Novidade - Família inventa rapadura de microondas e conquista mercado.
O ‘Projeto de cana de açúcar e derivados’, do Sebrae, aproximou produtores e bancos, concedendo financiamento especiais para a reforma ou construção de engenhos de cana.
Família inventa rapadura de microondas e conquista mercado.

O ‘Projeto de cana de açúcar e derivados’, do Sebrae, aproximou produtores e bancos, concedendo financiamento especiais para a reforma ou construção de engenhos de cana.

No Rio Grande do Sul, um projeto ajuda pequenos produtores rurais e fábricas na produção de rapadura. Além disso, eles estão atentos na gestão do negócio. Agora, eles conseguem reduzir custos e aumentar lucros.

João Batista Machado retira desta pequena plantação a matéria-prima para a produção da rapadura. Ele é um dos 23 produtores rurais que o Sebrae atende no “Projeto de cana de açúcar e derivados”.

“Nós temos desde o produtor rural pequeno até a fábrica de rapadura que coloca esse produto na prateleira do supermercado. Então, nós trabalhamos diversas questões, tanto de produção como de gestão, juntamente com as outras entidades que participam do projeto”, diz Thiago Camargo, do Sebrae do Rio Grande do Sul.

A rapadura representa 25% da economia do município de Santo Antônio da Patrulha.

“Aqui na zona rural do município vivem 8500 pessoas. A principal atividade agrícola é a plantação de arroz. Mais de 150 famílias vivem do cultivo da cana de açúcar. Elas fornecem o melado para vinte fábricas de rapadura”, conta Gustavo Gonçalves, de Santo Antônio da Patrulha, no RS.

João Batista é um dos cinco produtores rurais que possuem licença ambiental e certificação da vigilância sanitária. Ele produz duzentos litros de melado por dia, num local limpo e higiênico.

O João Batista vende toda produção para esta fábrica de rapadura, uma das seis que participam do projeto. A empresa é familiar, tocada pelo “seu” Rubens, a mulher dele Dona Nelci de Souza e pela filha Taís. Antes de escolher um fornecedor de melado, a família avalia o engenho.

“Primeiro a gente vai lá, verifica o engenho do produtor, vê se ele tem boas práticas de fabricação”, diz Taís Schuler de Souza, empresária.

Com a chegada do Sebrae tudo mudou. Houve a aproximação entre produtores e bancos. E com o projeto, foram concedidos financiamentos especiais para a reforma ou construção de engenhos.

E a vigilância sanitária chegou para orientar os produtores.Colaborando, indicando o que era preciso ser feito, acompanhando essas obras, e tudo mais para posterior liberação do alvará sanitário.

O projeto melhorou as condições de trabalho. A rede de distribuição de energia elétrica na zona rural foi ampliada. E agora é a eletricidade que move o equipamento e moe a cana.

E o segredo da rapadura de boa qualidade está na cana de açúcar.
Em uma fábrica, são feitas seis toneladas de rapadura por mês, de 12 tipos diferentes. E a empresa aproveitou os cursos do Sebrae para capacitar os funcionários. Todo colaborador antes de começar a trabalhar, passa por treinamento.

“Aprende a usar os equipamentos, ver como é feito todo o processo do manuseio da rapadura”, conta Nelci Schuler de Souza, empresária do ramo.

Rapadura muita gente faz. Mas, para atender ao gosto do consumidor, a fábrica da família inovou! E lançou no mercado uma rapadura diferente!

Muita gente gosta de comer o doce quente, assim que sai do tacho. Para ajudar o cliente a recriar essa experiência em casa, a empresa lançou uma rapadura especial. É só colocar no micro-ondas por 1 minuto e 30 segundos. O doce sai do forno muito quente e bem molinho. Essa invenção é um sucesso aqui no sul”, garante Gustavo Gonçalves.

A rapadura de microondas aumentou o faturamento da empresa.

“Está sendo a mais procurada no comércio, porque ela tem um sabor diferenciado, completa Nelci.

“Essa rapadura de microondas já representa prá nós 20% do nosso faturamento”, comemora Taís Schuler de Souza.

Alexandra Kramer é uma consumidora que levou pra casa a novidade.

“Eu estava no mercado, fui fazer compras e vi. Falei bom, vou provar, vou ver qual é, comprei e trouxe. - ficou muito curiosa? Muito curiosa, prá saber, como era. De microondas, nunca tinha visto”, conta Alexandra Kramer.

Um minuto e meio depois, a surpresa!

“É muito boa, muito boa mesmo. Tem que começar a comer mais ela do que as outras!”, completa.

“A inovação na indústria é o essencial pra crescer. Tem que sempre ta se atualizando e inventando coisas assim pra melhorar”, garante Nelci.
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