaram de surpresa Israel durante a celebração do Yom Kippur, com o objectivo de reconquistarem os territórios que tinham perdido.

A Guerra do Yom Kippur (1973) começou quando Egito e Síria lançaram um ataque surpresa em conjunto, no dia do jejum judeu, no Sinai e nas Colinas de Golã. Os egípcios e sírios avançaram durante as primeiras 48 horas, após o que o conflito começou a balançar em favor de Israel. Na segunda semana da guerra, os sírios foram completamente expulsos das Colinas de Golã. No Sinai ao sul, os israelitas atacaram o ponto de encontro de dois exércitos egípcios invasores, cruzaram o Canal de Suez (antiga linha de cessar-fogo), e cortaram todo o exército egípcio assim que um cessar-fogo das Nações Unidas entrou em vigor. As tropas israelitas finalmente retiraram-se da região oeste do canal e os egípcios mantiveram as suas posições sobre uma estreita faixa no leste permitindo-lhes a reabrir o Canal de Suez e clamar a vitória.

[editar] Operação LitaniVer artigo principal: Operação Litani
Operação Litani foi o nome oficial da invasão de Israel no Líbano até o rio Litani. A invasão foi um sucesso militar, já que as forças da OLP foram empurrados para norte do rio. No entanto, o clamor internacional levou à criação das forças de paz FINUL e de uma retratação parcial israelita.

Mas foram pegos de surpresa devido a ajuda dos Estados Unidos em relação à armamentos.

[editar] Guerra de 1982 e ocupaçãoVer artigo principal: Guerra do Líbano de 1982
A Guerra do Líbano de 1982 começou quando Israel atacou o Líbano, justificada por Israel como uma tentativa de remover os militantes Fatah liderados por Yasser Arafat do sul do Líbano, onde tinham estabelecido, durante a guerra civil do país, um enclave semi-independente utilizado para lançar ataques terroristas a civis israelenses.

A invasão, que levou à morte de 20 mil libaneses, foi amplamente criticada tanto dentro como fora de Israel, especialmente após o ataque da milícia cristã aos palestinos da região, no episódio que ficou conhecido como massacre de Sabra e Shatila.

Embora o ataque tenha obtido sucesso em exilar Arafat na Tunísia, Israel se indispôs com diversas milícias muçulmanas locais (especialmente o Hezbollah), que lutava pelo fim da ocupação militar israelense. Em 1985, Israel se retirou do território libanês, exceto por uma estreita faixa de terra designado por Israel como a Zona de Segurança Israelense. A Resolução 425 do Conselho de Segurança das Nações Unidas confirmou[6] que, a partir de 16 de junho de 2000, Israel tinha retirado completamente as suas tropas do Líbano. Apesar das resoluções 1559 e 1583 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Hezbollah mantém ativa participação no conflito.

[editar] Intifada de 1987-1993Ver artigo principal: Primeira Intifada
A Primeira Intifada (1987-1993) começou como uma revolta dos palestinos, em particular os jovens, contra a ocupação militar israelense na Cisjordânia e Faixa de Gaza. Líderes da OLP exilados na Tunísia rapidamente assumiram o controle, mas a revolta também trouxe um aumento da importância dos movimentos nacionais palestinos e islâmicos. A Intifada iniciou por um grupo de jovens que começaram a atirar pedras às forças de ocupação israelense forças na Jabalia (Faixa de Gaza), em dezembro de 1987. Crianças da Palestina foram os líderes desta revolta e foram chamados Atfal Al-Hijara, que significa as crianças das pedras. A Intifada terminou com a assinatura dos Acordos de Oslo entre Israel e OLP.

[editar] Guerra de Golfo de 1990-1991Ver artigo principal: Guerra do Golfo
A Guerra do Golfo (1990-1991) começou com a invasão iraquiana e anexação do Kuwait e não teve inicialmente envolvimento militar direto com Israel. Uma coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, que incluía forças árabes foi montada para retirar as forças iraquianas do Kuwait. Para chamar Israel para o confronto e dividir a coligação multinacional, o Iraque lançou mísseis Scud sobre cidades e instalações nucleares israelenses perto de Dimona. No entanto, sob forte pressão dos Estados Unidos, que temiam que o envolvimento direto de Israel pudesse ameaçar a unidade da coalizão, Israel não promoveu retaliações ao Iraque e a coalizão multinacional afastou as forças iraquianas do Kuwait. Durante a guerra, a liderança palestina e o Rei Hussein da Jordânia apoiaram a invasão iraquiana do Kuwait. O Kuwait e outras monarquias árabes do Golfo, em seguida, expulsaram pouco menos de 400 mil refugiados palestinos [7] e retiraram seu apoio à causa palestina, o que se tornaria um dos fatores que levaram a OLP a assinar os Acordos de Oslo.

[editar] Intifada de 2000Ver artigo principal: Intifada de Al-Aqsa
A Intifada de Al-Aqsa começou no fim de setembro de 2000, na época em que o líder da oposição israelense Ariel Sharon e um grande contingente de guardas armados visitaram o complexo Monte do Templo/Al-Haram As-Sharif em Jerusalém e declararam a área território eterno israelita. Amplos motins e ataques eclodiram em Jerusalém e em muitas das grandes cidades israelenses, e se espalharam por toda a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Um grupo israelense de direitos humanos, BTselem, estimou o número de mortos em 3.396 palestinos e 994 israelenses,[8] embora esse número seja criticado por não mostrar toda a imagem, e não distinguir entre combatentes e civis (terroristas suicidas, por exemplo, são contados entre os mortos) .[9][10]

[editar] Iniciativa de paz de 2000Ver artigo principal: Iniciativa de paz árabe
Em 2002, a Arábia Saudita ofereceu um plano de paz no The New York Times e em uma reunião de cúpula da Liga Árabe em Beirute. O plano baseia-se nas Resoluções 242 e 338 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, mas vai além: basicamente propõe a retirada plena, a solução para o problema dos refugiados palestinos e a criação de um Estado palestino com sua capital em Jerusalém Oriental, em troca de relações totalmente normalizadas com todo o mundo árabe. Essa proposta recebeu o apoio unânime da Liga Árabe pela primeira vez.

Em resposta, o Ministro das Relações Estrangeiras de Israel Shimon Peres disse que "… os detalhes de cada plano de paz devem ser discutidos directamente entre Israel e os palestinos, e para tornar isto possível, a Autoridade Palestina tem de pôr um fim ao terror, às atrocidades que assistimos ontem à noite em Netania", referindo-se ao ataque suicida realizado em Netânia.[11]

[editar] Retirada israelita de 2005Ver artigo principal: Plano de retirada unilateral de Israel
Em 2005, Israel evacuou de forma unilateral os assentamentos e os postos militares avançados da Faixa de Gaza e do norte da Cisjordânia.

O plano de desocupação foi uma proposta apresentada pelo Primeiro-Ministro israelense, Ariel Sharon, adotada pelo governo e aprovada em agosto de 2005, para remover a ocupação permanente de Israel da Faixa de Gaza e de quatro assentamentos ao norte da Cisjordânia. Os civis foram evacuados (muitos de forma forçada) e os edifícios residenciais foram demolidos após 15 de agosto, e a retirada da Faixa de Gaza foi concluída em 12 de setembro de 2005, quando o último soldado israelita deixou a Faixa de Gaza. A retirada militar do norte da Cisjordânia foi concluída dez dias mais tarde.

[editar] Conflito israelo-libanês de 2006Ver artigo principal: Conflito israelo-libanês de 2006
O conflito israelo-libanês de 2006 teve início em 12 de julho de 2006, com um ataque pelo Hezbollah contra Israel. Três soldados israelenses foram mortos, e dois foram capturados e feitos prisioneiros no Líbano. Em uma operação de busca e salvamento para libertar os soldados capturados, mais cinco soldados da Força de Defesa de Israel foram mortos. Isso marcou o início de uma nova onda de confrontos entre Israel e o Hezbollah, que viu a capital libanesa, o único aeroporto internacional libanês, e grande parte do sul do Líbano serem atacados por Israel enquanto milícias libanesas, provavelmente do Hezbollah, bombardeavam o norte de Israel, atingindo até a cidade israelense de Haifa, ao sul do país. Centenas de civis foram mortos, inclusive 90% das vítimas libanesas de ataques aéreos israelenses. Crescem as preocupações de que a situação venha a ficar ainda pior, com a possibilidade de Síria ou Irã envolverem-se. Mas um cessar-fogo foi assinado, entrando em vigor em 14 de agosto de 2006.

[editar] Bombardeio da Faixa de Gaza de 2008Ver artigo principal: Operação Chumbo Fundido

Sobre os skinhead

Skinhead (em inglês: Cabeça raspada) é uma subcultura originária dos jovens da classe operária no Reino Unido no final dos anos 60, e mais tarde espalhada para o resto do mundo. Chamados desta forma devido ao corte de cabelo, os primeiros skinheads se originaram dos mods britânicos, e foram fortemente influenciados pelos rude boys jamaicanos que imigraram para a Inglaterra nessa época, em termos de moda, música e estilo de vida.[1]

A subcultura skinhead era originalmente baseada nestes elementos, e não na política nem em questões raciais. No final dos anos 70, entretanto, a raça e a política viraram fatores determinantes, gerando divergências e divisões entre os skinheads. O espectro político dentro da cena skinhead abange da extrema-direita a extrema-esquerda, apesar de que muitos skinheads sejam apolíticos.

A moda skinhead apresenta um estilo particular de se vestir (que costuma incluir botas e/ou suspensórios), o culto à virilidade, ao futebol e ao hábito de beber cerveja. A cultura skinhead é também ligada à música, especialmente ska, skinhead reggae e streetpunk/oi!, mas também punk rock e hardcore punk.

Histórico[editar] InícioDerivada da cultura mod, as primeiras manifestações desta cultura ocorreram por volta de 1967, alcançando o seu primeiro auge em 1969. Este período é chamado nostalgicamente pelos próprios skinheads como "espírito de 69" (ou "spirit of 69", termo cunhado na década de 1980 pela gangue Spy Kids). Eram majoritariamente formados por brancos e negros (estes últimos em sua maioria imigrantes jamaicanos) que frequentavam juntos clubes de soul e reggae, andavam em gangues e se vestiam de uma forma muito particular, em especial pelo corte de cabelo muito curto (daí o nome skinhead, que traduz-se grosseiramente como "cabeça pelada").

Os skinheads ganharam notoriedade nos jornais e na cultura popular da época por muitos deles promoverem confrontos nos estádios de futebol (o chamado hooliganismo) e alguns deles participarem de agressões contra imigrantes paquistaneses e asiáticos, influenciados por manchetes xenófobas de jornais sensacionalistas ingleses. No entanto, muitas das gangues xenófobas anti-asiáticos detestavam os grupos neonazistas e repudiavam o racismo contra negros, como foi o caso da gangue da década de 1970, Tilbury Skins, fundadora da Liga Anti-Paquistaneses e no entanto um grupo anti-nazista. Numa entrevista do livro Skinhead Nation, Mick, membro de uma das gangues skinheads Trojan, diz:

Não há como sermos nazistas. Meu pai enfrentou nazistas na guerra. Todos nossos pais ajudaram. APL (Anti-Paki League, ou, Liga Anti-Paquistaneses) é específica. Só porque eu odeio paquistaneses, isso não me torna um nazista!

— Mick

Skinheads num concerto em Brighton, Inglaterra, em 2006.[editar] Segunda geraçãoNo final da década de 1970 houve uma "segunda geração" skinhead, chamados de bootboys, skinhead oi!, punk oi! ou simplesmente skinhead (chamados pela imprensa inglesa da época de grupos de anfetamina ou skinheads), decorrente da agitação provocada pela cultura punk e que acabou desencadeando um grande interesse por outros movimentos juvenis do passado, como os mods, teddy boys e skinheads. A geração anterior ("espírito de 69") tinha como uma de suas características a ligação com a música jamaicana, principalmente o reggae, o rocksteady e o ska.

Com o surgimento da "revolução musical" do punk rock e sua ética de faça-você-mesmo, muitos skinheads se agregaram ao emergente streetpunk/oi!, que abrange tanto os aspectos musicais quanto culturais. Isso no entanto não significou o abandono do reggae e do ska. Nessa mesma época, muitos skinheads tornam-se grandes adeptos do revival do ska chamado Two Tone ("dois tons", em referência às cores preta e branca — simbolizando a união de raças).

[editar] FragmentaçãoA partir da década de 1980, a constante pressão da mídia sensacionalista inglesa acerca da infiltração do preconceito racial dentro da cultura skinhead (infiltração promovida por uma política deliberada do partido de extrema-direita National Front), somada ao surgimento de um engajamento político dentro desta cultura (tanto à esquerda quanto à direita, além do anarquismo) resultou na fragmentação em vários submovimentos rivais. Desde então, constantemente estes grupos não reconhecem uns aos outros como verdadeiros representantes da cultura skinhead, e é comum que cheguem a se enfrentar fisicamente.

Entre os principais atritos estão as divergências explícitas como entre esquerdistas e direitistas, racistas e não-racistas, politizados e apolíticos. Mas também há grande hostilidade entre um grupo de divergência sutil como os nazistas, conservadores xenófobos e defensores de uma supremacia racial branca, anti-semitas e neonazistas.

[editar] CaracterísticasA cultura skinhead da década de 1960 era formada maioritariamente por jovens da classe operária britânica. O vestuário skinhead, com botas e suspensórios, reflete em certa medida a indumentária operária da Inglaterra desta época. Existem diversas particularidades culturais e ideológicas que definem diferentes tipos de skinheads, é impossível distingui-los pela avaliação visual um skinhead de direita, tradicional, SHARP ou RASH.

[editar] Grupos de skinheads políticos e apolíticos[editar] Skinhead trojanVer artigo principal: Skinhead trojan
Skinhead trojan (também conhecido como skinhead tradicional ou apenas trad skin) é um indivíduo que se identifica com a subcultura skinhead original britânica do final dos anos 60, quando o ska, rocksteady, reggae e soul eram populares, e houvia uma forte ênfase na influência do estilo de vestuário mod. Nomeado após a gravadora Trojan Records, os skinheads se identificam com a subcultura rude boy jamaicana e com a classe trabalhadora britânica dos mod roots.[2][3]


Trad skins e rude boys em Londres, 1981.Devido à sua apreciação da música tocada por negros, eles tendem a não serem racistas ou mesmo anti-racista, estando associada a grupos como o SHARP (Skinheads Against Racial Prejudice) contrário dos skinheads white powers (uma facção que se desenvolveu no final dos anos 70, com a ajuda do British National Front (Frente Nacional Britânica, NF).[4][5] Os skinheads trojan geralmente se vestem num estilo skinhead típico dos anos 60, que inclui itens como: camisas button-down Ben Sherman, camisas polo Fred Perry, cintas, ternos equipados, pulôveres, blusas sem mangas, jaquetas Harrington e casacos Crombie.[6] O cabelo é geralmente raspado entre 2 e 4 centímetros (curto, mas não careca), em contraste com os cabelos curtos dos punks influenciados pelos Oi! skins dos anos 80.

The Spirit of 69 é a frase usada por skinheads tradicionais, para comemorar o que eles identificam como auge da subcultura skinhead de 1969. A frase foi popularizada por um grupo de skinheads escocêses Glasgow Spy Kids.[4] Após ser usado no título do livro que conta a história dos skinhead, Spirit of 69: A Skinhead Bible, levou os skinheads a adotá-la em todo o mundo. O livro foi publicado no início de 1990 pelo autor George Marshall, um skinhead de Glasgow.[5] No documentário Spirit of 69: A Skinhead Bible de Marshall mostra as origens e o desenvolvimento da subcultura skinhead, descrevendo os elementos, tais como música, vestuário e política na tentativa de refutar muitas percepções populares sobre skinheads, como a mais comum que diz que todos eles são racistas.


Típicas mulheres skinheads.Durante a primeira metade da década de 1970, o movimento skinhead estava em declínio. É com o nascimento do punk 77 e o declínio da música jamaicana que o skinhead volta à vida, trazendo de volta em voga, no entanto um culto diferente do original, agora com a nova música classificada como Oi! uma espécie de punk rock ruaceiro da classe proletária. Enquanto o vestuário foram os traços do skinhead "trabalhador": botas, suspensórios, camisas xadrez, jaqueta, cabeça raspada e calças jeans. Na década de 1980, alguns skinheads tentaram retornar às antigas raízes do movimento, influenciado pela cultura mod e os rude boys jamaicanos e a maioria sem influências da política, em oposição à nova geração de skinheads que tinham abandonado as raízes dos anos 60 e apoiado a música punk que ia surgindo, muitas vezes proclamando ativistas políticos. Daí o termo skinheads trojan é atribuído também para aqueles indivíduos que posteriormente preservam a cultura original e não apenas ao movimento original sessentista.

Foi precisamente por causa destes ocorridos, que nasceu em Nova York, em torno de meados dos anos oitenta, a organização SHARP (Skinheads Against Racial Prejudice), com a intenção de restaurar as antigas raízes, identificando-se como apolíticos e reagrupamento skinheads com diferentes pontos de vista políticos, mas só anti-racistas, em oposição ao racismo e aos skins neo-nazistas. A organização foi mais tarde também exportada para a Europa, graças a Roddy Moreno, líder do Oppressed.

Esta organização optou por se identificar com o logotipo de capacete troiano, que pertencia à mesma gravadora Trojan Records (selo inglês de música negra que se caracterizou no primeiro movimento skinhead politizado), desejando assim simbolizar a ligação entre a organização e não de idade, as origens político e anti-racista dos anos sessenta e parte dos anos setenta. Também por esta razão, eles decidiram mudar o nome "skinhead tradicional" para "skinhead trojan".

[editar] SuedeheadVer artigo principal: Suedehead
Suedehead ou sued foi uma tendência skinhead surgida entre 1970 e 1973.[7] Assim como os suedeheads havia outros grupos que também tiveram uma curta existência como os smoothies, os crombie boys entre outros.

Os suedeheads é outra dessas tendências, formada por skinheads freqüentadores das festas de ska, reggae, rocksteady e northern soul que lotavam as entradas dos clubes e bailes, e como 1969 ainda era recente, havia uma enorme influência do universo mod, tanto no seu lado musical, visual e no seu estilo de vida.[7]

O estilo de vida dos suedeheads tinha um certo sentido revival, mais de maneira bem mais moderna que ajudou a fundar costumes no meio skinhead. Assim como os mods, eles cultuavam scooters Lambretta e Vespa, gostavam de cultuar a imagem, estavam sempre arrumados, alinhados, botas e sapatos bem polidos. Também estavam sempre em festas, envolvidos na vida noturna.[7]

Os suedeheads foram responsaveis por popularizar muitas das marcas de roupas conhecidas hoje em dia como marcas tradicionais da cultura skinhead. Enquanto os bootboys saquavam lojas e usavam roupas como Lonsdale, Warriors e Adidas, os suedeheads usavam camisas polos Fred Perry, Ben Sherman, roupas e acessorios da Merc, sueters sem manga, sobre-tudo alinhado. Com a popularização do reggae na Inglaterra em 1970, os suedeheads viram um sinal de que sua cultura podia continuar moderna e viva nas festas de ska/reggae.[7]

A gravadora Trojan Records que foi uma das responsaveis pela difusão e propaganda do reggae na Inglaterra, chegou a lançar em 1971 um box com 50 músicas em homenagem aos suedeheads londrinos. A box mostra faces do ska/reggae mais moderno, como Lee Perry ("Jungle Lion" e "Black Ipa") e Toots & the Maytals ("Louie Louie").[7]

[editar] RedskinVer artigo principal: Redskin
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Álvaro Cunhal
Luís Carlos Prestes
Amílcar Cabral
Olga Benário
Leonid Brejnev
Josef Stálin

Redskin no contexto da subcultura skinhead, é um skinhead esquerdista comunista ou socialista. Este movimento surgiu em oposição ao movimento bonehead que estava se desenvolvendo no mesmo período.


Skinheads em Cuba, 1994.O termo é uma combinação da palavra red (uma gíria usada para socialista ou comunista) com a da palavra skin que é um termo curto usado para skinhead. Os redskins tomam uma posição anti-fascista e militante (por vezes revolucionários) da classe pró-trabalhadorada. A mais bem conhecida organização associada aos redskins é a Red and Anarchist Skinheads (R.A.S.H.). Outros grupos que tem membros redskins incluem a Anti-Fascist Action (AFA), Red Action e a Red Skinheads Against Racial Prejudice (S.H.A.R.P.) (embora não tenham uma ideologia oficial de esquerda). Bandas redskins associadas incluem: The Redskins, Angelic Upstarts, Blaggers I.T.A., Skin Deep, Kortatu, Skalariak, Banda Bassotti, The Burial, Negu Gorriak, Núcleo Terco, Brigada Flores Magon, Inadaptats, Opció k-95, Los Fastidios e The Press . Uma gravadora associada com a subcultura é a Insurgence Records.

Cintas vermelhas e laços às vezes são usados pelos redskins para indicar suas tendências de esquerda, embora em algumas áreas geográficas este itens são usados para indicar as convicções da extrema direita. Alguns redskins têm cabelos curtos raspados mais atrás e dos lados, deixando-os mais evidendes no centro da cabeça, por oposição ao tradicional de toda cultura, enquanto os nazi skins costumam raspa-lo totalmente. Este estilo era usado por vários membros redskins, embora fosse mais popular entre os redskins franceses no final dos anos oitenta. O que também era popular entre os redskins franceses foi o hábito de virar as jaquetas do averso, para que o forro laranja de suas jaquetas fossem mostrados e os diferenciassem especialmente durante os confrontos freqüentes com os boneheads. Símbolos e slogans esquerdistas são geralmente usado em adesivos, buttons e camisetas.

[editar] S.H.A.R.PVer artigo principal: Skinheads Against Racial Prejudice

Símbolo da Skinheads Against Racial Prejudice (SHARP).S.H.A.R.P (abreviatura de Skinheads Against Racial Prejudice, em português: skinheads contra o preconceito racial) é uma organização anti-racista que não está envolvida com partidos e organizações políticas, formada por skinheads.

Em 1986, um grupo de Minneapolis chamado Skinheads Against Racism (skinheads contra o racismo) deu origem ao projeto Anti-Racist Action (ação anti-racista) para congregar skinheads na luta contra o racismo e a xenofobia.[8]

Inspirados na idéia, um grupo de skinheads de Nova Iorque fundou a organização SHARP, organizada em sedes regionais.[8] Embalados pelo hardcore punk americano, tinham mais um sentido de unidade do que de revival da cultura skinhead, bandas como Iron Cross e Agnostic Front foram influência e conseqüência de sua formação, inclusive esteticamente. Notou-se também a influência do hardcore punk e a presença de Straight Edges na SHARP, assim dando origem ao skin edge.


Protesto de pessoas e skinheads anti-fascistas na estação de metrô de Marlborough na cidade de Calgary em Alberta no Canadá.Os SHARPs são patriotas, pregam a distância da cultura skinhead dos partidos e organizações políticas, sejam elas de direita ou de esquerda e pregam uma atitude positivamente anti-racista, num argumento de lógica, já que sem o ska e os rude boys jamaicanos, o skinhead nem existiria.[8] Estão mais voltados para o lado de seu convívio social no dia-a-dia, que inclui não somente estereótipos como punk ou skinhead, mas também uma unidade social e urbana.

Essas posições têm o objectivo de diferenciar skinheads não-racistas que sempre foram a maioria, de skinheads racistas (conhecidos como boneheads), evitando assim a generalização da cultura skinhead como racista. Outros objectivos são "informar a opinião pública sobre a verdadeira cultura skinhead, desmascarar os impostores boneheads e expulsá-los dos bairros por todos os meios necessários".

Roddy Moreno, vocalista da banda galesa The Oppressed, conheceu a idéia ao visitar Nova Iorque em 1988 divulgando-a e incentivando a criação de secções na Europa.

Devido a posição da SHARP de se distanciar de políticas de esquerda, em 1993 ocorreu uma divisão que deu origem aos RASH (Red and Anarchist Skinheads).

Atualmente a SHARP é mais uma designação pessoal de uma atitude anti-racista, existem pessoas que se afirmam SHARPs sem serem filiados a uma secção. No Brasil, apesar de não existirem secções reconhecidas muitos indivíduos se dizem SHARPs.[8] Em Portugal, a SHARP tem uma secção desde 1995.

[editar] R.A.S.H.Ver artigo principal: Red and Anarchist Skinheads
Anarquismo


Vertentes[Expandir]
Budista • Cristão • Comunista • Cripto • Feminista • Filosófico • Especifista • Ilegalista • Info • Individualista • Insurrecionário • Magonista • Pacifista • Plataformista • Pós-anarquismo • Pós-esquerdista • Primitivista • Punk • Queer • Sem adjetivos • Sindicalista • Social • Verde • Yamaguishista

História[Expandir]
Ato de Exclusão Anarquista • Batalha de Gênova • Batalha de Seattle • Biênio Vermelho • Caso de Sacco e Vanzetti • Catalunha Anarquista • Comuna de Paris • Congresso de Amasterdã de 1907 • Conspiração dos Iguais • Escola Moderna • Greve Geral de 1917 • Incidente Amakasu • Incidente K?toku • Insurreição anarquista de 1918 • Internacional Negra • Jornadas de Maio de 1837 • Levante Zapatista • Maio de 1968 • Patagônia rebelde • Primeira Internacional • Provos • Rebelião em Oaxaca • Rebelião da Baixa Califórnia • Revoada dos galinhas-verdes • Revolta de Haymarket • Revolta de Kronstadt • Revolução Espanhola • Revolução Mexicana • Revolução Ucraniana • Semana Trágica de 1909 • Semana Trágica de 1919

Conceitos[Expandir]
Ação direta • Amor livre • Anarquismo filosófico • Anarquismo epistemológico • Antiautoritarismo • Antinacionalismo • Apoio mútuo • Autogestão • Consenso • Democracia direta • Desobediência civil • Ecologia social • Humanismo • Grupo de afinidade • Lei policêntrica • Liberdade • Livre associação • Luta de classes • Revolução social • Simbolismo • Substrução • Voluntarismo

Estratégias[Expandir]
Black bloc • Centro de Mídia Independente • Comunalismo intencional • Faça você mesmo • Federalismo libertário • Freeganismo • Infoshop • Luddismo • Municipalismo • Okupas • Propaganda pelo Ato • Pedagogia libertária • Sabotagem cultural • Sociedade desescolarizada • Somaterapia • Yomango

Economia[Expandir]
Agorista • Coletivista • Contraeconomia • Economia Solidária • Cooperativista • Economia do dom • Escravidão do salário • Mutualista • Voluntarista

Por Região[Expandir]
África • Argentina • Áustria • Brasil • Canadá • China • Coreia • Cuba • Espanha • Estados Unidos • França • Grécia • Índia • Inglaterra • Irlanda • Israel • Itália • Japão • México • Polônia • Portugal • Rússia • Somália • Suécia • Turquia • Ucrânia • Vietnam

Tópicos[Expandir]
Africanismo • Anarconacionalismo • Antropologia • Anarcocapitalismo • Artes • Capitalismo • Libertação animal • Fascismo • Geografia • Islamismo • Judaísmo • Marxismo • Nacionalismo • Niilismo • Racismo • Religião • Violência

Listas[Expandir]
Biografias • Anarquistas brasileiros • Anarquistas portugueses • Anarquistas em prisões • Livros • Conceitos • Comunidades • Editoras • Filmes documentários • Filmes de ficção • Meios de comunicação • Músicos • Organizações • Páginas • Periódicos

Relacionados[Expandir]
Antianarquismo • Anticapitalismo • Anticomunismo • Anticonsumismo • Anticorporativismo • Antiglobalização • Antimilitarismo • Antiestadismo • Autonomismo • Movimento operário • Libertarianismo • Socialismo libertário • Internacional Situacionista




Portal da Anarquia


(editar)
R.A.S.H (abreviação de Red and Anarchist Skinheads, em português: skinheads comunistas e anarquistas) são skinheads ligados ao anarquismo ou ao comunismo. Se posicionam abertamente contra o fascismo, o neonazismo e todo tipo de preconceito como o racismo e a homofobia.[9] Alguns membros da RASH fundaram torcidas organizadas como as Ultras Contra o Racismo em Portugal, como uma forma de se posicionar contra o racismo e o neonazismo presente nas torcidas organizadas de futebol. Os RASHs fazem campanhas e organização de concertos. Eles também atacam skinheads de extrema-direita (os boneheads) tentando expulsá-los das ruas. Sua luta atinge as principais causas da justiça e da luta global contra o capitalismo.


Símbolo do Red and Anarchist Skinheads (RASH).Foi fundada em Nova York nos Estados Unidos em 1993,[9] e em Montreal e Quebeque em 1994. Apareceu pela primeira vez na França em Le Havre antes de se espalhar para as cidades de Marselha e Bordeaux e no resto do país. A R.A.S.H. é de um grupo relativamente recente do final dos anos 90 de redskins comunistas e skinhead da nova geração influenciados pelo anarquismo. Os skinheads estão comprometidos com a extrema-esquerda, ou mesmo o que os cientistas políticos chamam de ultra-esquerda (discurso revolucionário) ou grupos de autonômos, isto é, não vinculados a grandes partidos políticos. O termo "red", que remete para o comunismo, que literalmente significa "vermelho" e "redskins" pode parecer em desacordo com o "anarquista".

O anarquismo é, estritamente falando, uma doutrina libertária socialista (baseado no ideal de liberdade), que tende a criar uma sociedade sem um estado ou propriedade privada (veja os escritos de Proudhon, Bakunin, Kropotkin…). O comunismo é outra doutrina socialista, construído principalmente por Karl Marx, que observou uma luta de classes que existe entre a burguesia, por um lado e do proletariado, por outro. Ele defende a tomada do poder pelo Partido Comunista em nome do proletariado, para estabelecer a aquisição por parte do proletariado, o único esquema considerados aptos a realizar as reformas que levariam a uma sociedade ideal, sem um estado ou propriedade privada. Em resumo, podemos dizer que os comunistas e anarquistas tendem para o mesmo ideal, mas estão divididos sobre como chegar lá.

Os RASHs são animados pela convicção de que os skinheads são um movimento juvenil verdadeiramente proletário e internacional. Composição do movimento skinhead é um complemento lógico à política ou sindical. Os RASHs franceses são próximos das seguintes organizações: a CNT (Confederação Nacional do Trabalho, sindicalista revolucionária), FA (Federação Anarquista), lUA (União anarquista), lOCL (Organização Comunista Libertária) e LCR (Liga Comunista Revolucionária, um partido trotskista), SCALP. Outro exemplo é a internacional Anarchist Black Cross (organização anarquista revolucionária) ou Internacional Socialismo (movimento trotskistas anglo-saxónica).

[editar] F.A.S.H.Ver artigo principal: Federación Anarco Skinhead
F.A.S.H (abreviação de Federación Anarco Skinhead, em português: Federação Anarquista de Skinhead) é uma federação criada entre o fim de 2002 e início de 2003 em Madrid na Espanha formada em sua maioria por skinheads[10][11] e também por pessoas ligadas ao movimento, diferenciando-se da R.A.S.H. e S.H.A.R.P. por possuir membros exclusivamente anarquistas.[11] Teve início através de debates entre skinheads antifascistas e anarco-punks, o intuito era expandi-lá para o resto do país e também para outras partes do mundo, seus objetivos são coletivos e permitem que novos indivíduos forneçam novas ideias. Acreditam que com luta combateram a manipulação do movimento skinhead feita pela mídia burguesa.[10] A F.A.S.H. Zona Norte, surgiu para organizar e estabelecer vínculos com indivíduos e grupos, eles tem uma visão comum da vida que é a luta para que skinheads e anarquistas cresçam o mais rapidamente possível, mudar o mundo em que eles vivem e transformar suas próprias vidas.[12]

[editar] CarecasVer artigo principal: Carecas do ABC
Ver artigo principal: Carecas do Subúrbio
[editar] Carecas do BrasilSurgido no início dos anos 80, como uma dissidência do movimento punk na zona leste de São Paulo e no ABC paulista. Inicialmente sem nenhuma informação e ligação com a cultura skinhead do final dos anos 60 e início dos anos 70, foram influenciados pelo punk oi! que existia na Inglaterra dos anos 80.

A proposta original era um retorno às origens do movimento punk paulista, aliada à uma ideologia baseada na violência e no vandalismo, no patriotismo, no anti-racismo, no anti-militarismo, contra os políticos e seus partidos, contra a polícia, contra a igreja. Com o passar do tempo, foram se desvinculando dessa proposta original e adquiriram um caráter conservador, que levou a se posicionar e promover ações contra esquerdistas, diferentes tribos urbanas (em especial àquelas ligadas ao pensamento de esquerda), drogados e homossexuais. Facções ligadas a neonazistas também agridem, em alguns casos, judeus, prostitutas, e outras minorias.

As principais gangues e a maioria dos indivíduos são anti-racistas uma vez que defendem a tese de que a identidade e raça original da população brasileira é a miscigenação de todas as raças, mas existem carecas indiferentes ou simpatizantes de ideais nazi-fascistas e racistas, em especial na região Sul e Sudeste do país, onde há um movimento de independência de caráter muitas vezes branco-separatista.

Atualmente, sua postura ideológica é fundamentada, numa mistura de nacionalismo, homofobia, anti-racismo, anti-comunismo, anti-anarquismo e anti-drogados. Sua postura ideológica é confusa e cheia de contradições. Embora assumam uma postura anti-racista, além de bandas do estilo musical punk oi! (não envolvidas com ideologias racistas), ouvem bandas internacionais ligadas a ideologia white power, cujo estilo musical é denominado de RAC (envolvidas em países europeus e norte-americanos com ideologias racistas) e as bandas de carecas brasileiros se auto-rotulam dentro desse estilo. Sua postura anti-drogados entra em contradição com o problema do alcoolismo dentro do movimento careca.

As gangues paulistas Carecas do Subúrbio e sua dissidência, Carecas do ABC, se tornaram famosas na cultura popular devido a episódios de violência amplamente divulgados pela mídia.

Alguns integrantes dos Carecas do Subúrbio nas comemorações de 1 de maio de 1988, unidos a membros da extinta Ação Integralista Brasileira e do Movimento Participativo Nacionalista Social, além de mais três entidades políticas de extrema-direita, entraram em confronto com manifestantes da organização sindicalista de esquerda CUT. Isso gerou divergências dentro do movimento careca na época, pois alguns não queriam a entrada de ideologias associadas à movimentos políticos dentro do movimento careca e nem serem usados como massa de manobra por esses movimentos. Ainda no final dos anos 80, esse e outros episódios provocaram a fragmentação do movimento careca em várias facções devido à divergências ideológicas.

Em 6 de Fevereiro de 2000, o adestrador de cães e homossexual Edson Néris da Silva foi espancado até a morte por membros da gangue Carecas do ABC, a policia apurou o envolvimento de 18 indivíduos, por estar andando de mãos dadas com seu companheiro, Dário Pereira Netto, que conseguiu fugir.

Em 7 de Dezembro de 2003 os Carecas do ABC se tornam novamente notícia quando três de seus membros, no caminho de volta de uma reunião da gangue, ameaçaram com armas brancas dois adolescentes (Cleiton da Silva Leite, 20 anos, e Flávio Augusto Nascimento Cordeiro, 16 anos, motivados pelas camisetas com estampa de bandas de punk rock), e os forçaram a pularem pela janela do trem em movimento em que estavam, resultando na morte de Cleiton e no amputamento do braço direito de Flávio.

[editar] Grupos de skinheads neo-nazistasNazismo

Origens[Expandir]
Pangermanismo
Nacionalismo
Anti-semitismo
Racialismo
Eugenia
Higiene racial
Homofobia
Integralismo

Ideologia[Expandir]
Raça ariana
Totalitarismo
Mein Kampf
Nova Ordem
Saudação de Hitler

Ocultismo[Expandir]
Misticismo Nazi
Suástica

Organizações[Expandir]
Partido Nazista
Sturmabteilung - SA
Schutzstaffel - SS
Werwolf
Igreja Nacional do Reich
Juventude Hitlerista

História[Expandir]
Terceiro Reich
Leis de Nuremberg
Noite das Facas Longas
Noite dos cristais
Segunda Guerra Mundial
Experimentos humanos
Campo de Concentração
Holocausto
Julgamentos de Nuremberg

Relacionados[Expandir]
Supremacia branca
Lei de Godwin
Neonazismo

Principais Nazistas[Expandir]
Adolf Hitler
Heinrich Himmler
Joseph Goebbels
Albert Speer
Hermann Göring
Rudolf Hess
Josef Mengele
Martin Bormann

Filmes Nazistas[Expandir]
Jüd Suss
Triunfo da Vontade

Documentários[Expandir]
A Arquitetura da Destruição

[editar] White powers/BoneheadsVer artigo principal: Skinhead white power
Skinhead white power (também conhecido como nazi-skin, skin 88, skinhead nazista ou ainda, bonehead que é uma denominação pejorativa utilizada pela maioria dos skinheads não-racistas, que significa algo como "cabeça dura" ou "parvo" na gíria inglesa) é uma ramificação da cultura skinhead que possui individuos anti-semitas da supremacia branca.[13][14] Muitos deles são filiados com organizações do nacionalismo branco. Eles são conhecidos por seus ataques, especialmente contra imigrantes paquistaneses (paki bashing o "linchamento de paquistaneses"), contra hippies e contra militantes ativistas de extrema-esquerda (comunistas em particular). A radicalização de alguns skinheads de extrema-direita foi iniciada pelo desvio da banda inglesa Skrewdriver, que inicialmente era uma banda de street-punk apolítica. A British National Front foi responsável na transformação de parte do movimento skinhead neo-nazista nos anos 70 e 80.

[editar] HammerskinsVer artigo principal: Hammerskins

Protesto de um grupo de white powers em Alberta no Canadá.Hammerskins (também conhecido como Hammerskin Nation) é um grupo da supremacia branca formado em 1988 em Dallas, Texas.[15] Os hammerskins assim como os boneheads fazem parte dos "skins-neonazista" e tem uma ideologia totalmente contrária aos dos demais grupos da subcultura skinhead como os trad skins, os R.A.S.H.s, os S.H.A.R.P.s, os redskins entre outros subgrupos anti-fascistas que não toleram racismo, homofobia, xenofobia entre outros tipos de preconceitos.

O foco principal dos hammerskins é a produção e divulgação da música supremacista branca que é mais conhecida como Rock Against Communism e muitas bandas white powers são afiliadas a eles. Os Hammerskins são afiliados com a gravadora 9% Productions. Eles idealizam aqueles que consideram guerreiros históricos para a raça ariana, como os vikings e nazistas. Muitos de seus membros foram condenados por assédio, assaltos e assassinatos de pessoas não-brancas.[15]

Os Hammerskins são considerados nos Estados Unidos como o grupo mais conhecido e organizado de skinheads racistas. A luta pelo poder acabam dividindo o grupo em várias facções, alguns dos quais estão agora defuntos,[16] mas os membros reorganizam e fortalecem a organização. Os Hammerskins também têm torcidas organizadas e a maioria dessas nações são conhecidas como Crew 38. O Hammerskins host several e vários outros concertos anuais, incluindo Hammerfest, um evento anual, tanto nos Estados Unidos como na Europa caíram em homenagem a Hammerskin Joe Rowan, vocalista da banda Nordic Thunder.

O logotipo dos Hammerskins é representados por dois martelos atravessados um no outro, assemelhando-se ao passo de soldados, é baseado em uma organização neo-nazi fictícia retratada no filme "Pink Floyd The Wall" de 1982. No entanto, o retrato do grupo fictício do filme foi a intenção de mostrar o nazismo negativamente. O logotipo dos Hammerskins e seu lema "Hammerskins Forever, Forever Hammerskins" (HFFH) frequentemente aparecem em seus apetrechos e tatuagens.

[editar] Carecas de PortugalEm Portugal o termo Carecas também é empregado por skinheads patriotas, nacionalistas e conservadores de extrema direita, no entanto o nacionalismo defendido pelos carecas portugueses, está profundamente ligado à ideologia da supremacia branca e ao neonazismo, uma vez que estes indivíduos afirmam ser a raça branca a origem e verdadeira identidade portuguesa.

Um caso de violência ligado aos carecas portugueses, é o assassinato de Alcíndo Monteiro, em Agosto de 1995, no Bairro Alto, em Lisboa, apenas por ser negro.

[editar] Simbologia dos skinheads neonazistasPrincipais símbolos Descrição
1. Cruz celta: Embora a cruz celta não seja um símbolo explicitamente racista, ela é muitas vezes usada por pessoas do movimento white power, especialmente os boneheads, e também frequentemente utilizada por outros grupos racistas.[17]
2. Odins Rune: É o símbolo de uma religião pagã chamada Odinismo. Nem a religião nem o símbolo é racista, mas ambos foram cooptados por certos sectores da extrema direita.[17]
3. Símbolo da White Power: Este símbolo pode ser frequentemente reconhecido como um patch usado em coletes ou jaquetas de skinheads racistas.[17]
4. Cruz de Ferro (Iron Cross): Assim como a cruz celta, esse é um símbolo que não é inerentemente racista, mas é frequentemente utilizado por membros do movimento racista. A cruz representa a força. Para identificá-lo como um símbolo racista, ela normalmente tem uma suástica no centro da cruz.[17]
5. Símbolo da Schutzstaffel (Sieg Rune): Este símbolo é visto frequentemente tatuado nos skinheads racistas. É o símbolo que era usado originalmente pela SS de Hitler.[17]
6. Deaths Head: Este símbolo foi originalmente usado por soldados nazistas SS durante a Segunda Guerra Mundial, mas agora pode ser visto frequentemente usado pelos skinheads racistas. É também um favorito entre aqueles na cena da música white power.[17]

[editar] MúsicaA subcultura skinhead era originalmente associada a gêneros de músicas como o soul, ska, rocksteady e reggae.[18][19] A ligação entre skinheads e a música jamaicana levou ao estilo reggae original ser chamado na Inglaterra de skinhead reggae, têrmo este utilizado por artistas como Desmond Dekker, Derrick Morgan, Laurel Aitken, Symarip e The Pioneers.[20]


Laurel Aitken ao vivo em 2000, um dos mais influentes artistas da música jamaicana, considerando padrinho do ska.No começo da década de 1970, alguns suedeheads também ouviam bandas britânicas de glam rock como Sweet, Slade e Mott the Hoople.[21][22]

O estilo de música mais popular entre os skinheads no final da década de 1970 era o 2 Tone, que era uma fusão musical do ska, rocksteady, reggae, pop e punk rock.[23] O gênero 2 Tone, recebe esse nome como referência a uma gravadora em Coventry, Inglaterra que trabalhava com bandas como The Specials, Madness e The Selecter, pregando uma atitude anti-racista, ja que os dois tons são o preto e o branco.[24][25][26]

Alguns skinheads dos anos 70 também gostavam de algumas bandas de street-punk como Sham 69 e Menace, e por fim dos anos 70, o gênero Oi! foi aceito por muitos punks e skinheads.[27] Musicalmente o Oi! combina elementos do punk rock, cânticos de futebol, pub rock e glam rock britânico.[28] O Oi! não é exclusivamente um gênero musical só para skinheads, pois muitas bandas incluem skins, punks e pessoas que não se encaixam em nenhuma subcultura (algumas vezes chamadas de Herberts).


The Business em concerto ao vivo.O Oi! norte-americano começou na década de 1980 com bandas como The Press, Iron Cross, The Bruisers, Anti-Heros and Forced Reality.[29][30][31] Os skinheads da costa leste norte-americana criaram uma ligação entre a sua sub-cultura e da música hardcore punk com bandas como Warzone, Agnostic Front, Murphys Law e Cro-Mags. O estilo Oi! também se espalhou para outras partes do mundo, e continua sendo muito popular entre os skinheads. Mais tarde muitas bandas Oi! combinaram influências do hardcore americano dos anos setenta com street-punk britânico.

Embora muitos skinheads white powers ouviam Oi!, eles também desenvolveram um gênero separado conhecido como Rock Against Communism (RAC).[32] A banda mais conhecida do cenário RAC foi a Skrewdriver, que começou como uma banda de street-punk apolítica no final dos anos 70, e algum tempo depois encerrou suas atividades, voltando no início dos anos 80 somente com o vocalista da antiga formação e com novas músicas contendo letras fazendo apologia ao racismo e ao neo-nazismo.[33][34][35] O RAC começou musicalmente semelhante ao Oi! e ao punk rock, e adotou alguns elementos do heavy metal e outros gêneros do rock. Outro gênero que também é ligado aos nazi-skins é o hatecore.


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre
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