Atraindo clientes - Mudanças no visual e no conceito de vendas atraem clientes.
Essa é a aposta do Cadeg, com apoio do Sebrae, para aumentar o faturamento. A margem de lucro da loja do empresário Rodrigo Quintana, por exemplo, cresceu 20%.
Mudanças no visual e no conceito de vendas atraem clientes.

Essa é a aposta do Cadeg, com apoio do Sebrae, para aumentar o faturamento. A margem de lucro da loja do empresário Rodrigo Quintana, por exemplo, cresceu 20%.

O Cadeg, Centro de Abastecimento do Rio de Janeiro, além de vender para comerciantes, quer agora atrair clientes de varejo e muitos turistas. O negócio busca novos rumos e as mudanças já aumentam os lucros.

Benfica, Zona Norte do Rio de Janeiro. Lá, todas as placas levam ao Cadeg, o Centro de Abastecimento do Rio. A nova sinalização de trânsito é o primeiro resultado de um projeto do Sebrae para revitalizar a área.

Lá se encontra tudo. Frutas, legumes, verduras, carnes, especiarias, bebidas, flores, utensílios domésticos. Tudo mesmo: são quase 400 empresas em uma área de 100 mil m².

Elas atendem 8 mil clientes por dia. Já é muita gente, mas os comerciantes desejam uma clientela ainda maior. E, para atrair um novo público, o Cadeg passa por uma reformulação no visual e no conceito de vendas.

O projeto quer transformar o Cadeg, o Centro de Abastecimento, em uma atração pública, semelhante aos mercados de outras capitais do Brasil.

“O nosso objetivo aqui, definido pelos empresários e parceiros, é a recolocação do mercado e da região como um atrativo turístico, melhorando a atratividade dessa localidade”, explica Marcelo Chang, do Sebrae-RJ.

A loja de Rodrigo Quintana é um exemplo. Ele vendia produtos no atacado, como potes de maionese e mostarda para dogueiros, e os clientes ficavam para fora da loja. O empresário contratou um arquiteto para renovar o visual e investiu R$ 100 mil em uma reforma completa.

A nova loja agora é um empório. Rodrigo Quintana aproveitou as missões empresariais do Sebrae para fechar contrato com fornecedores. De salvador, ele traz as castanhas; de Minas Gerais, vêm os queijos e, do Rio Grande do Sul, os vinhos. Do mercadão de São Paulo, o empresário pegou a idéia dos potes com frutas secas e azeitonas.

A reforma também ajuda a controlar a higiene. O empório tem uma nova cabine de manipulação de alimentos, com ar-condicionado. As lâmpadas têm proteção antiqueda e as paredes são revestidas com ladrilhos para facilitar a limpeza.

Uma estratégia para aumentar o faturamento é a degustação. Os clientes experimentam queijos e linguiças tradicionais. E também as novidades do empório, como o queijo de cabra, um produto que é pouco vendido no dia a dia, mas faz um grande sucesso durante a degustação.

Os clientes aprovaram a novidade. “A gente passa, vê, mas experimentando, sentindo o sabor, realmente fica atraído a comprar. A gente tem a certeza que o produto é bom, é gostoso”, conta o cliente Afonso Henrique Souza de Almeida.

“Eu acho que em torno de 80% das pessoas que fazem a degustação levam o produto”, informa Rodrigo Quintana.

O empório atende 1,5 mil clientes por mês, a mesma quantidade atingida antes da reforma. Mas a margem de lucro subiu de 30% para 50%, o que aumentou o faturamento.

“Eu tenho queijos importados, tenho queijos nacionais que são difíceis de encontrar. Então, você começa a puxar a margem para o alto, porque o valor agregado desses produtos é maior”, esclarece o empresário.

As mudanças nas lojas aumentam o fluxo de visitantes. O Cadeg está com uma pintura nova, mais atraente. E os clientes têm mais conforto desde que a avenida central ganhou uma cobertura. Nem o sol forte, nem a chuva atrapalham as compras.

E agora os clientes podem almoçar no Cadeg. Os funcionários montam as mesas às 11h e os sanduíches começam a ser servidos. “Hoje eu fiquei surpreso quando vi o sanduíche deles, aí resolvi provar. Muito bom, por sinal”, diz o cliente Domingos Castelo Branco.

Rodrigo Quintana reinventou a empresa da família e não se arrepende. “Isso faz com que o cliente se sinta bem e volte sempre. Você não precisa ter uma loja extremamente bela, mas ela tem que ser aconchegante e o cliente ser bem atendido. Esse é o foco principal”, declara o empresário.

“Este mercado é considerado um reduto da colônia portuguesa. A gente está aproveitando e melhorando as potencialidades que a região tem”, afirma Marcelo Chang.


Mais informações procure um posto de atendimento do Sebrae perto de você ou visite o site www.sebrae.com.br
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