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Câncer de Mama presente em mulheres cada vez mais jovens

O Câncer de Mama é o segundo tipo de câncer mais freqüente no mundo e o mais comum entre as mulheres. A cada ano, cerca de 22% dos casos novos de câncer em mulheres são de mama.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) o número de novos casos de câncer de mama esperados para o Brasil em 2008 é de 49.400, com um risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres.

Na região Sudeste, o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres com um risco estimado de 68 casos novos por 100 mil. Os fatores de risco relacionados à vida reprodutiva da mulher (menarca precoce, nuliparidade, idade da primeira gestação a termo acima dos 30 anos, anticoncepcionais orais, menopausa tardia e terapia de reposição hormonal) estão bem estabelecidos em relação ao desenvolvimento do câncer de mama. Além desses, a idade continua sendo um dos mais importantes fatores de risco. As taxas de incidência aumentam rapidamente até os 50 anos, e posteriormente o mesmo se dá de forma mais lenta. Alguns estudos apontam para dois tipos de câncer de mama relacionados com a idade: o primeiro tipo ocorre na pré-menopausa e é caracterizado por ser mais agressivo e estrogênio receptor (ER) negativo; o segundo ocorre na pós-menopausa e está associado com características indolentes e principalmente por ser ER positivos.

A incidência do câncer da mama em mulheres abaixo de 35 anos quintuplicou no período de cinco anos, revela pesquisa do Hospital do Câncer de São Paulo. Em 1999, o hospital registrou 17 casos novos de câncer mamário em mulheres abaixo de 35 anos. Em 2004, foram 84. Esse último número representa 16,8% do total de casos novos de tumor mamário que a instituição atende por ano, em média, 500. Segundo o mastologista Mário Mourão Neto, diretor do departamento de mama do Hospital do Câncer, ainda não se sabe o motivo da maior prevalência, que vem sendo observada no mundo todo a partir da última década e que, no futuro, deve provocar uma mudança no rastreamento da doença. Hoje, a mamografia é indicada a partir dos 40 anos.

O hospital iniciou uma investigação epidemiológica dessas pacientes, checando hábitos alimentares, época da primeira menstruação, uso de pílula anticoncepcional etc. A idéia é checar se os casos apresentam dados coincidentes e que poderiam ser considerados fatores de risco. Ao mesmo tempo será feita uma avaliação de possíveis alterações genéticas, por meio de testes e de biologia molecular. A grande preocupação é o fato de as mulheres jovens estarem excluídas dos programas de rastreamento. Ou seja, mesmo que tenha histórico familiar de câncer da mama, dificilmente uma mulher abaixo de 35 anos tem indicação para fazer mamografia ou ultra-som.

O tumor na mulher jovem é mais agressivo, porém quando detectado precocemente suas chances de cura são de 90%.
É possível que o estresse, o fato de não ter filhos, o tabagismo, o consumo de bebidas alcoólicas, a exposição à poluição e outros hábitos da mulher moderna estejam entre os fatores que estão levando ao aumento da incidência do tumor mamário.

Os mastologistas atribuem o maior número de casos à antecipação diagnóstica (as mulheres estão procurando o médico mais cedo) e à melhoria dos métodos de diagnóstico na última década – introdução do ultra-som mamário e da ressonância magnética, dois exames indicados para mamas jovens. Apesar de ser considerado um câncer de relativamente bom prognóstico, se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Tendo em vista todos esses dados, devemos incentivar nossos jovens, bem mais informados que a geração de seus pais e com maior e mais fácil acesso à mídia, de serem agentes multiplicadores de opiniões na questão da prevenção do câncer de mama.

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