Programa associativo - Restaurantes em Florianópolis se associam e aumentam lucro.
São 15 restaurantes que trabalham juntos. Eles criaram um festival gastronômico e mudaram o cardápio.


Restaurantes em Florianópolis se associam e aumentam lucro.

São 15 restaurantes que trabalham juntos.

Eles criaram um festival gastronômico e mudaram o cardápio.

Donos de restaurantes trabalham em um programa de associativismo em Florianópolis. Em conjunto, eles criaram um festival gastronômico, mudaram o cardápio e aumentam os lucros.

Na Via Gastronômica de Coqueiros, bairro continental de Florianópolis, o movimento começa ao entardecer. São 15 restaurantes que trabalham juntos para aumentar o lucro. Para trazer a clientela, os empresários criaram um grande festival gastronômico.

A ideia do projeto nasceu no Programa Empreender - uma ação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) voltada para o associativismo.

“Tem como principal objetivo fazer com que empresas do mesmo setor encontrem soluções para problemas comuns. Então, sempre trabalhando na questão do associativismo”, diz Spyros Diamantaras, do Sebrae em Florianópolis. E cada restaurante apresentou um novo prato, com preço convidativo.

A receita escolhida em um deles foi o prato inventado pelo dono do restaurante, Maurício da Silva Justino. “O Gratinado do Sertão é uma carne de sol desfiada e gratinada. Ela vem com um creme de aipim, um pouco de creme de leite e vem queijo catupiri e queijo de coalho”, disse.

A união dos empresários gera outras ações coletivas. Como viajar para conhecer polos gastronômicos de outros estados. A compra coletiva foi uma ideia trazida de uma viagem para o Rio de Janeiro.

“Existem materiais que são comuns a todos. Por exemplo: material de limpeza, de higiene, de louça. Então, esses materiais a gente pode começar por aí. Fazer uma compra com quantidade maior, pagando menos”, afirma o empresário.

Justino já prepara novas receitas e faz promoções para atrair mais clientes. Tem noites que o restaurante recebe 120 pessoas. “Nós gostamos muito do escondidinho. Tem o escondidinho de camarão, de carne seca. Para nós, é um prato que sempre atrai. Mas todos, todos os pratos que têm aqui são saborosos”, diz o consumidor Roberto Olímpio de Oliveira.

A Via Gastronômica de Coqueiros tem opções para todos os paladares. Mas é impossível servir tudo no mesmo lugar. O restaurante do empresário Alexandre Kiyoshi Osanai tinha pizzas, comida árabe e música ao vivo. “Tinha de tudo e não vendia nada, né? A decepção é essa: não tinha nenhum foco”, diz.

O movimento só melhorou quando ele descobriu o que os clientes queriam: sushis e sashimis. E ele fez um restaurante japonês diferente. No local, a comida fica no balcão: são mais de 50 opções. E cada um se serve do jeito que quer. “Aqui a gente tem também uma variedade maior do que nos outros restaurantes”, diz a consumidora Carla Ribeiro.

O empresário recebeu ajuda do Sebrae para capacitar a equipe. Hoje, os mesmos funcionários atendem bem - a um público muito maior. Um dos objetivos do programa empreender, do Sebrae, é exatamente esse: capacitar o empresário para o futuro.

“”Eles recebem toda uma série de informações e conhecimentos. Agora, cabe a cada um deles saber inserir no seu negócio aquilo que ele entende que pode fazer diferença para a sua empresa”, diz Diamantaras.

O gerenciamento do estoque também mudou. Agora ele é renovado a cada semana. O desperdício caiu e o custo diminuiu 15%. Com quase 100 clientes por noite, o lucro aumentou 20%. Um resultado tão bom que o empresário já pensa em formatar uma franquia.

“Eu estou pensando numa franquia com baixo custo operacional. Com alta lucratividade e utilizando tecnologia. Eu estou importando máquinas de fazer sushi para utilizar na operação da franquia”, afirma.


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