Os 14 maus hábitos que podem custar seu emprego... Sobrevivendo na Empresa.
É normal ter alguns hábitos ruins de vez em quando, mas se algum deles faz parte de seu cotidiano, saiba que ele pode custar seu emprego. - Por Luiza Belloni Veronesi.
05/02/2013

SÃO PAULO - Seja em nome da preguiça ou do próprio bem estar, muitos profissionais têm maus hábitos. Pode ser que em alguns dias as fofocas ou as redes sociais estejam mais interessantes que seu trabalho ou que você pense tanto em voltar para sua cama que a desatenção fale mais alto. De vez em quando isso é normal, mas, assim que esse tipo de comportamento passa a fazer parte do cotidiano, talvez você tenha que tomar mais cuidado pois seu emprego pode estar em jogo.

“Com um único hábito ruim não é provável que você seja demitido imediatamente, mas o efeito acumulativo ao longo do tempo pode [custar um emprego]”, adverte a diretora da University of Texas e autora do livro “You Majored in What? Mapping Your Path from Chaos to Career”, Katherine Brooks. Além disso, as pessoas podem notar um mau hábito e isso vai levá-las a procurar outras falhas ou problemas. Outro mau é o isolamento ocasionado por mentiras e fofocas, que pode afetar toda sua carreira na empresa, desde sua avaliação de desempenho até seu ciclo de amizades.

Para o fundador e presidente-executivo da TalentZoo, Rick Myers, o mais notável é que a maioria dos profissionais não percebe que está cultivando esses maus hábitos. “Um dos melhores conselhos para se dar a alguém que quer subir na empresa é tornar-se mais autocrítico e ter certeza que eles estão cultivando hábitos que serão valorizados pela instituição”, reforça Myers.

Bullying corporativo - trabalho - fofoca

Para testar sua autocrítica, a Forbes listou os 14 maus hábitos que acompanham os profissionais e que podem colocar em risco seus empregos. Será que você se identifica com algum deles?

1. Procrastinação
“Esse hábito pode seriamente prejudicá-lo em um ambiente corporativo. Se você é daquelas pessoas que acreditam em trabalhar melhor no último minuto e adiar os projetos e atividade por horas ou dias antes de serem entregues, você não está ciente que esse hábito está sobrecarregando seus colegas de trabalho”, alerta Brooks. O raciocínio é simples: se sua corrida contra o tempo (no último instante) exige que os outros também trabalhem no mesmo rítmo, você provavelmente os deixará furiosos e será o primeiro culpado quando algo der errado.

2. Mentira
Isso não significa apenas inventar histórias, mas roubar ideias dos colegas, inventar desculpas por chegar atrasado, não entregar uma tarefa, abusar das despesas e cartões de crédito da empresa, usurpar de realizações de uma equipe (não apenas suas) ou outras desonestidades. “O camiho certo para acabar com a carreira de vez é ter o hábito de encobrir a verdade por mentiras pequenas ou grandes” diz a psicóloga e Ph.D., Ann Kaiser Stearns.

3. Negatividade
Se lamentar, reclamar da vida (e dos outros) ou fofocar são péssimos hábitos que devem ser combatidos diariamente. “Todos estes levam ao mesmo resultado final: você se torna uma dor de cabeça para seu chefe”, diz a presidente da TalentZoo, Amy Hoover. “Seu chefe é responsável por garantir que suas equipes estejam unidas e positivas. Os profissionais negativos são apontados como um 'câncer' pela administração superior por uma boa razão: eles acabam contaminando todos os outros”, ressalta.

4. Atraso
Se diariamente você perde o horário, é possível que esteja passando ao superior um descuido com a empresa, afirmou a consultora de negócios e carreira, Roxanne Peplow. “Então, ser pontual ou até chegar uns minutinhos mais cedo mostra que você é comprometido e que se preocupa com seu trabalho e o tempo de outras pessoas.”

5. E-mail corporativo
O tópico envolve os hábitos errados que os profissionais fazem no e-mail. Não responder e-mails dos chefes e colegas de trabalho ou, quando respondem, escrevem errado e com informalidade. “Você pode sair como rude ou inapropriado aos olhos de outros empregados e líderes”, afirma Brooks. Se você também demora para responder os e-mails ou até não lê-los, você pode perder coisas importantes, como reuniões de última hora ou algum comunicado.

6. Vício em mídias sociais
Outro hábito que deixa o profissional mais perto da demissão é ser viciado em redes sociais. “Se você diz que entrar no Facebook umas 20 vezes por dia não interfere no seu trabalho, você está mentindo. Algumas empresas têm até tomado medidas de monitoramento ou bloqueio do uso das mídias sociais. Então cuidado: passar muito tempo on-line pode lhe custar seu emprego”, ressalta Ann.

7. Linguagem corporal
Você revira os olhos com frequência? Você tem um aperto de mão fraco? Evita fazer contato visual? Esses hábitos podem assassinar, de vez, sua carreira. “As pessoas devem entender que as ações falam mais alto que as palavras e a maioria da nossa comunicação é feita por sinais não-verbais”, diz Peplow. Colaboradores, gerentes ou clientes podem entender alguns de seus hábitos não-verbais como uma ofensa ou sem profissionalismo.

8. Desatenção
Se você sempre está no “mundo da lua”, pode deixar de avaliar a cultura do local de trabalho e se tornar ineficiente e limitado para seus colegas e chefes. “Não observar e entender a cultura da sua empresa leva a não se encaixar nela e isso pode criar uma diferença entre você e seus colegas”, observa Brooks.

9. Gramática pobre
Para Peplow, uma pessoa que abusa de gírias, não entende a liguagem formal e, constantemente, comete erros gramaticais é vista como ignorante. Lembre-se que você não está em casa ou reunido com seus amigos.

10. Síndrome do “lobo solitário”
Quem pensa que fazer social é errado e soa como falsidade deve levar em consideração que é preciso saber se relacionar e ser sociável para continuar em um emprego. “Embora a independência seja boa em algumas situações ou quando a concentração é necessária, geralmente as pessoas precisam saber se comunicar se fazem parte de uma equipe de trabalho. Se você não é visto como um bom jogador, não terá apoio dos seus colegas quando surgirem problemas”, revela Brooks.

11. Birra
Se você perde a paciência facilmente com as pessoas ou em determinadas situações e passa o resto do dia com o famoso “bico”, presume-se que você não é capaz de trabalhar sob pressão ou lidar com responsabilidade, observa Peplow. “Pratique técnicas de redução de estresse, como a meditação ou exercícios físicos e de respiração. Nunca traga problemas pessoais ao trabalho.”

12. Ineficiência
Esse não é um hábito, mas uma consequência de vários péssimos hábitos, como a desorganização, perda de tempo e falar demais. Todos eles podem ajudar a torná-lo um trabalhador incapaz de acabar ou realizar as próprias tarefas. “Você pode não se dar conta, mas muitos dos seus colegas estão lá para trabalhar e não para socializar. Eles podem não ser rudes com você, mas será por educação. Limite suas conversas a tempos espaçados, mantenha sua mesa organizada e não gaste tempo com tarefas não relacionadas com seu trabalho”, diz Hoover.

13. Falar sem pensar
Tente pensar antes de falar, e não ao contrário. Você pode falar muitos assuntos inapropriados para um ambiente de trabalho, como os pessoais. Isso poderá prejudicar sua imagem e lhe deixar menos confiável.

14. Falta de educação
“As coisas mais importantes são as que nós aprendemos quando éramos pequenos”, lembra Peplow. Quando você pedir algo, diga “por favor” e logo depois agradeça. Quando se ausentar, peça “licença”. Se você não conhece alguém, se apresente. Peça perdão quando interromper alguém. “Boas maneiras são importantes e, acima de tudo, se você não tem algo bom a dizer, apenas não diga nada”.

Fonte: http://www.infomoney.com.br/carreira/emprego/noticia/2588133/maus-habitos-que-podem-custar-seu-emprego

OUTRAS DICAS:

Sobrevivendo na empresa
Aprendendo a ser mais criativo
Esse é um dos maiores trunfos das pessoas que atingem seus objetivos, diz o psicólogo Robert J. Stemberg, considerado pela revista Science digest um dos cem maiores jovens cientistas dos Estados Unidos. Do seu livro Inteligência para o Sucesso Pessoal (Editora Campus), selecionamos iniciativas de quem age criativamente:
® redefine problemas: Virar uma questão de cabeça para baixo muitas vezes dá resultado. Veja como você mesma e os outros costumam encarar um tipo de problema. Depois tente achar caminhos alternativos. Em outras palavras, não se contente com a primeira solução.
® arranja tempo para pensar: Com o excesso de tarefas, a gente tende a trabalhar no piloto automático. Só que as idéias criativas não surgem de repente. É preciso tempo para compreender um problema, elaborá-lo na mente e chegar a uma saída.
® é paciente para agir: Sabe que é prematuro expor uma idéia enquanto possui apenas metade dela. Então, tolera a ambigüidade dos tons de cinza até completar o quebra-cabeça. Quem já não deu uma sugestão mais ou menos que depois uma colega pegou e aprimorou, ficando com os louros?
® permite a si mesma errar: É inevitável quando se explora um território novo. Você aprende com os erros.
® assume riscos: Não os incalculáveis, mas aqueles sempre presentes quando experimentamos novas maneiras de fazer as coisas. São os riscos de ser “diferente”.
Quando há riscos do seu cargo poder ser eliminado, o que fazer para continuar empregado?
Olhos abertos para as mudanças ao seu redor, assim não será pega de surpresa e vai garantir seu remanejamento. Se está ouvindo comentários sobre fusão com outra empresa ou entre departamentos, intensifique seus contatos em todos os cantos. Foi o que aconteceu com a secretária sênior lídia F. Novaes, 29 anos. Assim que soube que seu setor poderia ser desativado, pediu para mudar de área, sem se importar com os colegas que viram a transferência como rebaixamento, e está se saindo muito bem nas novas funcões. “O ideal é avaliar honestamente suas aptidões, porque, muitas vezes, elas podem ser aproveitadas em outros cargos”, diz Márcia Britto, consultora de Recursos Humanos. Seja franca com colegas e chefes, expondo sua vontade de continuar fazendo parte da equipe. Isso não é humilhação. Ao propor a mudança, demonstre que está disposta a aprender. “O mercado valoriza quem tem comprometimento com a empresa, e não apenas com o cargo que ocupa dentro dela”, acrescenta o consultor de treinamento empresarial Luiz Marins.

Seu corpo sabe a hora certa de agir
Experts explicam como tirar partido do seu relógio biológico para obter bons resultados no trabalho:
10 horas: Embora cada pessoa tenha um ritmo, é na parte da manhã que a temperatura do corpo, a pulsação e a pressão sanguínea atingem seu pico. Portanto, uma ótima hora para você tocar seus projetos mais ambiciosos.
11 horas: Perto da hora do almoço, o estômago vazio atiça seus instintos agressivos. Então, tire vantagem desse momento de alta voracidade para, por exemplo, conquistar novos clientes e discutir informações vitais para o negócio.
13 horas: Logo após a refeição, você se sente com menos energia, porque o corpo está voltado para a digestão. Melhor concentrar-se em tarefas amenas, como organizar o arquivo, ler memorandos e e-mails.
15 horas: A serotonina, hormônio do bem-estar, está circulando intensamente na corrente sanguínea, fazendo com que você (e quem está ao seu redor) fique calma, serena. Momento propício para pedir favores às colegas ou conversar com o superior.

Mesmo emprego, menos stress
Na maioria das vezes são detalhes sem importância que tornam o trabalho estafante. O escritor Richard Carlson, autor do best-seller Não Faça Tempestade em Copo d’Água, revela os truques para você não explodir diante da mínima adversidade. Você pode vender pipocas num cinema ou ser analista da IBM. Qualquer tipo de emprego é estressante para quem perde a paciência e fica louca por causa de bobagens. As pessoas que levam o trabalho numa boa gastam menos tempo com frustrações e são mais produtivas. E o que é melhor: aproveitam as horas dedicadas ao lazer. Siga estas oito táticas anti-stress e suba os degraus rumo ao relax e ao sucesso.
Curta o lugar onde você está: Você está no escritório, mas gostaria de estar em casa. É quarta-feira, mas você já pensa na Sexta. Se continuar assim , vai jogar a vida fora desejando o impossível. Muitas vezes, o tédio que sentimos não é causado pela atividade em si, mas pela falta de objetivos. A energia que você gasta sonhando com outros lugares destrói toda a alegria do seu dia. Concentrar-se naquilo que você está fazendo vai ajudá-la a se divertir mais e a ganhar novo entusiasmo.
Nunca diga: “tenho que ir trabalhar”: Ter que fazer algo pressupõe uma obrigação e não uma escolha livre. Ao afirmar: “Tenho que ir trabalhar”, na realidade, está querendo dizer: “Não gosto do meu trabalho”. Uma mensagem pesada, não é? Ninguém diz: ”Tenho que enfrentar meu fim de semana”. Não estou sugerindo você pule de alegria e agite: “Oba! Vou trabalhar”, mas é sempre possível encontrar uma fórmula mais alto-astral. Que tal: “Estou saindo para o trabalho” ou “É mais um dia que começa”. Invente qualquer frase que funcione para o seu caso.
Torne excitante um emprego monótono: Você pose se sentir apreensiva todo dia, se queixar, choramingar...Ou pode ir em frente e descobrir formas de tornar o seu emprego mais interessante. Afinal, seja qual for sua atitude, vai ficar no escritório o mesmo número de horas. Além disso, quanto maior for o seu entusiasmo em relação a uma ocupação monótona, menor será o tempo em que você permanecerá nela. Os empregados que encaram positivamente o que fazem quase sempre são os que alcançam altos cargos com rapidez.
Não seja fofoqueira: Falar mal dos colegas pelas costas pega mal. E tenha certeza: fofoca de corredor se espalha à velocidade da luz. Mesmo quando as pessoas com quem está conversando parecem compartilhar sua opinião ou até participam do mexerico, haverá sempre alguém para se lembrar do que você é capaz...adeus confiança. Claro, uma maldadezinha ocasional não vai arruinar sua reputação. Mas é uma boa política deixar o veneno de lado.
Aprenda a dizer não: Quer entrar numa fria? Assuma compromissos em excesso. Dizemos: “Claro, eu farei o relatório” ou “Não há problema, deixe isso comigo”, mesmo sabendo que não desejamos assumir a tarefa e que já estamos cheios de trabalho. Resultado: quase sempre nos sentimos sobrecarregados e cansados. E isso nos prejudica, pois a nossa produtividade cai. Falamos sim por hábito e nos indignamos ao enfrentar pilhas de papéis sobre a mesa. E o pior: fazemos coisas que não queremos fazer. A solução é evitar reações por reflexo condicionado estabelecer limites. Pergunte-se: “É do meu maior interesse dizer sim ou não?” Há momentos em que um não é plenamente justificável.
Encontre o equilíbrio: As pessoas que nunca se queixam de cansaço se empenham em seguir uma rotina equilibrada. Embora trabalhem com afinco, também insistem em ter vida e luz próprias fora do escritório. Passam bastante tempo com familiares e amigos, praticam hobbies e dão valor às horas livres. Também assistem a seminários, aprendem coisas novas e têm a mente aberta. Todas essas atividades ajudam a livrá-las do stress. Se você está quase batendo pino, crie já prioridades fora do trabalho. O que você considera mais importante: jantar fora com uma amiga? Ir àquele show ou à ginástica? Viajar no fim de semana? Pegue a agenda e comece a marcar dia e hora para o seu programa favorito. E recupere o tempo perdido.
Não faça tempestade em copo d’água: É fatal. Em algumas ocasiões, você vai errar, vai reagir a um comentário de forma exagerada, pode até ofender alguém ou trocar os pés pelas mãos. Para não transformar esse deslize numa catástrofe profissional, evite se arrepender demais e não seja excessivamente dura com você mesma. Em geral, é melhor oferecer uma explicação razoável, se desculpar com sinceridade e esquecer o assunto. Aja assim também quando alguém se desculpar com você. O truque para uma rápida recuperação é perdoar a nós mesmas (e aos outros), levando em conta que somos humanos e que cometemos erros.
Marque presença: Para isso, é preciso assumir uma nova postura, sentindo-se confiante, participante e absorvida pela situação que está vivenciando. Quando firma presença, as pessoas intuem que você realmente está ali com elas, e não com a cabeça na nuvens. Aguçe a concentração, faça um esforço para que seus pensamentos não vagueiem confusos e focalize o que está na sua frente, analisando cada detalhe. Você sentirá na pele os efeitos positivos. Não haverá caminho de volta.
Fonte: Revista Nova Setembro/2000

A etiqueta do e-mail
Bem utilizado, o e-mail é um aliado e tanto. Mas, se for mal-empregado, pode sabotar sua carreira. “Antes de mandar currículos e comunicações de todos os tipos, pergunte se a pessoa se interessa em recebe esse tipo de mensagem – o que também vale para correntes e piadas”, diz Simon Franco, headhunter e presidente da Simon Franco Recursos Humanos & Opportunity. Se não tiver tempo para responder tudo como manda o figurino, Franco sugere que envie uma palavra apenas para acusar recebimento. Ele ainda adverte: “Seja qual for o emjio de comunicação, você estará sempre construindo sua imagem. Por isso, tome cuidado com os erros de ortografia”.

Dança das cadeiras
Ann Marie Sabath, autora de um livro sobre etiqueta no trabalho, diz como adotar uma posição estratégica em reuniões, de acordo com suas melhores ou piores intenções:
® louca para aparecer: Posicione-se na frente do seu chefe. Ficará na linha de foco, o que significa que os olhos do boss estarão sempre voltados para você.
® louca por prestígio: Sentar-se do lado direito do chefe é uma forma de valorizar seu passe. A idéia que dá é que você é o braço direito do todo-poderoso.
® louca para vender seu peixe: O lugar certo é o lado esquerdo do chefe, se ele for canhoto; e direito, se for destro. É a direção para a qual ele se voltará naturalmente, prestando atenção nas suas idéias.
® louca para agradar: Em reuniões com clientes, fique entre dois deles, ajudando seu chefe a criar um clima agradável e propício a negociações.
® louca para passar despercebida: Aninhe-se três assentos depois do seu chefe. Assim, ele terá que esticar o pescoço para notar sua presença.
Fonte: Revista Nova Julho/2000

Qual o tempo ideal de permanência numa empresa
Antigamente, ficar ano e anos na mesma empresa era o melhor cartão de visitas. Hoje não é mais sinônimo de competência. Quanto tempo devo permanecer vinculada a um emprego? O ideal é que sejam três ou quatro anos. “Indo além, você está sujeito a incorporar vícios e ficar muito fora das mudanças de mercado. A conseqüência é uma inevitável dificuldade de adaptação, malvista pelos empregadores”, afirma Patrícia Grosso, analista de marketing da Prime Perfil, empresa de recolocação e consultoria de recursos humanos. “O que se busca hoje é exatamente o oposto: profissionais que conheçam as necessidades do mercado de trabalho e sejam dinâmicos, facilmente adaptáveis a qualquer situação.”

Pânico ao falar em público!
Boas notícias para quem tem pânico de falar em público, se você é do tipo que fica paralisado só de pensar em ter que falar em público, ainda que seja só para levantar a mão e fazer uma pergunta em grupo, anime-se....
® o pior só dura alguns segundo: Os sinais físicos (taquicardia, suor nas mãos) atingem o pico máximo no momento em que você começa a falar. Aí, começam a declinar.
® nervosismo? Poucos notam: Os estudos mais recentes provam que a audiência só percebe 10% do medo do locutor.
® mexa-se: AJUDA: Você pode achar que gagueira ou voz trêmula são sinais de ansiedade, mas quem está realmente apavorado mal consegue se mexer. Portanto, movimente-se um pouco – ajuda a descontrair ou, pelo menos, dá essa impressão.
® medo contagia: Se a pessoa a seu lado também vai falar e está igualmente em pânico, é provável que você acabe entrando nesse mesmo estado. Procure ficar ao lado de um apresentador calmo, mais experiente.

Exercícios para despertar o cérebro
Ao sujeitar o cérebro aos mesmos estímulos todos os dias (uma agenda de trabalho previsível, por exemplo), você acaba agindo de modo mecânico e arrastado. Essa monotonia é a grande inimiga da criatividade. Surpreenda o cérebro expondo os cinco sentidos a novas informações. Invente um visual inesperado para a sua mesa, mude a ordem dos fatores na sua agenda, descubra novos lugares para almoçar, converse com colegas diferentes. Coloque folhas de plástico azuis e vermelhas sobre a lâmpada da escrivaninha para estimular a expectativas emocionais e a agilidade mental. Recorra a essências aromáticas como noz-moscada ou canela para revitalizar os pensamentos. Se precisar de uma motivação depois do expediente, entre num restaurante charmosos, em que nunca pisou antes. Aroma, paladar e atmosfera diferentes despertam qualquer cérebro.

Conquiste as mudanças que você tanto deseja
Comece por você. Em vez de reclamar que seu desempenho não é reconhecido, experimente agir positivamente. No seu mais recente livro, Mudar e Vencer (Editora Gente), o dr Paulo Gaudência, colaborador de Nova, ensina os primeiros passos.
® saiba o que quer profissionalmente: Ter um sonho e desejar realiza-lo vai determinar decisões a partir de agora.
® deixe seu ego do lado de fora: Não pense em brilhar individualmente: mudanças dependem da vitória do time.
® conviva bem com a sua ansiedade: Não faça uma escolha qualquer só para aplacar a angústia.
® faça o que diz: Sinta, pense, aja e fale com coerência, para não dar duplas mensagens: afirmar uma coisa e agir ao contrário.

+ Contatos – Reclusão = Sucesso na Carreira
Não importa se sua agenda anda lotada. Reserve um espaço para o social. As melhores chances de acontecer profissionalmente podem estar nos encontros informais, na festa de fim de ano, no almoço da empresa, no cafezinho da tarde. Nós fornecemos as táticas, você entra com seu charme. Carlos é sempre o primeiro a chegar ao escritório toda manhã. Ele raramente sai para almoçar fora e vive tenso. Já sua colega Denise chega ao trabalho no horário normal e está sempre de humor em alta. Carlos passa o tempo todo preso à mesa de trabalho. Denise conversa todos os dias com os colegas ( e reforça contatos). Sempre que dá, almoça com a chefe. Carlos não recebe promoção há três anos. Denise é a cabeça do seu departamento. “Passar horas na frente do computador não garante sucesso”, diz Rosana Bueno, especialista em marketing pessoal e consultora do Senac. “Muita coisa acontece em coquetéis, jantares, em happy hour. Uma palavra bem colocada surte muito mais efeito do que ficar ilhado entre papéis, mesmo que o seu trabalho seja bom”, explica. Certas pessoas têm o dom da simpatia e circulam com desenvoltura na festinha ou no jantar da empresa. Isso não quer dizer que também as mulheres mais introvertidas não chegam ao sucesso. “Estar presente já é uma forma de aparecer. Sente-se perto de uma colega bem relacionada, que a introduza nas conversas”, aconselha Rosana. E, claro, quando falamos em fazer contatos, nos referimos àqueles com as pessoas certas, na hora certa, do jeito certo. Alguém que se preocupa em crescer jamais confunde uma festa da empresa com um programa noturno: não bebe muito, mantém uma certa discrição e não encara o evento como uma chance de encontrar o homem dos seus sonhos. Quer mais? Então conheça as táticas e posturas ideais para dominar cada ocasião social.
CENÁRIO SOCIAL 1 - O grande jantar da companhia: o melhor momento para ... aparecer e causar uma boa impressão na chefia, o pior momento para ... grudar nos colegas do seu departamento.
Esse jantar pode ser a grande chance de fazer contato com as pessoas no topo da organização. “Estreite laços com quem não tem intimidade. Isso vai ajudá-la a ‘vender seu peixe’no futuro. “Ficar restrita à rodinha manjada dos colegas de mesa demonstra insegurança”, aponta a consultora de marketing empresarial Célia Leão. ”Aproxime-se do escalão mais alto da companhia. O presidente, por que não? Ele geralmente está cercado de gente. Então, aproveite um momento em que esteja sozinho ou distraído e diga: ‘É um grande prazer conhecer o presidente da empresa da qual faça parte’, e abra um sorriso”, orienta. Mostrar-se por dentro dos acontecimentos também é altamente positivo. “São detalhes que somam pontos e certamente serão lembrados”, reforça Célia.
CENÁRIO SOCIAL 2 - O almoço do departamento: o melhor momento para ... mostrar um lado diferente da sua personalidade, o pior momento para ... falar de trabalho e fazer lamúrias.
No ambiente de trabalho, você deixa à mostra sua personalidade profissional. Almoços com chefes e colegas são ótimas oportunidades para revelar outras facetas. Para começar, procure sentir qual é a imagem que eles fazem de você. Se for a de uma pessoa brincalhona, envolva-se numa conversa mais séria. Caso a vejam como uma funcionária reservada, formal, mostre seu lado mais solto. Mas não crie uma falsa personalidade, só trabalhe em cima da verdade. “Lembre-se de que tudo isso faz parte do seu marketing pessoal e não adianta forçar. Antes, precisa interiorizar os conceitos”, fala Célia Leão. Agora vamos à lista negra. Para começar, não cometa o erro de pensar que o almoço é um prolongamento do trabalho. “As pessoas estão reunidas ali para relaxar, se divertir. Com certeza, a última coisa que seu chefe vai querer ouvir é que o relatório vai atrasar ou que você não conseguiu o retorno que ele tanto esperava”, diz a consultora. Um pedido de aumento salarial ou qualquer tipo de reivindicação, então, podem literalmente azedar o sabor do prato mais saboroso. Também é terminantemente proibido despejar nos colegas suas indisposições ou brigas com o namorado - isso, aliás, vale tanto para um evento como para o horário de expediente. Se é que você não quer ser apelidada de “mala sem alça”.
CENÁRIO SOCIAL 3 - a festa de fim de ano: o melhor momento para ... brilhar na frente de todos aqueles com quem mantém pouco contato no dia-a-dia, o pior momento para ... cometer qualquer tipo de excesso.
Experimente relembrar com suas amigas as últimas festas de fim de ano de que participaram. Não vai dar outra: vocês abrirão a sessão de risadas com os foras que vão entrar para a história da empresa. Um casal flagrado no auge do amasso, a fulana que transou com o chefe ou aquela que tomou um porre e deu o maior vexame para uma platéia de diretores. Risadas à parte, certas escorregadas ultrapassam a ressaca do dia seguinte e podem causar danos irreparáveis. Então, que sirva de aviso: por mais que boa parte das empresas esteja se abrindo para o namoro entre os funcionários, há hora para tudo. E, com certeza, a festa de confraternização não é a mais indicada para isso. “É uma situação profissional, ainda que aconteça entre brindes e ritmos dançantes. As pessoas que estão ali são as mesmas que você encontrará pelos corredores e pelas salas de reunião. Se for preciso, saia à francesa com sua nova cara-metade”, diz Célia. O bom senso ainda é a melhor escolha. Na festa, é essa noção que vai deixá-la à vontade para conversar e soltar seu lado mais saboroso na medida certa. Assim, não tenha medo de marcar presença nas rodas. Elas podem engrossar seu netwoeking ou, no mínimo, tornar sua festa mais divertida. Enquanto estiver conversando, olhe nos olhos do seu interlocutor. Não há nada mais grosseiro do que ficar virando a cabeça para todos os lados à procura de gente mais interessante - pode manchar até mesmo o melhor currículo.
O passo-a-passo para uma aproximação estratégica:
® evite se aproximar de um grupo com três ou menos pessoas - elas podem estar discutindo um assunto privado e você causará um mal-estar cortando a conversa.
® aproxime-se do grupo do qual faz parte o alvo do seu networking. Não diga nada até estar certa de que pode participar do bate-papo. Só então converse.
® seja gentil com a pessoa de quem está tentando se aproximar: mostre-se interessada no que ela está falando.
® nada mais desagradável do que alguém que domina a conversa. Por isso, vá com calma e sutileza.
® despeça-se de maneira calorosa, mas comedida. Um “Adorei encontrar você. Fique com o meu cartão” cai bem para coroar um novo contato.
Fonte Revista Nova Junho/2000.

Entrevista de emprego por telefone: Prepare-se!
Você manda seu currículo para algumas empresas e recebe de surpresa uma ligação, em casa ou no trabalho, que faz as vezes de primeira entrevista. E agora? Cada vez mais comum, esse contato a distância funciona como uma “peneira” fina na seleção de candidatos. Aqui, truques básicos para continuar no páreo:
® seja clara e objetiva nas respostas, sem falar mais do que o necessário.
® se for tímida, treine antes com amigos. Ao telefone, segundos de silêncio aumentam sua ansiedade.
® leia seu currículo de vez em quando para ter na ponta da língua as informações contidas nele.
® saiba que as perguntas giram em torno de pré-requisitos para o cargo, características profissionais, perfil técnico, formação e idiomas.
® jamais minta. Superestimar seu inglês, por exemplo, pode colocá-lo em maus lençóis caso o entrevistador queira continuar a conversa no segundo idioma.
® se ligarem para seu emprego atual houver alguém por perto, explique que não pode falar e retorne a ligação o mais rápido possível (entrevistadores entendem a situação).
® previna as pessoas que moram com você de que está esperando esse tipo de ligação.

Sabe da última? Fofocas que ajudam a subir na carreira
Você evita ficar muito tempo batendo papo ao lado da máquina de café para não passar por fofoqueiro? Não, não precisa mais abrir mão desse prazer diabólico, desde que saiba diferenciar o que é puro veneno daquilo que pode ser útil para você, seu chefe e sua empresa. Veja como isso funciona: Os mandamentos do bom funcionário dizem que ele nunca deve fazer fofocas. Mas você sabe que é quase impossível respeitar essa regra o tempo todo. Além disso, a informação de que a concorrência vai lançar um produto pode ser de bastante utilidade profissional. Estudos mostram que, hoje, as conversas no corredor giram não tanto em torno de assuntos pessoais como de quem vai ser despedido, contratado ou promovido. Por isso, é importante ficar por dentro dos truques de permuta de informações em escritórios. Com eles, sua carreira vai ganhar muito!
TRUQUE 1 - teça a sua rede
A fofoca valiosa, do tipo suculenta, que deixará seu chefe impressionado, não vai cair no seu colo de mão beijada. Para conseguir acesso a ela, é preciso aumentar a visibilidade, criando uma boa rede de comunicação. A fofoca viaja mais rápido que a velocidade da luz. Para saber de uma que vai ajudá-la a subir na carreira, garanta um lugar sob os pára-raios que captam informações. O que fazer para ser parte da rede, aproximar-se das pessoas certas e ouvir as novidades? “Comece a freqüentar seminários e workshops, pois são o ambiente ideal para fazer contatos (quer dizer, ampliar seu networking),”alerta o estudioso Kenneth Lloyd, autor do livro Atitudes Idiotas na Empresa (Editora Market Books). Observe e ouça as pessoas à sua volta, para selecionar aquelas das quais vale a pena se aproximar. Troque cartões de visita e, se perceber receptividade, envie depois um e-mail dizendo que gostou de conhecê-los. Quando encontrá-los, faça perguntas sutis para explorar o terreno. Por exemplo: “Como estão as coisas no escritório? Muitas mudanças?” E não deixe de oferecer também informações que possam ser úteis para eles, estabelecendo assim uma relação de troca.
TRUQUE 2 - diga só aquilo que vai impressionar seu chefe
Habitue seu chefe a ouvir de você as fofocas mais preciosas: fusões de empresas, contratações...Mesmo que ele já conheça esses fatos, você vai mostrar que está ligada e que quer dividir os dados que conseguiu. Inicie falando “Você já deve saber disso” e depois conte o que ouviu. Mostre o artigo do jornal que descreve o perfil do novo diretor da empresa, fale de uma tendência de consumo... “Um amigo que trabalha na nossa concorrente havia me contado que o dono estava negociando a venda da agência, embora negasse isso em público. Meu chefe ficou eufórico com a notícia, aproveitando para conquistar alguns de seus clientes - e eu ganhei sua confiança”, conta Fabiana, 27 anos, vendedora de anúncios publicitários. Os experts asseguram que aqueles que dividem informações profissionais com os superiores firmam terreno. No momento em que seu todo-poderoso descobrir que você é a pessoa mais bem informada da equipe, vai querer tê-lo por perto quando for promovido. Importante: use o bom senso para não dar a impressão de que ele não sabe nada e você, tudinho.
TRUQUE 3 - dê soluções para as queixas que ouvir
Ouça com atenção as reclamações que circulam no seu setor: promoções injustas, queixas sobre o uso da internet ou relacionamento... Mas não saia correndo para comunicar à seu chefe. Em vez disso, crie uma estratégia para você mesma solucionar os conflitos. Foi o que fez Débora, 28 anos, gerente de atendimento ao cliente, para resolver um problema que estava deflagrando uma verdadeira guerra no seu setor. “Todo mundo ficava enfurecido com a lentidão de uma garota que trabalhava na expedição de documentos. Aproveitei uma conversa informal com a direção para sugerir que ela fosse transferida para o telemarketing, pois ali sua espantosa paciência para ouvir as necessidades dos consumidores seria bem aproveitada.” O chefe de Débora ficou impressionado com essa atitude e, logo que tudo passou a correr sobre os carretéis, deu-lhe um aumento. Resumo da ópera: resista à tentação de amplificar as lamúrias e parta para a ação enfocando as soluções, e não os problemas. Mesmo que seu chefe não siga sua recomendação, vai perceber que você sempre procura melhorar as coisas e facilitar a vida dele. O benefício? Ele vai incluí-lo em projetos que visem a solução de dilemas da empresa. E quem vai ser seu braço direito?
TRUQUE 4 - fuja da fofoca maldosa
E a fofoca no sentido mais conhecido, cheia de maldade, que destrói a imagem alheia, justamente a que muitas pessoas a-do-ram fazer? Por exemplo, boatos (nem sempre totalmente verdadeiros) de que a secretária X gosta de sexo sadomasoquista ou que a gerente sênior, imagina!, está saindo com o segurança. Enfim, histórias picantes que praticamente todo mundo quer passar adiante. Calma lá! Antes de mais nada, saiba que os consultores de NOVA afirmaram com todas as letras que fofocas pessoais são bombas tão incendiárias quanto as revelações da ex-primeira-dama da cidade de São Paulo, Nicéa Pitta, e podem facilmente explodir em cima de você. Portanto, guarde-as a sete chaves na sua memória sob o rótulo “bom de saber”e não amplifique. Tem mais: você só deve compartilhar uma fofoca invasiva, como as que citamos acima, se ela começar a afetar o ambiente de trabalho. Se descobrir que o contador anda tomando bebida alcoólica na hora do almoço e depois comete erros nos livros-caixa da empresa, por exemplo, não pode deixar de passar a informação para a pessoa certa. Mas, antes reflita sobre a maneira como vai fazer isso, para não dar a impressão de que pretende puxar o tapete do moço. Vá até o seu chefe e diga que está acontecendo algo de errado na contabilidade. Apresente as datas em que recebeu informações contraditórias ou respostas demoradas para as suas solicitações. “Alertado do jeito correto, seu superior deverá investigar o que está ocorrendo sem que você tenha de acusar alguém de ser alcoólatra”, diz Lloyd. Em outras palavras, ao enfocar uma situação profissional em lugar de colocar a coisa como uma rixa pessoal, você se previne contra as armadilhas que estão por trás das fofocas e evita que o caos se instale de vez no escritório.

As atitudes que mais levam à demissão e como evitá-la
Seu chefe não é nada simpático com você? Não pede a sua opinião nem a inclui em reuniões e projetos importantes? Cuidado: esses são sinais de que você está indo pelo caminho errado, aquele que desemboca na rua. A boa notícia é que dá para reverter a situação. Que a vida de quem trabalha está mais difícil por causa da globalização a gente sabe. Para acompanhar os avanços tecnológicos e a concorrência cada vez mais acirrada, as empresas reduzem custos, enxugam estruturas, investem em novas áreas - e, claro, exigem quase o sangue de seus funcionários. Em outras palavras, o salve-se-quem-puder nunca foi tão real. Por isso, o lema que você precisa ter em mente é: vence a luta pelo emprego quem estiver mais preparado. “O melhor caminho para evitar a demissão é a atualização contínua”, diz Thomas Case, presidente do Grupo Catho, especializado na recolocação de executivos. Ele fala com conhecimento de causa: segundo pesquisa realizada pela sua equipe, o principal motivo da dispensa (28%) está relacionado com a falta de resultados na trabalho. “Você precisa avaliar quanto está envolvida com o trabalho e, se necessário, voltar para a escola”, aconselha Case. Aqui, especialistas em Recursos Humanos apontam as posturas que costumam levar à demissão e as formas de você escapar dela.
Relacionar-se mal com os colegas e com a chefia: Os atritos podem ser evitados se você conseguir ser mais tolerante. Adote como máxima aceitar o outro, respeitá-lo, para poder exigir que ele faça o mesmo com você. Também observe o que está revelando por meio de gestos, palavras e olhares. Evite falar de problemas particulares no escritório e não reclame por tudo e por nada, nem faça comentários maldosos sobre os outros. Lembre-se: o trabalho em equipe está em alta. Agora, se não suporta o novo chefe, melhor batalhar uma transferência antes que ele se livre de você.
Fugir dos riscos: Muitas vezes, a pessoa tem boa vontade, faz seu serviço direito, mas não quer dar um passo além, encarar novos desafios. Pode ser flexível, mas teme arriscar sua carreira, seu posto, seu salário, sua sala, seu conhecimento. Pensa: “Há oito anos trabalho assim, agora vou ter de mudar totalmente?” Para Adriana Zanni, gerente de Recursos Humanos da empresa de softwares JDEdwards, “um risco, mesmo que seja pequeno, é uma alavanca para subir”. Estamos falando, por exemplo, de aceitar uma promoção, por mais que a função nova exija outras responsabilidades.
Ter dificuldade de se comunicar: Você pode ser tímido ou extrovertido, não ter o dom da oratória ... mas precisa encontrar uma maneira própria de interagir com seus colegas e superiores. “Para que seu talento seja reconhecido, é essencial expor suas opiniões e mostrar que tem visão críticas das coisas”, explica Adriana Zanni. Ninguém vai saber que você é um profissional nota 10 se não fizer alarde. “Comunicar é dialogar, trocar, gerar entendimento e, acima de tudo, comprometer-se”, lembra a expert em etiqueta empresarial Suzana Doblinski, no livro Será que Pega Bem? (Editora Campus).
Demostrar pouco dinamismo: Fazer exercícios físicos aumenta a energia. Engajar-se num movo projeto do seu departamento também dá motivação ao trabalho de sempre. Que tal ainda se dedicar a um hobby nas horas livres para melhorar o ânimo? Como conseqüência, além de lidar mais tranqüilamente com novas situações e dificuldades, conseguirá cumprir prazos e metas determinadas. A secretária Maria Júlia, 32 anos, adotou pequenas atitudes pró-ativas: deu um fim na bagunça das suas gavetas, pôs uma foto da sua última viagem sobre a mesa, começou a variar o caminho para o escritório... e multiplicou sua disposição.
Estar desatualizada: “Você tem que cultivar o hábito de ler diariamente. Estudar seria o ideal, mas não se esqueça de ler jornais e revistas”, orienta o livro Guia Prático do Emprego (Ronaldo Medeiros, Ediouro). “Não há desculpas: hoje, temos acesso a uma enxurrada de dados. Cabe a cada um focar suas prioridades”, alerta Márcia Brito. Não sabe em que precisa se atualizar? Observe, nos anúncios de emprego, quais são os requisitos exigidos pelo mercado para o seu cargo e compare com o seu currículo. Funcionária dedicada, a gerente de câmbio, Maria Antônia, 34 anos, cumpria suas tarefas à risca, mas não ia além disso, por causa dos filhos pequenos e de outras preocupações. Até que os novos programas para otimizar o seu serviço e a redução de funcionários fizeram com que ela corresse atrás do prejuízo. Matriculou-se em alguns cursos, participou de seminários, aconselhou-se com um consultor de carreiras e virou noites em busca de boas idéias para sugerir aos seus superiores. Conseguiu firmar terreno e, o que é melhor, até ganhou um aumento.
Não se encaixar no perfil desejado pela empresa: Se você pesquisar qual é o estilo do local em que trabalha (mais formal ou informal, por exemplo) e o que é valorizado nos funcionários, poderá adaptar seu jeito de ser e de atuar aos interesses da empresa e do cargo. Na prática, “seja curiosa e participante”, aconselha a psicóloga e consultora empresarial Suely de Almeida Martins. Nada impede que você converse abertamente com seu chefe para saber o que ele espera do seu trabalho. Depois, é só seguir a cartilha.
Não conseguir realizar todas as funções que o cargo exige: Identifique suas falhas e corrija-se. Se precisa mandar e-mails em inglês para a matriz mas não domina o idioma, volte a estudá-lo com urgência. O consultor Larte Cordeiro lembra que as funções evoluem (é o caso da secretária) e exigem da profissional reciclagem constante, mesmo sem o patrocínio da empresa, para não ficar para trás.
Faltar muito (e outros sinais de falta de profissionalismo): Por mais que você tenha razões para as faltas e os atrasos, em excesso não pegam bem. Se o motivo for um curso de especialização ou uma necessidade particular (rodízio de veículos ou um tratamento médico inadiável), negocie com a chefia um horário flexível de trabalho ou a compensação da ausência.
Fonte: Revista Nova Agosto/2000

Pequenas e grandes empresas
Fui convidada para trabalhar numa empresa pequena, mas sempre ouvi falar que as maiores dão mais impulso à carreira. Devo aceitar? Certamente você vai ganhar mais prestígio se trabalhar numa organização maior. De acordo com Sandra Liger, psicóloga e consultora da Manager Assessoria de Recursos Humanos, ao vincular-se a uma grande empresa, você passa a ter o nome dela associado ao seu. É a Sílvia da Ford, digamos, ou a Irene da Nestlé. Também encontra altas possibilidades de crescer - embora a concorrência seja proporcional às chances. Por outro lado, em uma empresa menor, você terá mais condições de ver e ser vista. Nela, a hierarquia também é menos rígida: logo, vai ficar mais próxima à chefia, o que lhe dará boas perspectivas de promoção. Se estiver em início de carreira, então, a companhia menor pode ser uma escola, que a levará depois para vôos mais altos.

12 Mandamentos para sua carreira
Cansada de gastar neurônios e sola de sapato no trabalho? Estas idéias, extraídas do novo e espertíssimo do livro de Helen Gurley Brown, fundadora da Cosmopolitan, são tiro e queda para arrancar você do marasmo profissional rumo ao sucesso. Sempre que alguém me pergunta se exista uma forma garantida de alcançar sucesso na profissão, costumo responder: seja um bom funcionário. Por quê? Por duas razões: primeira , o trabalho pode lhe dar reconhecimento, dinheiro e auto-estima, três coisas que tornam a vida uma delícia de ser vivida; segunda, bons funcionários vivem numa boa enquanto esperam por reconhecimento, dinheiro e auto-estima. Será que sempre fiz o que estou recomendando? Não. Quando comecei a trabalhar tinha 18 anos e pouca coisa na cabeça, mas à medida que fui amadurecendo, também fiquei mais esperta. A ponto de bolar a revista-mãe desta que você está lendo agora. No começo, a única idéia que eu tinha de como seria a Cosmopolitam era só isso: uma idéia. E acabou se transformando na revista feminina mais vendida no mundo, com 38 edições internacionais supervisionadas por mim. Portanto, se você está apenas começando mas tem grande sonhos, como eu, aí vai um punhado de sugestões que colecionei no meu caminho para o sucesso:
1 Mate-se de trabalhar, sem escolher trab

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