Rastreamento de produtos - Empresa de tecnologia da informação é a vencedora de prêmio de empreendedorismo.
A empresa se especializou em criar soluções para rastrear alimentos.
Empresa de tecnologia da informação é a vencedora de prêmio de empreendedorismo.

A empresa se especializou em criar soluções para rastrear alimentos.

Uma empresa de tecnologia da informação é a grande vencedora este ano do prêmio empreendedor de sucesso – da Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios. A empresa se especializou em criar soluções para rastrear alimentos.


Este é o quarto ano do prêmio empreendedor de sucesso da Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios.


A vencedora do prêmio de 2010 é a empresa Paripassu, especializada em tecnologia de informação. A empresa se destacou em três categorias: inovação, oportunidade e crescimento.


“Receber esse prêmio é uma honra, é uma satisfação, é sentir o trabalho da gente reconhecido”, conta o empresário Thomas Eckschmidt.


Os empresários Thomas Eckschmidt e André Donadel são especializados em rastreamento de mercadorias. Eles desenvolveram um sistema tecnológico que fornece informações detalhadas para o consumidor de cada lote de um produto.


Você entra num supermercado para comprar qualquer produto, por exemplo, tomates. Aí você pega o celular, posiciona sobre a etiqueta e tem, na hora, informações sobre produção, data de colheita, distribuição, enfim, todas as etapas produtivas até chegar ao ponto de venda. é o que se chama de rastreabilidade. Um serviço feito com tecnologia brasileira, que está conquistando o consumidor aqui e lá fora também.


O rastreamento de produtos no Brasil, embora ainda seja um processo pouco conhecido, cada vez mais se torna uma exigência de grandes redes varejistas e do consumidor final.


“É importante pra gente saber de onde veio o produto, pra gente ter mais confiabilidade no que a gente está comprando, acho muito legal”, diz a cliente Vânia Rodrigues.


A empresa surgiu em 2005. O investimento foi de R$ 500 mil, para desenvolver e testar o software de rastreamento.


Os empresários Thomas e André perceberam a oportunidade de criar um sistema para o mercado brasileiro. Na época, as soluções existentes eram importadas e caras.


“A gente desenvolveu uma ferramenta que cresce a medida que a necessidade do cliente, a capacidade técnica de conhecimento do cliente cresce, então a gente tem a possibilidade de aumentar as funcionalidades da ferramenta de acordo com a necessidade do próprio cliente”, diz o empresário.


Além do celular, o sistema também pode ser acessado por computador. Basta digitar o código da etiqueta no produto. Funciona com uma base de dados abastecida em cada estágio produtivo.


Uma fazenda produz o tomate que a gente viu no supermercado. O sistema de rastreamento foi implantado em 2008. Segundo a coordenadora de produção e qualidade da fazenda, Juliana Megale, o serviço abre portas para fornecer o produto a grandes redes varejistas.


“Eles fazem a escolha por produtores ou fornecedores que já optem por essa tecnologia que é o rastreamento dos produtos, então a gente vem se adequando de acordo com o mercado, de acordo com as necessidades do mercado”, revela a coordenadora de produção e qualidade, Juliana Megale.


Os empresários não cobram para instalar o programa. Os clientes pagam uma taxa de aluguel, a partir de R$ 200 por ano.


“É acessível pra pequenos, com toda a certeza. A gente não descarta, o sistema é bastante abrangente, então o importante pra gente é começar passo a passo. começar de uma dimensão que cabe, não só financeiramente no orçamento do cliente, mas também na capacidade técnica do cliente absorver tecnologia”, diz Thomas.


Hoje a empresa rastreia 600 alimentos e agora busca o mercado externo. Com um serviço de baixo custo e tecnologia avançada, a idéia é ganhar escala global.


“Atualmente a gente já opera na América do Sul e este ano desenvolvemos um trabalho, uma consultoria que nos apoiou, para um estudo de mercado de que país iríamos iniciar a nossa intercionalização. A onclusão da consultoria é que os Estados Unidos seria melhor e já temos um escritório em Miami pra começar as operações nos EUA”, conta o empresário André Donadel.


Thomás e André já rastrearam um bilhão de quilos de alimentos para 450 clientes. A empresa faturou R$ 3 milhões em 2010 e a previsão é de crescimento.


"Nós temos mais de cinco mil unidades produtivas, que são produtores, distribuidores, casa de embalamento de produto e pra comparar o tamanho disso, só o estado do Rio de Janeiro tem 90 mil produtores, então o tamanho, o potencial de crescimento desse mercado é muito grande", analisa Thomas.
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