Empreendedor individual - Programa formaliza 450 mil empreendedores individuais no Brasil.
Quem trabalha como artesão ou costureira, por exemplo, pode ter CNPJ e nota fiscal. Toda documentação garante um faturamento maior.
Programa formaliza 450 mil empreendedores individuais no Brasil.

Quem trabalha como artesão ou costureira, por exemplo, pode ter CNPJ e nota fiscal. Toda documentação garante um faturamento maior.

Os empreendedores individuais podem agora formalizar o próprio negócio. Quem trabalha como artesão ou costureira, por exemplo, pode ter CNPJ e nota fiscal. Toda documentação garante um faturamento maior.

A informalidade começa a diminuir no Brasil. Com a Lei do Microempreendedor Individual, 450 mil pessoas já regularizaram suas atividades. Ainda faltam nove milhões e meio. São chaveiros, jardineiros, eletricistas. Profissionais que atuam em mais de 400 atividades e não têm documentação.

Saiba mais sobre os projetos do Sebrae

Só no Paraná são 565 mil empresários informais. O projeto já legalizou a situação de 30 mil empreendedores e quer regularizar mais 20 mil até o fim deste ano. Em cascavel, no oeste do estado, existem vários exemplos de sucesso.

O artesão Celso Almeida é um deles. O talento para fazer calçados e cintos de couro finalmente gera dinheiro.

“Nós gostamos de falar que essa é a oportunidade para o empreendedor conquistar a sua cidadania empresarial. Se ele trabalha há tanto tempo como informal, por que não conquistar capacidade para negociar como as demais empresas que trabalham na formalidade?”, ressalta a consultora do Sebrae do Paraná Danieli Doneda.

Celso Almeida produz 25 cintos e 20 pares de calçados por semana. Os modelos variam conforme a estação do ano. Há sandálias para os meses quentes e chinelos que protegem os pés no inverno. “Observando as coisas que as pessoas usam a gente vai tendo idéias e criando as coisas da gente”, diz Almeida.

Com a formalização, o empresário fez os cursos de gestão do Sebrae. Um deles explica a fórmula para calcular o preço de venda dos produtos.

“Somando todos os custos e colocando em cima uma porcentagem que me dê o retorno do que eu invisto”, explica o empreendedor.

O Sebrae ensinou outra lição valiosa: estudar o mercado. Conhecer a necessidade do cliente é fundamental.

O artesão Celso fabricava muitas bolsas de couro. E pouca gente comprava. O empresário Celso fez os cálculos e viu que seria possível aproveitar melhor a matéria-prima. Com 60 metros de couro dá para fazer 100 bolsas ou 200 pares de chinelos. Um produto que tem clientela garantida.

“Chinelo é uma necessidade que todos têm, seja para o lazer ou para ficar em casa. A gente vende mais chinelo do que bolsa”, conta.

Empreendedor individual é aquele que fatura R$ 36 mil por ano, tem apenas um funcionário e não é sócio de outras empresas.

A formalização pode ser feita pela internet, no endereço www.portaldoempreendedor. gov.br. Um contador pode fazer o cadastramento de graça. O site tem uma lista dos profissionais que prestam o serviço na sua cidade.

O empresário formalizado tem direito aos benefícios da Previdência Social e pode comprovar a renda. Isso facilita o acesso a empréstimos bancários. E ter um CNPJ faz toda diferença na hora de prestar serviço para grandes empresas.

Essas pessoas que trabalham na informalidade e que na maioria das vezes têm uma qualidade de mão-de-obra e de serviço muito boa, não conseguem vender ou negociar com demais empresas – sejam empresas maiores ou até mesmo entidades públicas - por não conseguir justificar formalmente o seu negócio.

Elenice Bavaresco Brecher trabalhou durante 22 anos em um ateliê de moda e saiu para montar a própria oficina de costura.

“Eu mexo com roupas de alta costura. Roupas de festa, vestido para damas de honra ou para formaturas e casamentos”, conta.

A costureira atende até sete clientes por mês. Os modelos custam entre R$ 800 e R$ 1500. Ela aprendeu a gerenciar o negócio com os cursos do Sebrae.

“Eu entendia de modelar, cortar, montar. A parte de administração eu não tinha noção. A partir daí, o Sebrae conseguiu os cursos e eu estou procurando mais entendimento para saber administrar meu negócio”, afirma.

O ateliê de Elenice Brecher está em obras. Lá também vai funcionar uma loja, para vender e alugar vestidos.

“O movimento promete. Os clientes já estavam vindo. O espaço já estava pequeno, então agora estamos ampliando bem o negócio”, revela.

Os novos empresários são acompanhados de perto pelo Sebrae. É uma estratégia para garantir que a formalização coloque o negócio no rumo certo.

“Ele tem um acompanhamento durante um ano, pós-formalização, se fortalecendo com capacitação de mão de obra e gestão da sua empresa, se tornando a cada dia mais sustentável. E a partir desse primeiro ano, ele terá todas as condições para ser realmente um empresário de sucesso”, aposta a consultora do Sebrae.
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