Oportunidade de negócio - Microempresária produz carteiras com técnicas de origami.
As dobras dão forma aos acessórios, sem precisar de costura. Artesã aproveitou a oportunidade e abriu o negócio. Hoje, ela confecciona mais de 2.500 produtos por mês e fatura R$ 22 mil.
Com pequeno investimento, empresária produz acessórios com técnica de origami.

Inspirada na arte de dobrar papel, Thais Kato transferiu a técnica para retalhos de tecidos e, assim, nasceu um novo negócio.

Oportunidade de negócio! Com baixo investimento e talento, uma microempresária produz carteiras e acessórios diferenciados! Ela se utiliza da técnica oriental do origami, as dobraduras, só que com tecidos.

Há dois anos, a empresária Thais Kato produz acessórios. Ela transforma o tecido, com um único recorte num porta-moeda, num marcador de livro ou num porta-lenço.

Inspirada no origami, a arte de dobrar papel, ela transferiu a mesma técnica para retalhos de tecidos e, assim, nasceu um novo negócio.

“Na verdade eu era artista, artesã. Naquele momento, quem teve a visão de negócio foi meu marido, o Paulo que falou: “puxa, Thais, até as suas amigas já estão encomendando.” Já surgia ali algum negócio meio informal. Ele falou: “vamos sair pra vender”, conta Thais.

Hoje, a empresária trabalha em casa e tem só uma funcionária. A confecção de cada peça demora duas horas. Tudo começa na escolha do tecido.

Ele é engomado para facilitar o manuseio e ganhar resistência. Thais Kato cuida de cada detalhe. Ela investiu R$ 1 mil na compra de tecidos e cola para confeccionar as 50 primeiras carteiras. Com a venda, ela reinvestiu o dinheiro e aumentou a produção. Hoje, ela fatura R$ 22 mil.

“Nesse tipo de negócio é preciso ter talento e muita criatividade. Foi assim que a empresária conseguiu aos poucos conquistar clientes e aumentar as vendas. Na casa dela são feitos mais de 2.500 produtos por mês. As carteiras representam 45% do faturamento.

A empresária produz 200 carteiras por mês. A maioria dos tecidos tem pintura artesanal, o que eleva o custo da matéria-prima. Uma carteira com tecido nacional custa R$ 35 reais. Mas, outra feita com tecido importado do Japão sai por R$ 105. A margem de lucro é de 20%.

Quando ficam prontos, os acessórios ganham embalagens decoradas e cada peça acompanha uma etiqueta explicativa.

“Eu conto toda a história da Rosa de Kawasaki, conto como é feito o origami, a gente explica a simbologia das dobras, conta um pouco da forma geométrica e matemática com que as coisas são feitas no origami. Eu acho que isso realmente dá uma diferença. Só a apresentação por si já cria uma venda”, afirma Thais.

Hoje, Thais Kato já é uma micro empreendedora individual. “A coisa foi crescendo de fato e a gente precisou de um CNPJ e, nesse momento, a gente estava a mais ou menos três ou quatro meses com o MEI, que é do micro empreendedor individual. Isso está abrindo portas. Por exemplo, a gente tem incentivo do BNDES e apoio do SEBRAE para que futuramente a gente possa começar a exportar também”, comemora a empresária.

Uma das estratégias de venda foi investir em email-marketing. Metade dos contatos acontece online e 20% dos produtos são vendidos através do site.

“Grandes empresas mesmo tendo já a sua marca firmada não pararam de divulgar o seu produto e a gente que é pequeno tem que fazer ainda mais esse esforço. Então a gente tem todo o cuidado de cada apresentação do trabalho, a gente deixa o nosso cartãozinho, nossa apresentação com o cliente e deixa o site”, afirma a empresária Thais Kato.

Para ganhar visibilidade no mercado, a empresária participa de workshops e feiras e tem três estandes fixos, como em um shopping. Uma boa vitrine num lugar por onde passam em média 50 mil pessoas por dia.

“A gente está numa fase de crescimento de procura de quiosques. Então é um estágio onde o lojista pode sentir o produto, vê o que funciona, vê o que não funciona sentir o cliente e depois disso poder passar pra uma loja que é um investimento maior”, informa a gerente de marketing do shopping, Cecilia Hastings.

A exclusividade dos produtos chama a atenção dos clientes. “Eu vim ao shopping agora no horário do almoço procurar um porta moedas. Andei, andei e não achei, dei de cara aqui com o estande. Vim dar uma olhadinha e fiquei muito surpresa com as opções que ela me mostrou”, conta a cliente Tatiana Franco.

As vendas variam conforme o período do ano e aumentam até 60% de novembro a dezembro. Com a demanda crescente, a expectativa da empresária é aumentar os pontos de venda.

“Vamos trabalhar, nunca desistir, sempre acreditar em si mesmo. Eu acho que isso faz diferença em qualquer negócio de sucesso”, ressalta a empresária Thais Kato.
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