Empreendedorismo - Jovens já pensam em montar o próprio negócio durante a faculdade.
Brasil é o terceiro país do mundo com maior número de jovens empreendedores. Guilherme Afonso abriu a própria academia e criou diferenciais. Já Lucas de Abreu começou o próprio negócio aos 20 anos.
Empreendedorismo entre jovens é um dos que mais cresce no Brasil.

Jovens empresários! Mesmo durante a faculdade, os estudantes já pensam em empreender! E eles aproveitam a experiência do curso para montar o próprio negócio.

O Brasil é o terceiro país do mundo com maior número de jovens empreendedores. Eles representam 25% do total dos novos empresários brasileiros.

O empresário Guilherme Afonso é um deles. Desde o tempo da faculdade de educação física, já pensava em montar um negócio próprio. Depois que se formou, abriu uma academia.

Mas, ele acrescentou alguns diferenciais. No espaço, a música não é alta e não há fila para se usar os aparelhos.

“As academias estão inchadas, principalmente no horário de pico. Eu tentei, ao mesmo tempo, vendo as dificuldades do mercado, tentar solucionar essas dificuldades que as academias têm, num ambiente mais reservado, com um público mais exigente”, conta Guilherme.

O jovem empresário investiu R$ 50 mil para começar o negócio. Ele reformou o espaço e comprou equipamentos. Foi um início bem difícil.

“Começou com uma ideia, não tinha dinheiro nenhum. Então o principal foi a coragem de entrar num financiamento, de conseguir o dinheiro para montar a academia”, revela Guilherme Afonso.

Hoje, ele tem 40 alunos e todos recebem atendimento individual.

As mensalidades variam de R$ 87, para uma hora de exercícios por semana, a R$ 480 para cinco horas semanais.

“A diferença que tem para as outras é o acompanhamento que a gente tem durante as atividades, até porque, se a gente fizer errado, a gente pode ter um problema sério de saúde depois”, afirma o cliente Otto Blast.

Para a aluna Bruna Soares Migliani, o atendimento individual e o ambiente tranquilo fazem a diferença. “Eu prefiro porque eu não gosto da agitação da academia. Era um dos motivos de eu não fazer”, diz.

O empresário Lucas de Abreu é outro jovem empreendedor. Ele montou uma empresa que faz projetos ambientais para residências e condomínios.

Aos 20 anos, ele abriu o próprio negócio, quando ainda cursava o segundo ano de administração pública. “A gente trabalha com projetos de economia de água, economia de energia, implantação de coleta seletiva e desenvolvimento de áreas verdes em geral”, revela o jovem empresário.

Ele investiu R$ 12 mil para começar o negócio. Lucas comprou computadores, móveis e montou um site.

“A gente passou um período grande mais de adaptação do que ganhos mesmo e a gente tava numa fase em que a gente tava desenvolvendo projetos basicamente a custo para poder mostrar às pessoas que a gente tinha capacidade”, conta o jovem.

Lucas de Abreu também percebeu que, para convencer os clientes, era preciso ter um marketing eficiente. Aos poucos, a empresa ganhou mercado e dinheiro. Hoje, atende a quatro clientes por mês.

“Se você for bem objetivo, eficiente e eficaz na sua fala, eu acho que tende a ser muito produtivo. Tem de ser extremamente comercial”, afirma ele.

Um condomínio encomendou um projeto de coleta seletiva. O material é mandado para cooperativas de reciclagem.

“Se a gente encontra uma variedade muito grande de materiais, a gente tenta destinar cada material para uma cooperativa que vai destinar esse material da melhor forma possível”, explica Lucas.

Embora a empresa faça projetos de preservação ambiental, o apelo principal é oferecer retorno financeiro para os clientes. É o caso dos moradores de um condomínio que acham que estão gastando muito com as contas de água e luz. A empresa cobra por projeto entre R$ 3 mil e R$ 6 mil, mas garante: é um dinheiro que volta, em pouco tempo, em forma de economia!

A moradora Juliana Furlan foi a primeira a apostar na idéia. Com a orientação do empresário Lucas de Abreu, ela adotou em seu apartamento medidas simples, mas eficientes. Foram instalados sistemas para redução de água nas torneiras, nas descargas e no chuveiro e toda a iluminação do apartamento foi substituída por lâmpadas econômicas...

“Sempre que tem alguma visita, é falado, são percebidas essas modificações”, diz Juliana. Tanto como um modelo de conscientização e, claro, economicamente. O bolso, com certeza, sentiu essas diferenças.

Resultado: economia de 30 % na conta de energia elétrica. O apartamento virou modelo para outros moradores. E um cartão de visita para um jovem empresário, no moderno segmento da sustentabilidade!

“Eu vejo muito esse segmento como uma necessidade de mudança. Mas existe também uma sensibilidade das pessoas hoje em dia perceberem que você implantar questões de eficiência energética no seu prédio tem um apelo muito grande, tanto na visibilidade de fazer a diferença quanto no retorno que esse investimento pode trazer”, afirma Lucas.

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