Compra coletiva - Sócios lançam site de compras coletivas para pequenos empresários.
Site tem 500 acessos por dia; meta são 40 ofertas ao mês até o fim do ano.
Sócios lançam site de compras coletivas para pequenos empresários.

Site tem 500 acessos por dia; meta são 40 ofertas ao mês até o fim do ano.
Produtos de uso comum pelas empresas são até 90% mais baratos.

No mercado de sites de compras coletivas, empreendedores descobrem novas oportunidades de negócios a cada dia. Em São Paulo, jovens empresários montaram um site inédito dedicado exclusivamente às pequenas e médias empresas.

Os empresários Danilo Jacob e Luana Grandino lançaram um site com descontos de até 90% na oferta produtos de uso comum pelas pequenas empresas. Por exemplo, 1000 cartões de visita, com arte, por R$ 56. Ou uma cadeira executiva por R$ 159. O negócio é promissor, afirma o consultor André Vellozo.

“Empresas sempre precisam comprar. Diferente da pessoa física que compra mais por promoção, uma compra mais por impulso, no caso das empresas elas estão sempre comprando suprimentos de informáticas, de escritório e outros tipos de serviços também”, diz.

Os empresários investiram R$ 100 mil no negócio. O dinheiro foi usado para desenvolver a loja virtual e como capital de giro. No site, o fornecedor define o produto e a quantidade que precisa ser vendida para oferecer o desconto. Funciona como um instrumento para várias pequenas empresas se unirem e comprarem em quantidade

“Esse o conceito da compra coletiva. É interessante para o ofertante vender só se ele atingir um mínimo de compras. Ele não vai dar um desconto para quem compra só uma unidade. Então o que a gente vem trabalhando hoje, é de uma a dez compras no mínimo para essa oferta estar ativa”, diz Jacob.

Os donos do site de compras coletivas têm uma administração inteligente, que ajuda a reduzir custos do negócio. Os empresários alugaram um escritório compartilhado e só pagam pelas horas de uso. A empresa estimula funcionários a se transformarem em sócios. Eles recebem metas trimestrais que podem ser convertidas em ações da empresa.

“Para quem compra, comprar barato é muito bom. É estratégico para o negócio (...). Eu não vejo como dar errado"Danilo Jacob, empresário“Eu comecei com uma participação menor. A partir do momento que a gente estabeleceu metas, quando eu as cumprir, consigo um aumento nessa participação societária”, explica Luana.

No site, a compra é feita com cartão de crédito ou depósito bancário. A receita da empresa vem da comissão de 35% a 50% sobre o valor da venda. Em duas semanas, o site divulgou 10 ofertas e faturou R$ 5 mil. O consultor Velloso garante: o segredo é oferecer produtos interessantes.

“Essa é a alma do negócio, se tiver bons fornecedores e produtos de boa qualidade, entregues no prazo e atendendo bem o cliente, acho que o site consegue ir muito bem”, diz.

Divulgação
Para o fornecedor, a divulgação é o grande atrativo do site de compras coletivas. É a possibilidade de fazer propaganda rápida e eficiente, sem gastar dinheiro.

“Nessa venda é preferível empatar e conhecer um monte de consumidores dispostos a comprar o seu produto, do que você preocupar em ganhar dinheiro com isso. É mais uma ação de marketing para quem oferta do que uma possibilidade de aumentar as vendas”, diz Jacob.

Uma rede de varejo ofertou três produtos no site: telefone sem fio, livro e cadeira giratória. O desconto médio foi de 25%.

“Não tenho custos de propaganda para vender, porque já tem um grupo de clientes já desejados para esses itens. Outro ponto importante é que esse cliente, essa empresa começa a entender que a nossa empresa é um local em que ele pode achar esse tipo de produto, aquele específico que ele comprou ou um outro qualquer variado”, diz Roberto Wajnsztok, empresário.

Para as empresas clientes, o site é a oportunidade de se tornar mais enxutas e competitivas. Débora zanchetti é dona de uma pequena fábrica de bolos para festas. São 80 kg produzidos por mês. A divulgação da empresa é feita distribuição de folhetos. Para ela, o site de compras coletivas foi um achado. Ela comprou dez mil folhetos pelo site. O preço: metade do que estava acostumada a pagar.

“Minha empresa se tornou mais competitiva e, assim, reduzindo meus custos, eu posso aumentar meus clientes”, diz.

Uma empresa de consultoria é outra cliente. O dono, Roberto Neuding, tinha pesquisado no mercado cadeiras giratórias para o escritório, mas achou muito caro: R$ 400 cada. Quando viu no site o preço das mesmas cadeiras, não perdeu tempo.

“Eu tinha uma idéia de preço de mercado e vi a cadeira com 60% de desconto, aquela cadeira que a gente já tava de olho (...) e deu certo”, afirma.

Hoje o site de compras coletivas tem 500 acessos por dia. A meta é fazer 40 ofertas por mês até o final do ano. Os empresários enxergam bons negócios pela frente.

“Para quem compra, comprar barato é muito bom. É estratégico para o negócio e eu nunca vi ninguém que não quisesse aparecer, que não quisesse que seu negócio estivesse na mídia. Então, é importante para as empresas anunciarem e venderem. Uma solução que casa muito bem. Eu não vejo como dar errado”, opina Jacob.
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