Fabricação de esmaltes - Fabricação de esmaltes em alta gera bons lucros para pequenas empresas.
Do começo do ano até agora, as empresas de esmaltes no Brasil dobraram o volume de fabricação, em relação ao mesmo período de 2009.
Fabricação de esmaltes em alta gera bons lucros para pequenas empresas.

Do começo do ano até agora, as empresas de esmaltes no Brasil dobraram o volume de fabricação, em relação ao mesmo período de 2009.

Fabricação de esmaltes em alta! A indústria investe em cores diferentes que acompanham o mercado da beleza e da moda. As pequenas empresas não ficam de fora desse rentável negócio. Elas também lançam novidades para cada estação.

Laranja, verde, azul. Tem cor para todos os gostos. Mais do que um detalhe no visual, o esmalte é hoje um acessório de toda hora. O empresário Pedro Goulart fabrica esmaltes há um ano e meio. Ele investiu R$ 300 mil para começar o negócio. A estratégia para competir no mercado foi terceirizar a linha de produção.

“As vantagens de terceirizar a produção é que você precisa de um capital menor pra investir no produto que você vai lançar”, explica ele.

A fabricação dos esmaltes começa pela mistura das matérias-primas: água, solvente, resina e pigmentos. Depois, o produto vai para as injetoras e é envasado. Na esteira, os vidrinhos ganham tampa. No final recebem a etiqueta com a marca.

Na fábrica de Pedro, mais de 18 mil vidros de esmaltes são fabricados por dia, em mais de 100 cores diferentes. Os esmaltes prontos vão para o estoque. Os funcionários conferem as caixas e o produto é separado para a distribuição.

Do começo do ano até agora, as empresas de esmaltes no Brasil dobraram o volume de fabricação, em relação ao mesmo período de 2009. Hoje, o empresário Pedro Goulart está entre os quatro maiores fabricantes do país. Para ele, o crescimento é resultado da divulgação do produto.

“Então nós sabíamos que se uma consumidora levasse um vidro de esmalte, ela voltaria para comprar mais um, mais dois, ou mais três porque o produto tinha uma qualidade muito boa. A gente sempre apostou nisso”, diz Pedro Goulart.

Em 2009, a empresa faturou R$ 1,2 milhão. E, para se manter competitivo no mercado, o empresário reinveste na fábrica 80% do que entra em caixa.

“Esse mercado vem crescendo mês a mês desde o final de 2009. Nós conseguimos uma venda muito expressiva no final de 2009 e, para nossa surpresa, a partir do mês de junho de 2010, que normalmente é uma época que se vende pouco esmalte, devido ao inverno, nós conseguimos atingir 40% a mais do que foi vendido em dezembro de 2009”, destaca ele.

Os esmaltes fabricados pela empresa estão espalhados em 1,3 mil pontos de vendas em todo o brasil. Numa loja, uma representante faz uma demonstração gratuita do produto e os clientes aprovam.

“Acho que o verão é isso. É cor, é alegria nos esmaltes, nas roupas, estampas”, conta a cliente Natalia Zulkiewicz.

Segundo dados da consultoria de mercado Nielsen, no ano passado, as vendas de esmaltes no país movimentaram R$ 330 milhões.

Hoje, o Brasil é o segundo país que mais consome esmaltes no mundo. E o perfil de quem compra o produto mudou. As mulheres estão mais ousadas. Nas prateleiras, a disputa é pelo vidrinho mais colorido. E para andar na moda, nada de economia, quanto mais esmaltes na cestinha, melhor.

Os preços variam de R$ 1,50 a R$ 2, no varejo. “Nunca vendemos tanto esmalte quanto a gente vende hoje. Do começo do ano pra cá, as nossas vendas meio que triplicaram”, lembra a gerente de loja Paloma Cavalcante.

Vicentina Abreu é uma cliente fiel. Ela compra os esmaltes fabricados por Pedro Goulart e gasta, em média, R$ 150 por mês. “Eu compro mesmo, não importa se é glíter, o que for. Eu sou meio viciada mesmo em esmalte”, brinca ela.

“Tem que estar sempre se antecipando ao que elas querem. Então, quando começa um burburinho qualquer de que tal coisa é legal nos Estados Unidos ou na Europa, a gente já procura com mais rapidez possível trazer e adaptar pro gosto da mulher brasileira”, diz o Pedro Goulart.
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