Entretenimento - Histórias Infantis.
por: sobr:. Luiz Carlos Sales


Aos pais
A importância da história infantil

Dedico esta página a todas as crianças e aos adultos que ainda têm um pouco de criança dentro de si. Quero também prestar homenagem aos professores, esses profissionais admiráveis, que nos auxiliam no processo de desenvolvimento intelectual e moral dos nossos filhos, e a quem tanto devemos por nossa própria educação. Altruístas, eles compartilham conosco todo seu conhecimento. Deus os abençoe.
Quando minhas irmãs e eu éramos crianças, adorávamos as histórias que mamãe contava. Sentada em uma cadeira no nosso quarto e com um livro nas mãos, ela narrava tudo com paixão, dando vida aos personagens. Sempre atentos, nós segurávamos nossas cobertas, prontos para cobrir a cabeça tão logo o vilão entrava em cena. Depois, dormíamos e sonhávamos com aquele mundo mágico.


Nunca me esqueço do caminho tortuoso em meio ao mato dos terrenos baldios e da pequena ponte sobre o rio, trajeto entre a nossa casa e a escola onde estudávamos. Quantas vezes alguns colegas juravam ter visto duendes sentados nos galhos das árvores, pequeninas fadas dançando sobre as flores do mato, bichos medonhos ou mesmo bruxas e bruxos a ameaçá-los. Nessas horas, bastava um grito e todos saíam correndo.

Algumas dessas histórias passavam do campo da fantasia para o da verdade presumida. Recordo-me de três muito engraçadas: do duende azul que se apaixonara por uma professora e sempre a seguia até próximo da escola; da pequenina fada bailarina que havia pousado nas mãos de uma menina, quando ela colhia uma flor do mato; e do bruxo horrível, por quem um menino dizia ser perseguido.

Quando alguém pedia àquela professora para falar sobre o assunto, ela, muito séria, contava tudo com detalhes; quanto à menina, sempre emocionada, jurava ser verdade e chorava quando não lhe dávamos crédito; o menino, por sua vez, alegando ter medo, falava pouco sobre o bruxo.


Certo dia a professora não foi mais dar aula e logo se espalhou a notícia de que ela não teria resistido aos encantos do duende e fugira com ele. Anos depois, descobrimos que, na verdade, ela havia se casado com um homem baixinho, quase um anão, e vivia muito feliz numa cidade próxima, onde continuava lecionando.
A menina cresceu, tornou-se uma exímia bailarina e também excelente pintora e ilustradora de livros infantis. Na pintura, sua paixão, até hoje, são as borboletas.
Quanto ao menino, bem... dele, nós nunca duvidamos. O bruxo era seu vizinho, um homem mal humorado e anti-social, mais feio do que o capeta chupando limão e fazendo careta.

No livro que estou apresentando, o primeiro de uma série de histórias infantis, procuro resgatar um pouco daquele tempo, quando as imagens eram formadas no consciente das crianças, por meio da imaginação, incentivada pela voz do contador de histórias. Pergunte a uma criança se ela quer ouvir uma história, pergunte! Certamente a resposta será um sonoro: SIM, QUERO! Nós é que deixamos essa prática de lado, alegando falta de tempo, de disposição, etc. É mais fácil, mais confortável, deixá-las assistir à televisão até adormecerem...

L. C. Sales

Clique no link pps acima p/ ver as história.

fonte: http://www.contoseencantos.com.br/pais.php
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