Consultório de Psicologia Clinica
Psicologia (medicina) - Psicoterapia de Adultos e Adolescentes
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Falar com Paulo Cesar T. Ribeiro
Psicólogo Paulo César

A PSICOTERAPIA É O ENCONTRO ENTRE DUAS PESSOAS (PSICÓLOGO E PACIENTE) COM A FINALIDADE DE ENTENDER O QUE ESTÁ OCORRENDO COM UMA DELAS, PARA AJUDÁ-LA A VIVER MELHOR, SEM SOFRIMENTOS EMOCIONAIS, AFETIVOS OU MENTAIS. A PROPOSTA DESTE "BLOG" É ABORDAR TEMAS PSICOLÓGICOS, ESCLARECER O QUE É A PSICOTERAPIA, PARA QUE SERVE E QUEM DEVE FAZÊ-LA. DIVULGAREMOS INFORMAÇÕES E ARTIGOS RELACIONADOS À PSICOLOGIA DO COTIDIANO DE NOSSAS VIDAS. ENVIE-NOS UM EMAIL PARA TIRAR DÚVIDAS E SUGERIR ASSUNTOS PARA O BLOG.

Paulo Cesar T. Ribeiro, psicólogo formado em 1983, é psicoterapeuta de adultos e adolescentes, palestrante e consultor de empresas para assuntos comportamentais. Atende pacientes com crises existenciais, alterações de humor (ex.: depressão e transtorno bipolar), psicossomatizações, estresses, TOC, síndrome do pânico, ansiedade, personalidade anti-social, fobias, quadros psicóticos, dificuldades de relacionamento interpessoal e outras condições que impedem o equilíbrio psico-emocional e a saúde mental, consequentemente, a felicidade.
Como consultor, atua em problemas comportamentais no ambiente profissional, com abordagem individual (“coaching”) e/ou grupal e ministra palestras e treinamentos voltados a assuntos ligados ao comportamento humano na empresa.
CRP: 06/20127-6

INFELICIDADE DOS “INDIVÍDUOS-HAMLET”

Paulo César T. Ribeiro

A missão de um psicoterapeuta é a de promover o equilíbrio e o bem estar mental e emocional das pessoas e, nessa nossa labuta, encontramo-nos com personagens “interessantes” como o “Indivíduo-Hamlet” (“Indivíduo-Hamlet” é uma expressão criada por mim, inspirada no personagem da obra "A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca" de William Shakespeare. Hamlet, assoberbado por conflitos existenciais, afasta-se da felicidade e mostra-se, então, melancólico e deprimido. Sua frase mais conhecida é: “Ser ou não ser, eis a questão!”).
É muito comum as pessoas sentirem um pouco de raiva quando se encontram com esse personagem. Tende-se a vê-lo “chorando de barriga cheia” ao mesmo tempo em que ele se esforça para mostrar prá todo o mundo que “era feliz e não sabia”. Depois da raiva, o estágio seguinte da reação é o da compreensão e compaixão para com o amigo/parente que vive o papel de um “Indivíduo-Hamlet”. É nesse estágio que os amigos tendem a dar “dicas” para que o Hamlet torne-se feliz na vida. Às vezes, dá certo; noutras, estimulam novas reações de ambos que podem acarretar em discussões e agressões pessoais.
Muitos profissionais da Saúde, reconhecidamente os psicólogos, trabalham para que essas pessoas sejam felizes em suas atividades pessoais e profissionais, seja pelo reconhecimento do seu potencial (aparente e subjacente) e necessidade de crescer em seus aspectos ainda não desenvolvidos, seja pela compreensão de seus papéis ou qualquer caminho que se faça valer. A primeira maneira de se contribuir com um “Indivíduo-Hamlet” é não reforçar a sua contínua lamúria, esse queixume interminável acerca do peso que acredita carregar. Ele deve conscientizar-se que a cada dia, a cada experiência, muda o status quo de suas relações com os demais, e adquire condições de definir ou reforçar sua motivação para o que acredita ser o sentido de sua existência. Não há castigo mais terrível que uma vida inútil e sem esperanças, e essa é a carga desta pessoa enquanto mantiver o seu queixume. Para sair desse sofrimento, é imperioso que o “Indivíduo-Hamlet” esteja focado na construção do futuro, para si, para os outros, para a humanidade. Ele tem que descobrir a beleza e o prazer de estar numa nova situação, reconhecer que ajusta-se às mudanças da vida e que isso é alimento para a sua capacidade criadora; claro está, portanto, que ele deve trabalhar para superar os obstáculos e encontrar a sua felicidade. Nesses termos, as suas dificuldades e frustrações devem ser resolvidas consigo mesmo, sem agredir os amigos, parentes, companheiros, infelizmente algo que é usado nos casos mais graves.
A psicoterapia é uma preciosa ferramenta pois a expansão de consciência torna as pessoas melhores e motivadas para a vida. A consciência e a disciplina interior são um convite à atenção e ao esforço bem direcionado. O “Indivíduo-Hamlet”, por não ser uma pessoa feliz, não está preparado para esse caminho. Felicidade é fruto de vontade própria! É algo interior, íntimo, que faz a pessoa decidir se chegou a hora ou não de ser feliz com alguma coisa; é ter uma misteriosa certeza de que, aconteça o que for, será feliz! “Indivíduos-Hamlet” sentem medo e isso os torna infelizes. Esperam que a felicidade caia do céu, deixando, portanto de se empenharem na inevitável e inexorável luta, na qual é preciso estar sempre pronto a contestar o que quer que seja, tanto no plano individual como no social: é essa disposição que permite enfrentar mudanças (voluntárias e involuntárias) sem sentí-las como ameaças.
Uma outra forma de ajudar a pessoa a deixar de ser Hamlet é estimular a sua pró-atividade: as pessoas felizes agem! Suas ações são tanto instrumento de sensibilidade, voltadas para o enriquecimento interior, quanto meios de provocar mudanças no mundo exterior. Seu esforço se dá no sentido de encontrar um saudável equilíbrio entre a aceitação daquilo que existe e a possibilidade de introduzir modificações. Embora para realizar-se seja gratificante dedicar-se de corpo e alma mesmo aos projetos mais humildes, isso não exclui a busca da perfeição, que é super-gratificante para si mesmo e para os demais. Observem, por exemplo, que os indivíduos felizes não se enquadram entre os que vêem o trabalho apenas como lucro, lucro com poder, poder/felicidade. Para uma pessoa feliz, o lucro não exclui a criatividade e é uma necessidade ao mesmo tempo social e individual.
O “Indivíduo-Hamlet” não tem amigos. Apenas entre os felizes é que se nota uma significativa insistência sobre o valor da amizade e do amor; e a importância desse fato é indiscutível pois o estudo do comportamento humano confirma sobejamente a importância das sólidas relações afetivas para o equilíbrio da personalidade e a realização no trabalho, atividade própria dos seres humanos e que tem, por fim, "produzir" cultura / mudanças na cultura.
Se é verdade que ser feliz exige esforço e vontade, vale a pena considerar que fraqueza de vontade por nascimento é coisa que não existe. A força de vontade, inerente ao ser humano, não é estática, se apresenta em cada caso como função de vários fatores, a saber: conhecimento claro do que se quer, decisão consciente e um certo treino. “Indivíduos-Hamlet” parecem dominados pela fórmula fatalista: “a vida é assim mesmo”, ou “assim tinha que ser”. Não sabem que esse fatalismo neurótico significa uma fuga à responsabilidade para consigo próprio e, em decorrência, com os que os rodeiam, com a empresa onde trabalham, com a familia, com os vizinhos de condomínio/rua, com os colegas, etc. A atitude frente à vida de uma pessoa tem certa margem de liberdade de movimento em face do que há nela, assim, como já comentado, trata-se de optar, por vontade própria entre ser feliz ou não.
Se, depois de tudo, alguém duvidar que a procura da felicidade compensa, nada mais convincente do que recentes constatações de pesquisadores do National Cancer Institute, dos EUA. É sabido que stress, emoções e choques no plano afetivo subvertem nosso equilíbrio bioquímico, e que a capacidade dos tecidos de se defenderem dessas ameaças varia de um para outro indivíduo. É igualmente sabido, conforme corroboram esses estudos, que os felizes são setenta vezes menos suscetíveis de contrair doenças, inclusive câncer.

Noções Importantes Sobre Transtorno Bipolar

Por vários autores - fonte Internet

Hoje em dia, muito se fala em “bipolar”, então é bom que a gente saiba, ainda que superficialmente, o que é isso a fim de diminuir as fantasias a respeito desse quando. O transtorno afetivo bipolar era denominado até bem pouco tempo de psicose maníaco-depressiva mas essa designação foi abandonada principalmente porque um paciente “bipolar” não apresenta necessariamente sintomas psicóticos; na verdade, na maioria das vezes, esses sintomas não aparecem. O Transtorno Bipolar é uma doença que se caracteriza pela alternância de humor, sendo que ora a pessoa fica eufórica (episódios de mania) ora deprimida, intercalando com períodos de normalidade, sendo, também, um estado que nem sempre é facilmente identificado, haja vista as freqüências das variações do humor que podem ser diários ou após meses.
Com o que não deve ser confundido
Não devemos confundir transtorno bipolar com as alterações de humor motivadas por dificuldades cotidianas estressantes, pois estas são momentâneas e tendem a desaparecer quando as dificuldades são resolvidas.
Características
O início desse transtorno geralmente se dá em torno dos 20 a 30 anos de idade, mas pode começar mesmo após os 70 anos. O começo da sua manifestação pode ser tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca, iniciando gradualmente ao longo de semanas, meses ou abruptamente em poucos dias. Além dos quadros depressivos e maníacos, há também os quadros mistos (sintomas depressivos simultâneos aos maníacos), o que muitas vezes confunde médicos e psicólogos retardando o diagnóstico da fase em atividade.
Qual a causa da doença?
A causa propriamente dita é desconhecida, mas há fatores que influenciam ou que precipitam seu surgimento como parentes que apresentem esse problema, traumas, incidentes ou acontecimentos fortes como mudanças, troca de emprego, fim de casamento, morte de pessoa querida, etc.
Sintomas
A mudança do comportamento de euforia para depressão ou vice-versa é súbita, mas o indivíduo não percebe esta alteração ou a atribui a algum fator do momento, pois o senso crítico e a capacidade de avaliação objetiva das situações ficam prejudicadas ou ausentes.
Quando em um episódio de Mania ou Euforia o paciente pode apresentar:
1. Aumento de energia e disposição
2. Humor eufórico
3. Irritabilidade, impaciência, "pavio curto"
4. Distração
5. Exaltação
6. Pensamento acelerado, tagarelice
7. Insônia
8. Otimismo exagerado, aumento da auto-estima
9. Gastos excessivos
10. Falta de senso crítico

Quando em um episódio de Depressão o paciente pode apresentar:
1. Desânimo, cansaço mental
2. Dificuldade de concentração, esquecimento
3. Isolamento social e familiar
4. Apatia, desmotivação
5. Sentimento de medo, insegurança, desespero e vazio
6. Pessimismo, idéias de culpa
7. Baixa auto-estima
8. Alteração do apetite
9. Redução da libido
10. Aumento do sono

Em casos mais graves de Mania, pode ocorrer:
1. Delírios e alucinações
2. Abuso de álcool ou drogas
3. Idéias de suicídio
4. Desinibição exagerada
5. Comportamentos inadequados

Em casos mais graves de Depressão, pode ocorrer:
1. Dores e problemas físicos como, cefaléia, sintomas gastrintestinais, dores pelo corpo e pressão no peito
2. Idéias suicidas

Tratamento
O tratamento mais indicado atualmente é uma combinação de medicamentos com psicoterapia. O diagnóstico precoce aliado a uma terapêutica adequada é um bom caminho para a melhoria e manutenção da qualidade de vida do portador desse distúrbio. A participação da família também é muito importante. Para auxiliar o paciente, a família precisa saber o que é e como se trata o transtorno bipolar. Esse entendimento trará ao paciente a sensação de apoio e compreensão que serão importantes atitudes no relacionamento familiar. Um bom conhecimento da doença e do seu tratamento pelo paciente, pelos seus familiares e amigos, aumenta a possibilidade de uma vida produtiva, com qualidade e satisfação. Muitas vezes o paciente não percebe que tem esta enfermidade, sendo necessário que familiares e amigos estejam bem informados e saibam reconhecer alguns dos sintomas para poderem encaminhá-lo a um tratamento adequado.

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