Produto artesanal - Sapataria faz sucesso com qualidade de produtos feitos à mão.
Em São Paulo, uma sapataria completa meio século de existência e resiste à industrialização e aos importados com sapatos feitos artesanalmente.
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Sapataria faz sucesso com qualidade de produtos feitos à mão.
Em São Paulo, uma sapataria completa meio século de existência e resiste à industrialização e aos importados com sapatos feitos artesanalmente.
O Brasil é hoje o terceiro maior produtor de calçados do mundo, atrás da China e da Índia. A força do sapato brasileiro está no design e no bom acabamento. Em São Paulo, uma sapataria completa meio século de existência e conquista o consumidor com a qualidade de sapatos feitos à mão.

Na loja cada par de sapatos é único. A empresa começou há 50 anos e passou de pai para filho. Hoje o negócio está na terceira geração e quem cuida é o empresário Tourino Barros. A empresa resistiu à tecnologia, à concorrência dos importados, e dá lucro até hoje.

“Tem que estar sempre inovando, lançando novos modelos. Financeiramente vale a pena. É um bom negócio, é um ótimo negócio. A gente se pergunta por que um sapato é difícil de fazer, por que custa mais caro do que a maioria. Mas mesmo assim um bom negócio”, explica Barros.

Uma olhada pelas prateleiras da loja e a gente encontra pares de R$ 300 a R$ 600. E cliente não falta. Para entender esse fascínio do consumidor, é só ir até o fundo da loja e conhecer a fábrica. Lá entra a arte, a paciência de quem leva 14 dias pra fazer um par de sapatos.

A produção é toda artesanal. Começa com o corte e a costura do couro, de acordo com o molde. Pelas mãos do modelista Joélio Fernandes são feitos os detalhes no couro. Batida por batida, com a precisão de uma máquina.

“É difícil porque tem que manter a sequência. Se não manter a sequência direitinho, não parece que foi feito à mão e sim à máquina”, esclarece Fernandes.
Depois, o sapato vai para a montagem. Leva uma hora para acomodar o couro na forma.

“Tenho mais de 50 anos, trabalho nessa função, então, já tenho um jeito de deixar ele certo na forma. Só então vai para colocação da sola e depois vai para o acabamento”, ensina.

A próxima etapa é colocar o sapato no fogo! O objetivo é esticar o couro, tirar as rugas e defeitos. Por fim, o artesão cola a sola e dá o acabamento no calçado. Um trabalho de mestre.

O sapato passa na mão de oito especialistas, cada um na sua função, para virar um sapato sem defeito, com 100% de qualidade, uma obra de arte.

Para montar uma pequena fábrica de sapatos artesanais o investimento é de R$ 50 mil. Este capital é para comprar matéria prima, máquina de costura, formas e montar a vitrine. A mão-de-obra é a parte mais complicada do negócio.

“Hoje a mão-de-obra é um pouco mais difícil devido à escassez de funcionários top do mercado. A média de idade está em torno de 50 anos, não há renovação. Para pegar um novo funcionário tem que ter treinamento. Leva entre três e quatro anos para ficar um funcionário médio padrão. Então, o grande entrave é a mão de obra”, avalia Barros.

Hoje a fábrica produz 600 pares de sapatos por mês. Todos são vendidos na loja própria. Os modelos são em vários tipos de couro, como pelica uruguaia, cromo alemão, e couro de avestruz. Um detalhe: a numeração é de meio em meio ponto.

Tourino Barros pesquisa as tendências de moda, e montou um site, responsável por 15 % das vendas. Um serviço diferencia ainda mais a empresa: a personalização. A loja oferece 250 modelos, lança quatro novos por mês, e também cria, ao gosto do cliente.
“Eu gosto muito desse sapato, mas vim mudar o material dele para camurça jeans. Então é por isso eu gosto, porque aqui é o único lugar que eu acho esse diferencial”, diz o cliente Rodrigo Ramos.

A loja atende um público exigente, que não se incomoda de pagar mais caro pela qualidade. Em geral, são clientes com anos de fidelidade.

“Eu freqüento a loja há 30 anos”, afirma o cliente Raul Junqueira Pinto.
Depois de tanto tempo no mercado, a empresa é um exemplo: sabe conquistar e agradar o cliente. Pelo visto, o negócio ainda vai longe!

“O negócio vai continuar por uns 50, 100 anos. Vai passar de pai para filho até o mundo acabar”, brinca Barros.
Nota: vídeo desativado pelo site de origem.
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