Vendas triplicam - Cadeiras de segurança para carros estão em falta no mercado.
O comércio está aquecido e há lista de espera. A procura pelas cadeirinhas é tanta que os fabricantes não dão conta de atender os pedidos. Há 97 modelos no mercado, mas é preciso ter selo do Inmetro.
Vendas de cadeirinhas infantis para carros triplicam com a nova lei de trânsito.

Nas lojas especializadas em artigos infantis o produto está em falta.

A partir de setembro será obrigatório o uso de cadeirinha de segurança para o transporte de crianças de 0 a 7 anos e meio de idade, em carros de passeio. Mas a correria dos pais para seguir a nova lei já refletiu no mercado! Nas lojas especializadas em artigos infantis o produto está em falta.

O comércio está aquecido: já há lista de espera. A procura pelas cadeirinhas é tanta que os fabricantes não estão dando conta de atender aos pedidos. Em uma loja, em apenas dois meses, a venda do produto triplicou.

“Só que tem muitas fábricas que não está conseguindo suprir a gente porque a demanda está muito grande. Antes, a gente vendia na faixa de três a quatro cadeiras por dia. Agora a demanda foi tão grande que a gente chega a vender de nove a dez cadeiras por dia também”, conta a gerente de loja Andrea Pereira.

A procura pelo produto aumentou 200% nas lojas. Segundo pesquisa da Universidade de São Paulo, o mercado infantil movimenta por ano R$ 50 bilhões no país. Com a obrigatoriedade do uso das cadeirinhas para crianças de até 7 anos e meio, o setor deve fechar 2010 com um resultado ainda melhor.

Existem hoje no mercado 97 modelos de cadeirinha, assento de elevação ou bebê conforto, entre importados e nacionais. O importante é ter este selo do Inmetro. A certificação garante a segurança da criança.

Recém-nascidos com até 1 ano de idade devem ser transportados no bebê conforto. Para crianças de um a quatro anos, a indicação são as cadeirinhas instaladas no banco do carro. Entre 4 e 7 anos e meio, elas tanto podem usar as cadeirinhas quanto o booster, que é este assento de elevação que facilita a passagem do cinto de segurança.

Em todos os casos, as crianças devem ser transportadas sempre no banco de trás do veículo. A loja do empresário Humberto Cortez vende cadeirinhas fabricadas no Brasil e importadas da Itália. Com a grande procura, o empresário optou por aumentar o estoque dos modelos nacionais.

“Pela agilidade que tem na entrega das cadeiras, fica mais fácil a gente ter o contato com as empresas nacionais que a gente tem, pra nós termos essas cadeiras com uma agilidade maior”, disse o empresário Humberto Cortez .

Os preços das cadeirinhas variam. A nacional custa por volta de R$ 200. Um modelo importado pode chegar a R$ 1,2 mil. E os assentos custam na faixa de R$ 80. O lucro mensal do empresário é de 60%. Com a nova lei, cadeirinhas e assentos lideram as vendas.

“Eu tinha uma venda de 30 a 40 cadeiras por lojas por mês. Hoje passou pela fila de espera em torno de 300 a 400 cadeiras”, calcula o empresário.
Preocupada com a falta do produto, a cliente Rúbia Mello se apressou para escolher o modelo mais adequado para a filha.

“Nós estamos à procura, porque tem vários modelos diferentes para ela, para ver qual que se adapta melhor a ela. Estamos procurando, porque está muito em falta. A gente está correndo atrás disso para adaptar, para ser melhor a segurança da bebê”, comenta Rúbia.

De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), 1,2 mil crianças morrem por ano em acidentes no Brasil – e quase sempre por falta de segurança nos veículos.

“A gente vê muitas pessoas com as crianças até no banco da frente ou no banco de trás solta entre os dois bancos. Quer dizer: é um perigo, a criança é jogada para fora do carro. Sendo uma obrigação, a pessoa – mesmo que não tenha consciência da segurança que precisa – vai fazer, porque é obrigatório. A segurança da criança, da vida da criança está em jogo”, afirma a cliente Elaine Rossi.

Para o motorista que não cumprir a nova lei, haverá apreensão do carro e multa de R$ 191,45. “Acho que a multa tem que ser alta, para fazer com que as pessoas, de fato, cumpram a lei’, defende o cliente Douglas Amaro.

O momento tem chamado a atenção de empresários que investem em produtos infantis. Para abrir uma loja no segmento, o capital necessário é a partir de R$ 100 mil. Para o consultor de marketing infantil Arnaldo Rabelo, é hora de apostar em um mercado que cresce ano a ano no país.

“As vendas têm aumentado bastante, e os pais das classes A e B têm a possibilidade de investir mais em produtos de alto valor agregado. Mas, considerando que as classes C e D têm mais filhos, esses mercado de produtos mais baratos, mais populares, vai crescer muito mais, até porque o ritmo de crescimento do público infantil também é maior”, avalia o consultor de marketing infantil Arnaldo Rabelo.
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